MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Pular café da manhã amplia risco de infarto no homem

A TARDE
  • Joá Souza | Ag. A TARDE
    Homens que não fazem desjejum levam vida mais corrida e estressante
Os homens que não tomam café da manhã têm maior risco de sofrer um ataque cardíaco, revelou uma pesquisa realizada com 27 mil homens  nos Estados Unidos. O estudo mostrou que aqueles que não comiam nada pela manhã tinham 27% mais chances de ter um ataque do coração, ou morrer por doença coronária, do que os que faziam o desjejum.
Os homens, entre 45 e 82 anos, participaram da pesquisa sobre alimentação, que registrou os resultados ao longo dos anos de  1992 a 2008. Segundo o estudo, os homens que não fazem a primeira refeição tendem a ser mais jovens e a ter "mais probabilidades de ser fumantes, trabalham em tempo integral, são solteiros, menos ativos fisicamente e mais consumidores de álcool" do que o restante.
"Pular o café da manhã pode levar a um ou mais fatores de risco, como obesidade, pressão arterial alta, colesterol alto e diabetes, que, por sua vez, podem levar - com o tempo -  a um ataque cardíaco", disse Leah Cahill, principal autor do estudo e pesquisador da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard.
Os homens que disseram tomar café da manhã também comiam mais por dia do que os que tinham o hábito contrário, o que sugere que as pessoas que omitem a primeira refeição não compensam mais tarde.
No estudo, 97% dos homens que participaram eram brancos e de ascendência europeia. Os pesquisadores disseram que os resultados podem ser aplicados a outras origens. "Não se deve pular o café da manhã. Tomar café está associado a um menor risco de ataque cardíaco", afirmou.
Risco de suicídio
Beber de duas até quatro xícaras de café por dia pode reduzir o risco de suicídio tanto em homens quanto em mulheres em até 50%, conclui pesquisa da Escola de Saúde Pública de Harvard.
O estudo investigou os hábitos de ingestão de cafeína de 200 mil pessoas, entre os que consumiam café descafeinado, ou café comum nas mais variadas quantidades, ou que simplesmente não tomavam a bebida. Também foi medido o consumo de cafeína, como por meio de chocolates, chás e refrigerantes.
A cafeína estimula o sistema nervoso central e pode agir como um antidepressivo leve, aumentando a produção de neurotransmissores responsáveis pelo bem-estar.

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