Aragão disse a jornal que, 'se cheirar vazamento', equipe será trocada.
CCJ do Senado ainda não marcou data para ouvir o ministro.
Como se trata de um convite, Aragão não é obrigado a comparecer. A CCJ ainda não marcou a data em que deve ouvir o ministro.
Aragão tomou posse no dia 17 de março, no lugar do ministro Wellington Silva, que ficou 11 dias no cargo. Dois dias após assumir o cargo, foi publicada a entrevista na qual ele falou sobre os vazamentos.
A primeira atitude que tomo é: cheirou vazamento de investigação por um agente nosso, a equipe será trocada, toda. Cheirou. Eu não preciso ter prova. A PF está sob nossa supervisão. Se eu tiver um cheiro de vazamento, eu troco a equipe. Agora, quero também que, se a equipe disser 'não fomos nós', que me traga claros elementos de quem vazou", disse.
A declaração repercutiu entre entidades representativas dos policiais federais. O presidente da Associação de Delegados da Polícia Federal (ADPF), Carlos Eduardo Miguel Sobral, disse que a entidade não compactua com vazamentos.
"Nós lamentamos profundamente as frases do ministro da Justiça, que disse que trocará a equipe da investigação Lava Jato sem qualquer prova, sem qualquer apuração, sem qualquer indício de que há vazamento”, afirmou Sobral na ocasião.
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