Segundo pasta, foram registrados mais de 2 mil suspeitas de zika na capital.
Número de grávidas com vírus passa de 50.
Manaus continua sem caso confirmado de microcefalia causado pelo vírus
da zika. O informe epidemiológico do Centro de Operações Conjuntas em
Saúde (Ciocs) divulgado nesta quarta-feira (30) pela Secretaria
Municipal de Saúde (Semsa) apontou registros de 2.029 pessoas
notificadas pela doença na capital, com 297 confirmações e 637 casos
descartados, estando ainda 1.095 pessoas em investigação, sendo 178
grávidas.
“Temos 51 grávidas confirmadas com zika vírus, que estamos monitorando
de forma prioritária, acompanhando a gravidez com os médicos até o
nascimento do bebê, e com a supervisão do pediatra. O fato da mãe ter
zika não significa que o bebê tenha microcefalia. No total tínhamos 364
gestantes notificadas, mas 135 já foram descartadas. Um caso de
microcefalia foi descartado e estamos investigando ainda sete bebês”,
informou Homero de Miranda Leão, secretário de Saúde da capital.
Homero ressaltou que nenhuma infecção tem 100% de possibilidade de transmissão para o feto durante a gravidez, como do zika também não. “E quando há infecção no feto, elas não se manifestam da mesma forma. Por ser um assunto novo, não existe como afirmar qual é a taxa de transmissão e qual a chance do feto desenvolver a microcefalia”, declarou.
O informe epidemiológico divulgado pela Semsa também apontou que das 3.924 denúncias feitas pela população pelo telefone 0800 280 8280 (Disque Saúde), 3.557 locais já foram vistoriados pelos agentes de endemias.
Atendimento especial
Homero de Miranda Leão Neto lembrou, ainda, que a Semsa tem um protocolo de atendimento especial com acompanhamento de todos os casos suspeitos de zika. Mesmo sem a confirmação da doença, cada caso está sendo acompanhado individualmente pelos profissionais de saúde. “O objetivo é evitar uma epidemia da doença, enfocando principalmente na prevenção à infecção pelo zika vírus em grávidas”, afirmou.
A meta, segundo o secretário, é permitir que os pacientes, principalmente mulheres grávidas, recebam atendimento médico e laboratorial o mais rápido possível, além de possibilitar o início imediato das ações dos agentes de endemias na eliminação de focos do mosquito na área onde o caso foi notificado.
De acordo com o fluxograma da Semsa, as gestantes que forem atendidas nas Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSFs) ou em Unidades Básicas de Saúde (UBSs), e que apresentarem sintomas para a doença, serão encaminhadas de forma imediata para 15 unidades de referência para atendimento com um médico obstetra, distribuídas nos Distritos de Saúde Sul, Leste, Oeste e Norte.
Logo após o primeiro atendimento médico em qualquer Unidade Básica de Saúde ou nas unidades da rede privada, o profissional de saúde deve realizar de forma imediata a notificação do caso ao Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs), que inicia os procedimentos para investigação epidemiológica e bloqueio mecânico/químico. Esse trabalho consiste na eliminação de locais criadouros do mosquito Aedes num raio de 300 metros em torno do local onde houve registro de casos suspeitos, associados à aplicação de inseticida para eliminação do mosquito Aedes aegypti na fase alada.
De acordo com a diretora do Departamento de Vigilância Ambiental e Epidemiológica (Devae) da Semsa, Angélica Tavares, a Vigilância também realiza a investigação de cada caso notificado com uma equipe de profissionais que acompanha o paciente em sua residência para verificar o fluxo de atendimento e os possíveis riscos existentes. Para a realização dos exames laboratoriais, quando necessário, os profissionais do Devae buscam o paciente em sua residência para que realize a coleta de material.
Grávidas
No caso de mulheres grávidas atendidas nas UBSs com sintomas de zika vírus, além da notificação, a investigação e o bloqueio químico e mecânico, os procedimentos são mais específicos. Após o primeiro atendimento, o profissional de saúde agenda, por telefone, diretamente com o diretor de uma das 15 UBSs de referência, uma consulta com médico obstetra, de preferência para o dia seguinte, quando são solicitados os exames específicos como a ultrassonografia.
