Novo edital licitatório para contratar empresa deve ser lançado em 120 dias.
Construção iniciada há 30 anos tem cerca de 19 mil metros quadrados.
“Se o estado não cumprir essa obrigação, a Justiça tem meios coercitivos para tanto”, afirmou o procurador do Ministério Público Federal (MPF), Marco Antônio Barbosa. Entre as medidas a serem tomadas, o procurador citou a aplicação de multa pessoal para o gestor público e para o estado. “Em último caso até prisão civil alguns juízes admitem”, completou.
"O estado apenas apresentou defesa, alegando que o prazo fixado pelo juiz de 60 dias é um prazo muito curto para se iniciar um procedimento licitatório. E nós acreditamos que 60 dias é um prazo razoável de se iniciar o procedimento licitatório, ou ao menos a sua fase interna", avaliou o procurador.
O último laudo do Crea, divulgado em 2011, apontou que a estrutura está em grande parte implantada. “Ela [a estrutura] é reaproveitável sim. Dependendo do uso do proprietário, que é o governo do estado de Mato Grosso, for dar a estrutura, ela tem que se adequar da melhor maneira", explicou o engenheiro do Crea, Arquimedes Lima Neto. O órgão também afirma que esta é a maior obra parada do estado.
O presidente da MT PAR se defendeu alegando que o projeto precisou passar por readequação e o novo projeto seria de um hospital materno infantil. Segundo Cézar Zílio, em um prazo de 45 dias essas mudanças devem ser finalizadas. "Temos uma previsão que após vencida todas essas etapas, que acreditamos durar em torno de 120 dias, podemos enfim lançar o edital de licitação e retomar as obras do Hospital Central de Cuiabá", conclui Zílio.
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