Produção de palmito concilia renda com preservação ambiental no ES

 

Do coquinho da planta são extraídos suco e polpa.
Produtor colhe da palmeira cerca de 20 toneladas de coquinho por ano.

Do Globo Rural

O agricultor Pedro Bortoletti, de Rio Novo do Sul, no Espírito Santo, cultiva palmito jussara, uma palmeira que corre o risco de desaparecer do estado. Do coquinho da planta são extraídos suco e polpa. O cultivo é feito conciliando desenvolvimento econômico e preservação ambiental. O produtor colhe da palmeira cerca de 20 toneladas de coquinho por ano.
“Uma palmeira em pé oferece uma média de R$ 20 por ano para o produtor com a produção de coquinho. Se cortar o palmito, ele matou a palmeira e tira uma média de apenas R$ 10”, calcula o biólogo Elimar Rabelo.
Os frutos colhidos são matéria prima para a fabricação da polpa que é vendida no Espírito Santo e no Rio de Janeiro. “Dá um retorno bom. A gente consegue manter os filhos estudando”, diz a agricultora Mercedes Bortoletti.
As primeiras palmeiras foram plantadas há 30 anos. “A gente não ganha muito dinheiro, mas dá para sobreviver tranquilamente. Temos uma vida digna e um produto sustentável”, diz Bortoletti.
O quilo da polpa é vendido por R$ 3.