MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 2 de julho de 2013

Aposentados e pensionistas protestam contra reajuste salarial em Aracaju


Eles participam do 4º ato ‘Acorda Aracaju’ nesta terça-feira (2).
Manifestação ocorre de forma pacífica, diz Polícia Militar.

Do G1 SE

Idosos participam de manifestação em Aracaju (Foto: Marina Fontenele/G1)Idosos participam de manifestação em Aracaju (Foto: Marina Fontenele/G1)
Cerca de 20 representantes da Associação de Aposentados e Pensionistas de Sergipe (Asaprese) foram às ruas nesta terça-feira (2) e estão participando do 4º ato ‘Acorda Aracaju’ protestando contra o reajuste salarial da categoria. Segundo eles, o reajuste da aposentadoria não segue o mesmo valor do salário mínimo e pedem que seja equivalente.
“O nosso reajuste é sempre menor ao do salario mínimo e estamos ganhando cada vez menos. Pedimos que o valor do reajuste seja equivalente ao do salário mínimo e que não retiram os benefícios que já conquistamos. Passamos a vida toda contribuindo com o INSS e agora queremos um salário digno, sem descontos”, apela a secretária da associação, Marli Tereza de Viera, 71 anos.

O vice-presidente Cipriano José Pereira da Costa disse que para os aposentados esta cada vez mais difícil porque o salário não acompanha o valor da inflação. “Daqui a 10 anos, 60% da população do Brasil vai ser idosa e o país não está preparado para isso. Os idosos não têm saúde nem segurança, são desvalorizados”, lamenta.
José Pereira protesta contra o descaso da saúde da segurança dos idosos (Foto: Marina Fontele/G1 )José Pereira protesta contra o descaso da saúde,
da segurança dos idosos (Foto: Marina Fontele/G1 )
Ele disse ainda que os idosos precisam se movimentar e ir às ruas para lutar pelos os seus diretos e pensar no futuro. “Além de nós mesmos, temos que lutar pela qualidade de vida dos nossos filhos e netos que um dia também vão se aposentar”, lembra.

Cerca de 550 manifestantes retornaram às ruas de Aracaju na tarde desta terça-feira (2) para protestar contra o valor da tarifa e qualidade do transporte público. Os motivos das reinvindicações se ampliaram e os sergipanos confeccionaram cartazes em protesto aos custos da Copa do Mundo, problemas no serviço público, corrupção, educação e cidadania.
Passeata percorre Avenida Hermes Fontes (Foto: Marina Fontenele/G1)Passeata percorre Avenida Hermes Fontes (Foto: Marina Fontenele/G1)
A concentração foi realizada na Praça Fausto Cardoso, por volta das 15h, as ruas do Centro da capital já aglomeravam dezenas de pessoas, desde crianças até idosos. De lá, os manifestantes seguem em caminhada pelas avenidas Ivo do Prado, Barão de Maruim e Desembargador Maynard em direção à Prefeitura de Aracaju, no Conjunto Costa e Silva, onde vão protocolar um pedido de audiência pública com o prefeito João Alves Filho.

“O Movimento Não Pago quer continuar a discussão sobre o valor da tarifa de ônibus cobrada em Aracaju e mostrar as irregularidades nas planilhas de custos apresentadas pelos empresários do setor”, afirma um dos coordenadores do movimento, Cleidson Carlos Santos Vieira.

A passeata segue de forma pacífica nas ruas e até o momento nenhuma ocorrência foi registrada. “O grupo está crescendo nas ruas. Todos estão protestando de forma muito bonita, sem violência”, garante o ralações públicas da Polícia Militar, Major Paiva.

Em seguida, o manifesto vai seguir pela avenida Tancredo Neves até o terminal de integração dos ônibus do Distrito Industrial de Aracaju (DIA) onde o professor de Filosofia na Universidade Federal de Sergipe (UFS), Romero Venâncio, vai ministrar uma aula sobre ‘Desobediência Civil e Transporte Público’.

Segundo a organização do Movimento Não Pago, a aula será embaixo do viaduto Jornalista Carvalho Déda onde o tráfego será interrompido temporariamente.
Quarta manifestação em Aracaju tem como ponto de partida a praça Fausto Cardoso  (Foto: Marina Fontele/G1 )Quarta manifestação em Aracaju tem como ponto de partida a praça Fausto Cardoso (Foto: Marina Fontele/G1 )
Os protestos foram iniciados no início de junho em São Paulo e ganharam às ruas de dezenas de cidades do Brasil. O primeiro ato Acorda Aracaju foi realizado no dia 20 de junho reunindo mais de 20 mil pessoas. O segundo protesto ocorreu no dia 26 e levou 10 mil manifestantes às ruas. No dia 28 de junho mais de mil pessoas voltaram e realizaram mais um ato.

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