Gerador não ligou imediatamente durante apagão, na tarde de segunda-feira.
Médicos e enfermeiros mantiveram pacientes com respiração manual.
Os aparelhos da unidade ficaram desligados por dez minutos. Segundo a polícia, a situação colocou em risco a vida dos pacientes. Segundo o delegado Waldir Soares, responsável pelas investigações, a bateria que faz o gerador funcionar estava com carga insuficiente para fazê-lo ligar automaticamente. Foi preciso substituir a peça para que a energia fosse reestabelecida.
Porém, o delegado responsável questiona a justificativa do hospital. “A empresa que administra a UTI apresentou um contrato que mostra uma cláusula que diz que a responsabilidade pelo fornecimento de energia para a UTI é do próprio hospital. Dessa forma, a unidade de saúde não pode se eximir das responsabilidades do ocorrido”, explicou. Ainda segundo o delegado Waldir Soares, o chefe de manutenção e o diretor do hospital devem ser chamados para prestar depoimentos ainda nesta semana.
Segundo a Companhia Energética do Estado de Goiás (Celg), o problema na distribuição de energia que afetou o hospital foi provocado por uma falha nos transformadores de uma das subestações. Cerca de 185 mil consumidores ficaram sem o serviço durante 1h30 de segunda-feira.
Médicos tiveram que manter ventilação manual em pacientes da UTI (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
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