IPP de 1,38% é o maior aumento desde novembro de 2010 (1,43%).
'Na desvalorização do câmbio há impacto no sentido de aumentar IPP'.
Assim como os cigarros puxaram a inflação em abril, que acelerou para 0,64%, o fumo foi o produto que apresentou maior variação em abril no Índice de Preços ao Produtor (IPP) em relação a março: 7,95%. O IPP teve alta de 1,38% em abril, acima da taxa de 1,04% do mês anterior, segundo divulgou, nesta quarta-feira (30) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No acumulado em 12 meses, a alta de preços é de 2,47%, contra 1,36% na apuração de março. No ano, o índice acumula alta de 1,55%.
A taxa de 1,38% é o maior aumento desde novembro de 2010, quando atingiu 1,43%. O IPP mede a evolução dos preços de produtos “na porta de fábrica”, sem impostos e fretes, de 23 setores da indústria de transformação.
Segundo Alexandre Pessoa Brandão, gerente do IPP da Coordenação de Indústria do IBGE, o a variação do IPP em abril aconteceu num período em que o câmbio teve desvalorização de 3%.
“Em momentos de desvalorização do câmbio, mesmo porque muitos produtos da cesta do IPP são produtos de exportação, até cotados em dólar, existe um impacto no sentido de aumentar o IPP”, disse o gerente.
Além do câmbio, outros fatores influenciaram a taxa de 1,37% de variação em relação a março: o fumo teve variação maior de preço por causa do câmbio, por que o Brasil exporta fumo, mas também pelo decreto do governo que permitiu o aumento do preço dos cigarros.
Dúvidas sobre a safra da soja
Outro produto que apresentou alta variação no IPP de abril em relação a março foi a soja e seus derivados. Segundo o gerente do IBGE, há uma certa dúvida sobre a safra de soja este ano e o preço tende a aumentar, independentemente do câmbio.
“Um dos produtos que figura no IPP como mais importante é a soja. Independente de ser exportada ou não, tem o compasso de espera do mundo todo sobre como será a safra de soja este ano”, explicou.
Para Brandão, em abril vários setores foram mais influenciados diretamente e de forma expressiva pelo efeito cambial como o fumo, o papel e a celulose, e vários produtos alimentícios de exportação.
“O suco de laranja teve aumento praticamente devido ao câmbio. Nada aconteceu no mercado que justificasse o aumento”, explicou.
O segmento de informática que vinha apresentado tendência de queda de preços, com recuperação nos três primeiros meses do ano, mostrou recuou em abril. Na comparação com março, a variação negativa registrada nos preços do setor (-2,18%) foi a maior no conjunto das 23 atividades pesquisadas. Segundo o gerente do IBGE, um dos produtos que mais alavanca esse segmento é o telefone celular, produto que teve queda de demanda depois do Dia das Mães.
A taxa de 1,38% é o maior aumento desde novembro de 2010, quando atingiu 1,43%. O IPP mede a evolução dos preços de produtos “na porta de fábrica”, sem impostos e fretes, de 23 setores da indústria de transformação.
Segundo Alexandre Pessoa Brandão, gerente do IPP da Coordenação de Indústria do IBGE, o a variação do IPP em abril aconteceu num período em que o câmbio teve desvalorização de 3%.
“Em momentos de desvalorização do câmbio, mesmo porque muitos produtos da cesta do IPP são produtos de exportação, até cotados em dólar, existe um impacto no sentido de aumentar o IPP”, disse o gerente.
Além do câmbio, outros fatores influenciaram a taxa de 1,37% de variação em relação a março: o fumo teve variação maior de preço por causa do câmbio, por que o Brasil exporta fumo, mas também pelo decreto do governo que permitiu o aumento do preço dos cigarros.
Dúvidas sobre a safra da soja
Outro produto que apresentou alta variação no IPP de abril em relação a março foi a soja e seus derivados. Segundo o gerente do IBGE, há uma certa dúvida sobre a safra de soja este ano e o preço tende a aumentar, independentemente do câmbio.
“Um dos produtos que figura no IPP como mais importante é a soja. Independente de ser exportada ou não, tem o compasso de espera do mundo todo sobre como será a safra de soja este ano”, explicou.
Para Brandão, em abril vários setores foram mais influenciados diretamente e de forma expressiva pelo efeito cambial como o fumo, o papel e a celulose, e vários produtos alimentícios de exportação.
“O suco de laranja teve aumento praticamente devido ao câmbio. Nada aconteceu no mercado que justificasse o aumento”, explicou.
O segmento de informática que vinha apresentado tendência de queda de preços, com recuperação nos três primeiros meses do ano, mostrou recuou em abril. Na comparação com março, a variação negativa registrada nos preços do setor (-2,18%) foi a maior no conjunto das 23 atividades pesquisadas. Segundo o gerente do IBGE, um dos produtos que mais alavanca esse segmento é o telefone celular, produto que teve queda de demanda depois do Dia das Mães.
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