Matéria da Veja cai como bomba no PT

 

JORNAL A REGIÃO

A edição da revista Veja deste final de semana traz uma matéria que caiu como uma bomba no colo do PT, do governador de Rui Costa e de seus homens de confiança. A Veja dissecou o escândalo da fraude com respiradores na pandemia, trazendo novos fatos e documentos irrefutáveis.

O mais bombástico é a nota de empenho emitida pelo Consórcio Nordeste quando Rui Costa era presidente e seu homem de confiança, Carlos Gabas, ex-ministro de Lula, secretário. A nota confirma o pagamento e declara que os respiradores foram recebidos e entregues aos governadores, “aceitos em perfeitas condições”.

Só que nenhum respirador foi entregue. A fraude só serviu para distribuir propina para os amigos do governador Cleber Isaac e Fernando Galante. Para o primeiro foram R$ 3 milhões referente a uma "consultoria" falsa. Para Galante, R$ 9 milhões pagos através de uma Gespar Administração de Bens, que emitiu só duas notas fiscais na vida.

Cristiana Taddeo, dona da loja de produtos de maconha contratada pela turma de Lula, contou tudo em depoimento à Polícia Federal, já tinha dito que o então secretário da Casa Civil de Rui Costa, Bruno Dausler, pediu que ela superfaturasse o preço para pagar as propinas. O pagamento foi feito antes de existir um contrato.

A revista Veja teve acesso às mensagens, notas fiscais fraudadas, depoimentos na Justiça e até aos recibos de propina, que publicou, como este que pagou os R$ 48 milhões alegando que os respiradores foram entregues e em perfeitas condições. A propina para Isaac e Galante foi de 25% do total da compra fantasma.

Cristiana Taddeo afirmou à Veja que agiu de boa-fé e foi enganada pelos amigos do governador. Ela está colaborando com a Justiça, num inquérito que está sob sigilo, e já devolveu a parte do dinheiro que havia ficado com ela, R$ 10 milhões de reais. Hoje tem medo de ser morta e se esconde.

Não se sabe quantas pessoas morreram por falta dos respiradores fantasmas, mas é óbvia a culpa do governador Rui Costa, de Carlos Gabas, de Bruno Dausler e dos "consultores". Todos foram indiciados pela CPI da Assembleia do Rio Grande do Norte mas, até o momento, ninguém foi preso. Vale ler a matéria completa na Veja.