Ação visa reforçar dificuldades dos professores com salário atual.
Categoria entra no 23º dia de greve. Nova assembleia ocorre na segunda.
Professores mostram produtos doados por feirantes de São Joaquim para comercialização(Foto: Reprodução/ TV BA)
Ação visa reforçar dificuldades dos professorescom salário atual (Foto: Reprodução/ TV BA)
Um novo encontro da categoria está previsto para segunda-feira (7). Antes, no domingo (6), os professores distribuirão uma carta à comunidade nas proximidades do estádio de Pituaçu, onde será realizado o clássico do futebol baiano BAVI.
Reivindicações
Professores pedem aumento de 22,22%(Foto: Reprodução/ TV Bahia)
A greve já foi considerada ilegal pela Justiça e o governo já disse que vai cortar o ponto dos grevistas, caso eles não voltem ao serviço. O departamento jurídico do sindicato da categoria (APLB) deu entrada em uma ação com pedido de liminar à Justiça na tentativa de derrubar a ordem que impõe multa diária de R$ 50 mil até encerramento da greve. Segundo o presidente do sindicato da categoria, Rui Oliveira, se houver corte dos salários, os professores não vão repor as aulas perdidas durante a paralisação. O Ministério Público fez uma reunião no dia 24 de abril e se colocou à disposição para mediar o impasse entre a categoria e o governo.
Para o presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo, o orçamento do estado não permite que seja cumprido o aumento exigido. "O estado não suporta no orçamento reajuste de 22,22%. O orçamento do estado também é para fazer escolas, fazer postos de saúde, poços artesianos, recuperar estradas. Não pode ser apenas para os servidores", afirma. Já o deputado Paulo Azi (DEM-BA) avalia que a postura de negar o reajuste pode ocasionar a radicalização do movimento.
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