MEDIÇÃO DE TERRA

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terça-feira, 1 de maio de 2012

Protesto em Sapiranga homenageia mortos durante manifestações no RS


Cerca de 400 pessoas realizaram ato no local onde morreu um sindicalista.
Grupo também lembrou morte de agricultor em desocupação de fazenda.

Maurício Gonçalves Da RBS TV

Manifestantes relembram morte de agricultor e sindicalista (Foto: Alexandre dos Santos/RBS TV)Manifestantes relembram mortes de agricultor e
sindicalista (Foto: Alexandre dos Santos/RBS TV)
Cerca de 400 pessoas ligadas a movimentos sociais realizaram um ato na manhã desta terça-feira (1) no viaduto da ERS-239, em Sapiranga, no Vale do Sinos, a 51 quilômetros de Porto Alegre. O objetivo da ação foi lembrar duas mortes durante manifestações no estado, de um sindicalista e de um agricultor.
No local do protesto, em setembro de 2005, um sindicalista de 31 anos foi morto durante um protesto contra o desemprego. No período, ocorreu uma das piores crises da história do setor calçadista. De acordo com os manifestantes, os nove policiais militares suspeitos não foram julgados.
O ato também lembrou a morte de um agricultor em 2009 durante a desocupação da fazenda Southall em São Gabriel, na Campanha. Policiais militares também são suspeitos do crime.

A manifestação em Sapiranga começou por volta das 9h20. Sindicalistas e grupos ligados a movimentos como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) levaram bandeiras e cartazes de protesto. Uma missa foi realizada em memória às duas vítimas, e artistas locais cantaram músicas ligadas às conquistas trabalhistas e à terra.
As 400 pessoas ocuparam a calçada sob o viaduto Presidente Kennedy. No local. A área, que tem uma cruz em homenagem ao sindicalista morto, se tornou um símbolo para os sindicatos da categoria dos sapateiros.
Cerca de 400 pessoas participaram do ato na ERS-239 (Foto: Alexandre dos Santos/RBS TV)Cerca de 400 pessoas participaram do ato na ERS-239 (Foto: Alexandre dos Santos/RBS TV)
A maior parte dos discursos pediu o julgamento imediato dos policiais acusados de matar o manifestante. No final do ano passado, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) confirmou que todos eles devem ser levados a Júri Popular.

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