MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Polícia investiga falta de energia que afetou UTI de hospital em Goiânia


Gerador não ligou imediatamente durante apagão, na tarde de segunda-feira.
Médicos e enfermeiros mantiveram pacientes com respiração manual.

Do G1 GO, com informações da TV Anhanguera

A polícia está investigando a responsabilidade pela falta de energia que afetou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular de Goiânia na tarde de segunda-feira (3). Durante o apagão, que atingiu setores como Pedro Ludovico, Bueno e Bela Vista, onde fica a unidade de saúde, os geradores não ligaram automaticamente, como deveria acontecer.
Os aparelhos da unidade ficaram desligados por dez minutos. Segundo a polícia, a situação colocou em risco a vida dos pacientes. Segundo o delegado Waldir Soares, responsável pelas investigações, a bateria que faz o gerador funcionar estava com carga insuficiente para fazê-lo ligar automaticamente. Foi preciso substituir a peça para que a energia fosse reestabelecida.

Durante esse período sem luz, médicos e enfermeiros entubaram os pacientes e fizeram ventilação manual, como mostra um vídeo feito pelos próprios funcionários . O diretor do hospital não quis gravar entrevista, mas explicou que a UTI é terceirizada e que a empresa contratada é a responsável pela manutenção do gerador. A unidade de saúde também não informou se houve uma piora no quadro de saúde durante o tempo em que os aparelhos ficaram desligados.
Porém, o delegado responsável questiona a justificativa do hospital. “A empresa que administra a UTI apresentou um contrato que mostra uma cláusula que diz que a responsabilidade pelo fornecimento de energia para a UTI é do próprio hospital. Dessa forma, a unidade de saúde não pode se eximir das responsabilidades do ocorrido”, explicou. Ainda segundo o delegado Waldir Soares, o chefe de manutenção e o diretor do hospital devem ser chamados para prestar depoimentos ainda nesta semana.
Segundo a Companhia Energética do Estado de Goiás (Celg), o problema na distribuição de energia que afetou o hospital foi provocado por uma falha nos transformadores de uma das subestações. Cerca de 185 mil consumidores ficaram sem o serviço durante 1h30 de segunda-feira.
Médicos tiveram que manter ventilação manual em pacientes da UTI, em Goiás (Foto: Reprodução/Tv Anhanguera)Médicos tiveram que manter ventilação manual em pacientes da UTI (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

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