Fila de caminhões é uma cena comum nos armazéns durante a safra.
Este ano, o clima complicou ainda mais a situação.
Antes de armazenar o milho, é preciso secar o grão para que ele não perca qualidade. O problema é que o cereal colhido neste início de safra está muito úmido.
Em alguns casos é preciso esperar o dobro de tempo para secar e com isso, as filas nos armazéns aumentam. Alguns motoristas têm esperado até dois dias para descarregar.
Aldaízo Pereira de Oliveira é motorista há 20 anos e reclama que em todo início de colheita, as
longas filas se repetem, mas este ano, a situação está pior.
A região sul do estado colheu até agora 27% da área cultivada com milho.
Em um armazém com capacidade para receber até 2 mil sacas de milho por dia, o administrador Ramão Sanabria explica que a quantidade é suficiente para atender a demanda, mas a alta umidade do milho recém-colhido deixa o recebimento mais lento.
Em outro armazém com capacidade para estocar 20 mil toneladas de milho, 40% do espaço já está ocupado. Quem chega com cargas também precisa ter paciência.
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