Protesto terminou no início da tarde desta terça no Centro de São Paulo.
Ao todo, 97 linhas de ônibus tiveram trajetos alterados, segundo SPTrans.
Terminal Parque Dom Pedro II lotado na manhã desta terça-feira (Foto: Nathália Duarte/G1)
Os manifestantes eram motoristas e cobradores que apóiam uma chapa de oposição à atual presidência do Sindicato dos Motoristas de São Paulo. O ato também contou com a participação de representantes da União Geral dos Trabalhadores. Entre outras reivindicações, o grupo tentava entregar um abaixo-assinado que pede a mudança da lei 13.207, a fim de garantir a presença dos cobradores nos ônibus.
Os terminais só começaram a ser desocupados às 11h50. O ato resultou na formação de longas filas de ônibus no entorno dos terminais. Com isso, o tráfego de veículos de passeio também foi prejudicado a ponto de a CET recomendar aos motoristas que evitassem trafegar pela região central da capital por conta do grande congestionamento.
Após deixarem os terminais, os manifestantes partiram em passeata em direção à Câmara Municipal. Parte do grupo se reuniu na calçada do Viaduto do Chá e outros manifestantes se concentraram em frente à Câmara, no Viaduto Jacareí. A pista da esquerda do viário foi totalmente interditada pela manifestação, na altura da Rua Santo Antônio.
Com faixas, apitos e carro de som, os motoristas e cobradores protestavam contra a atual presidência do sindicato que representa a categoria. Além de reivindicar melhores condições de trabalho, os manifestantes exigiam mudanças na linha de investigação da CPI dos Transportes, que começou os trabalhos na Câmara nesta terça-feira.
O grupo também pedia a adoção da proposta do vereador Ricardo Young, do PPS, que especifica a presença do cobrador nos ônibus. Segundo a CET, os manifestantes começaram a se dispersar do local às 13h30.
Caminhoneiros
Cerca de 50 caminhoneiros bloquearam parcialmente a pista local da Marginal Pinheiros, sentido Rodovia Castello Branco, na manhã desta terça-feira, de acordo com a CET. Durante pouco mais de uma hora, apenas a faixa da esquerda da via ficou liberada para o fluxo de veículos. O bloqueio acontecia próximo à Ponte Eusébio Matoso.
Como consequência do protesto, a Marginal Pinheiros chegou a registrar 15 km de congestionamento na pista expressa. Entre outras reivindicações, os manifestantes protestavam contra a cobrança de pedágio pelo número total de eixos do caminhão, mesmo que eles não estejam sendo utilizados. A pista local da Marginal Pinheiros só foi liberada às 9h20, ainda segundo a CET.
Este foi o segundo dia de protestos da categoria. Nesta segunda-feira, os caminhoneiros bloquearam por horas a Rodovia Castello Branco e parte da Via Anchieta. O grupo só se retirou da Castello após uma ação policial, que cumpria liminar concedida pela Justiça e contou com a utilização de bombas de efeito moral.
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