MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 31 de março de 2016

Comissão convida ministro da Justiça para explicar declarações sobre PF


Aragão disse a jornal que, 'se cheirar vazamento', equipe será trocada.
CCJ do Senado ainda não marcou data para ouvir o ministro.

Do G1, em Brasília
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou na sessão desta quinta-feira (31) requerimento de convite para ouvir o ministro da Justiça, Eugênio Aragão. Os senadores querem explicações do ministro sobre declarações que Aragão deu ao jornal "Folha de S.Paulo". Na ocasião, ele disse que não toleraria vazamentos em operações da Polícia Federal e que trocaria a equipe caso "cheirasse" que informações foram vazadas.
Como se trata de um convite, Aragão não é obrigado a comparecer. A CCJ ainda não marcou a data em que deve ouvir o ministro.
Aragão tomou posse no dia 17 de março, no lugar do ministro Wellington Silva, que ficou 11 dias no cargo. Dois dias após assumir o cargo, foi publicada a entrevista na qual ele falou sobre os vazamentos.
A primeira atitude que tomo é: cheirou vazamento de investigação por um agente nosso, a equipe será trocada, toda. Cheirou. Eu não preciso ter prova. A PF está sob nossa supervisão. Se eu tiver um cheiro de vazamento, eu troco a equipe. Agora, quero também que, se a equipe disser 'não fomos nós', que me traga claros elementos de quem vazou", disse.
A declaração repercutiu entre entidades representativas dos policiais federais. O presidente da Associação de Delegados da Polícia Federal (ADPF), Carlos Eduardo Miguel Sobral, disse que a entidade não compactua com vazamentos.
"Nós lamentamos profundamente as frases do ministro da Justiça, que disse que trocará a equipe da investigação Lava Jato sem qualquer prova, sem qualquer apuração, sem qualquer indício de que há vazamento”, afirmou Sobral na ocasião.

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