“As UBSs de referência estão monitorando a gestante durante toda a gravidez, até ser descartada ou confirmada a suspeita de microcefalia ou outras complicações. Quando não há confirmação, a paciente deve retornar a UBS do primeiro atendimento para continuar o pré-natal normalmente. No caso de suspeita da doença permanecer, a paciente continua sendo acompanhada pelo profissional especialista até próximo do final da gestação e em seguida é encaminhada para um ambulatório de alto risco para continuar o tratamento”, explicou Angélica Tavares.
Homero ressaltou que nenhuma infecção tem 100% de possibilidade de transmissão para o feto durante a gravidez, como do zika também não. “E quando há infecção no feto, elas não se manifestam da mesma forma. Por ser um assunto novo, não existe como afirmar qual é a taxa de transmissão e qual a chance do feto desenvolver a microcefalia”, declarou.
O informe epidemiológico divulgado pela Semsa também apontou que das 3.924 denúncias feitas pela população pelo telefone 0800 280 8280 (Disque Saúde), 3.557 locais já foram vistoriados pelos agentes de endemias.
Atendimento especial
Homero de Miranda Leão Neto lembrou, ainda, que a Semsa tem um protocolo de atendimento especial com acompanhamento de todos os casos suspeitos de zika. Mesmo sem a confirmação da doença, cada caso está sendo acompanhado individualmente pelos profissionais de saúde. “O objetivo é evitar uma epidemia da doença, enfocando principalmente na prevenção à infecção pelo zika vírus em grávidas”, afirmou.
A meta, segundo o secretário, é permitir que os pacientes, principalmente mulheres grávidas, recebam atendimento médico e laboratorial o mais rápido possível, além de possibilitar o início imediato das ações dos agentes de endemias na eliminação de focos do mosquito na área onde o caso foi notificado.
De acordo com o fluxograma da Semsa, as gestantes que forem atendidas nas Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSFs) ou em Unidades Básicas de Saúde (UBSs), e que apresentarem sintomas para a doença, serão encaminhadas de forma imediata para 15 unidades de referência para atendimento com um médico obstetra, distribuídas nos Distritos de Saúde Sul, Leste, Oeste e Norte.
Logo após o primeiro atendimento médico em qualquer Unidade Básica de Saúde ou nas unidades da rede privada, o profissional de saúde deve realizar de forma imediata a notificação do caso ao Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs), que inicia os procedimentos para investigação epidemiológica e bloqueio mecânico/químico. Esse trabalho consiste na eliminação de locais criadouros do mosquito Aedes num raio de 300 metros em torno do local onde houve registro de casos suspeitos, associados à aplicação de inseticida para eliminação do mosquito Aedes aegypti na fase alada.
De acordo com a diretora do Departamento de Vigilância Ambiental e Epidemiológica (Devae) da Semsa, Angélica Tavares, a Vigilância também realiza a investigação de cada caso notificado com uma equipe de profissionais que acompanha o paciente em sua residência para verificar o fluxo de atendimento e os possíveis riscos existentes. Para a realização dos exames laboratoriais, quando necessário, os profissionais do Devae buscam o paciente em sua residência para que realize a coleta de material.
Grávidas
No caso de mulheres grávidas atendidas nas UBSs com sintomas de zika vírus, além da notificação, a investigação e o bloqueio químico e mecânico, os procedimentos são mais específicos. Após o primeiro atendimento, o profissional de saúde agenda, por telefone, diretamente com o diretor de uma das 15 UBSs de referência, uma consulta com médico obstetra, de preferência para o dia seguinte, quando são solicitados os exames específicos como a ultrassonografia.
“As UBSs de referência estão monitorando a gestante durante toda a gravidez, até ser descartada ou confirmada a suspeita de microcefalia ou outras complicações. Quando não há confirmação, a paciente deve retornar a UBS do primeiro atendimento para continuar o pré-natal normalmente. No caso de suspeita da doença permanecer, a paciente continua sendo acompanhada pelo profissional especialista até próximo do final da gestação e em seguida é encaminhada para um ambulatório de alto risco para continuar o tratamento”, explicou Angélica Tavares.
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