Dilma faz homenagem a Lula
durante evento no Palácio do Planalto
Ex-presidente é alvo de polêmica envolvendo ministro do STF Gilmar Mendes.
Revista disse que Lula pressionou ministro do STF para adiar mensalão.
A presidente Dilma Rousseff fez uma homenagem nesta quarta-feira (30) ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante cerimônia de entrega do 4º Prêmio ODM Brasil, no Palácio do Planalto.
A presidente falava sobre os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio
(ODM) quando se referiu a Lula, momento em que foi aplaudida de pé aos gritos de “Olê, olê, olá, Lula, Lula”. “As pessoas, nos lugares certos e nas horas certas, elas podem transformar a realidade”, afirmou Dilma sobre seu antecessor.
“Tenho certeza que faço essa homenagem pelo desempenho do presidente Lula em comprometer o Brasil com a questão do desenvolvimento e da oportunidade para os mais pobres desse país e o seu comprometimento internacional pela luta da erradicação da pobreza nas regiões pobres do nosso planeta, que ele conhecia bem porque são muito parecidas com o Brasil”, declarou a presidente.
A declaração foi feita em meio a uma disputa entre o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes e o ex-presidente. Reportagem da revista "Veja" publicada neste fim de semana relatou encontro entre os dois no qual Lula, segundo a revista, pressionou o ministro com o objetivo de adiar o julgamento do mensalão. Em troca, teria oferecido a Mendes proteção na CPI do Cachoeira, em razão de uma viagem do ministro a Berlim, em companhia do senador Demóstenes Torres. Depois, Mendes confirmou o encontro com Lula e o ex-presidente disse que recebeu a reportagem com "indignação".
Na manhã desta quarta-feira, antes do início da cerimônia, a assessoria da Presidência disse, por meio de nota, "que são no todo falsas as informações contidas" em reportagem do jornal "O Estado de S.Paulo" sobre as consequências da disputa.
A reportagem do jornal, publicada nesta quarta, diz que Dilma "avalia que a situação é perigosa, tem potencial de estrago que beira a crise institucional nas relações entre Executivo e Judiciário" e que "transmitiu esse recado" em conversa na terça com o presidente do STF, Ayres Britto. O "Estado de S.Paulo" diz que não comentará a nota do Palácio do Planalto.
“A Presidência da República informa que são no todo falsas as informações contidas na reportagem”, informa a nota. “Reiteramos que o conjunto da matéria e, em especial, os comentários atribuídos à presidenta da República citados na reportagem são inteiramente falsos”.
A presidente falava sobre os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio
(ODM) quando se referiu a Lula, momento em que foi aplaudida de pé aos gritos de “Olê, olê, olá, Lula, Lula”. “As pessoas, nos lugares certos e nas horas certas, elas podem transformar a realidade”, afirmou Dilma sobre seu antecessor.
“Tenho certeza que faço essa homenagem pelo desempenho do presidente Lula em comprometer o Brasil com a questão do desenvolvimento e da oportunidade para os mais pobres desse país e o seu comprometimento internacional pela luta da erradicação da pobreza nas regiões pobres do nosso planeta, que ele conhecia bem porque são muito parecidas com o Brasil”, declarou a presidente.
A declaração foi feita em meio a uma disputa entre o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes e o ex-presidente. Reportagem da revista "Veja" publicada neste fim de semana relatou encontro entre os dois no qual Lula, segundo a revista, pressionou o ministro com o objetivo de adiar o julgamento do mensalão. Em troca, teria oferecido a Mendes proteção na CPI do Cachoeira, em razão de uma viagem do ministro a Berlim, em companhia do senador Demóstenes Torres. Depois, Mendes confirmou o encontro com Lula e o ex-presidente disse que recebeu a reportagem com "indignação".
Na manhã desta quarta-feira, antes do início da cerimônia, a assessoria da Presidência disse, por meio de nota, "que são no todo falsas as informações contidas" em reportagem do jornal "O Estado de S.Paulo" sobre as consequências da disputa.
A reportagem do jornal, publicada nesta quarta, diz que Dilma "avalia que a situação é perigosa, tem potencial de estrago que beira a crise institucional nas relações entre Executivo e Judiciário" e que "transmitiu esse recado" em conversa na terça com o presidente do STF, Ayres Britto. O "Estado de S.Paulo" diz que não comentará a nota do Palácio do Planalto.
“A Presidência da República informa que são no todo falsas as informações contidas na reportagem”, informa a nota. “Reiteramos que o conjunto da matéria e, em especial, os comentários atribuídos à presidenta da República citados na reportagem são inteiramente falsos”.
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