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sábado, 11 de março de 2023

GR Corolla de competição queima hidrogênio líquido no Japão

 

NOTICIAS AUTOMOTIVAS

gr corolla h2 liquid 1

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Não é segredo que você já viu aqui o Corolla Sport de competição queimando hidrogênio no Japão, assim como também o GR Yaris H2. Agora, novamente o Corolla, mais precisamente o GR Corolla, usa novamente o combustível em uma pista de corrida.

Contudo, diferente do Corolla Sport e do GR Yaris anteriores, o GR Corolla testado no Fuji Speedway em Oyama, Shizuoka, Japão, não queima o hidrogênio gasoso em seu motor “esportivo”, já que o mesmo leva sigla de performance até no nome: G16E-GTS.

O incomum três cilindros de 1.6 litro e turbocompressor, queima também o hidrogênio líquido levado a bordo desse GR Corolla, que tem pretensão de correr na categoria Super Taikyu, em sua temporada 2023.

gr corolla h2 liquid 3

Como se sabe, o hidrogênio líquido contém 1,7 vezes mais energia por unidade de volume que o gasoso, garantindo assim uma autonomia muito maior entre os abastecimentos.

Sendo o gás mais leve da tabela periódica, o hidrogênio gasoso precisa ser comprimido sob 680 atmosferas, 690 bar ou 10.000 psi de pressão.

Isso é muita coisa e exige tanques pressurizados de preferência feitos de ligas metálicas ultrarresistentes e de grande volume e peso.

gr corolla h2 liquid 2

Então, para eliminar tudo isso, o hidrogênio líquido se faz mais fácil no processo, porém, ele precisa estar a -253°C para condensar, estando assim a apenas -20°C do zero absoluto, ou seja, –273,15 °C.

Para manter o hidrogênio líquido, a Toyota precisa criar um tanque criogênico para evitar a evaporação do combustível, só que a tecnologia é muito complexa e hoje é inviável para uso em automóveis.

A ideia de queimar hidrogênio líquido não é nova e a BMW vem tentando isso desde 1978, chegando mesmo a lançar o 750hL em 2000, num lote pequeno, com autonomia de 400 km no modo H2.

O tanque ocupava um volume maior que no Série 7 de meados dos anos 80, mas de volta à Toyota, o desafio continua a ser enorme, ainda mais que mesmo usando H2, não terá emissão 100% zero.

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Acontece que o G16E-GTS usa óleo lubrificante e a queima do hidrogênio na câmara consumirá uma pequena parte dele, gerando CO2, mas isso é muito pouco para ameaçar a tecnologia.

No entanto, o custo do hidrogênio líquido ainda é um desafio, com o quilo custando US$ 15. A Toyota não revela os números de seu GR Corolla H2, então, temos de aguardar para ver se será viável nos próximos anos.

[Fonte: Toyota Times]

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