MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 29 de junho de 2023


 

Condenação de Bolsonaro não tem base jurídica e precisa ser considerada “nula”



Relator Benedito Gonçalves sobre Bolsonaro: 'Pessoalmente responsável' - Politica - Estado de Minas

Parecer de Benedito Gonçalves induz os ministros a erro

Carlos Newton

Conforme publicamos aqui antes do julgamento no Tribunal Superior Eleitoral, o voto do relator Benedito Gonçalves pela inelegibilidade de Jair Bolsonaro está eivado de paixão e ódio, jamais poderia ter sido seguido por outros ministros. Na verdade, trata-se de um julgamento meramente político, no qual nem é levado em conta se a acusação encaminhada pelo relator tem ou não sólida base jurídica.

Sabe-se que nenhuma nação democrática pode admitir a existência de julgamentos políticos, não importa em que instância aconteçam, e os magistrados têm de cumprir a inafastável obrigação de fundamentar juridicamente seus pareceres, votos, sentenças e acórdãos.

SIGNO DA LIBERDADE – Já explicamos exaustivamente aqui na Tribuna da Internet que operamos sob o signo da liberdade e não nos interessa se o réu é A, B, C ou D. O fundamental é que não haja julgamentos meramente políticos e as decisões de varas e tribunais sejam sempre jurídicas. É isso que distingue a democracia e os regimes autoritários

Entendemos que haja torcida política, como no futebol, mas os jornalistas desempenham uma função social que os obriga a defender o exercício da Justiça sem protecionismos nem linchamentos. É preciso respeitar a verdade dos fatos e a existência das leis, para desfrutarmos da democracia, e cabe aos jornalistas lutar pela observância desses limites.

No caso de Bolsonaro, está havendo um julgamento político, em que os ministros nem se dão ao trabalho de conferir se o relatório está equivocado ou não. Apoiam o parecer do relator sem sequer examiná-lo, ao contrário do que seria de se esperar.

DIZEM AS LEIS – A Constituição (artigo 93, inciso IX) dispõe que “todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade”. O novo Código de Processo Civil reforça a imposição. Geralmente os juízes citam as normas em que se fundamentam. Quando não o fazem, podem estar “reinterpretando” as leis e precisam ser desmascarados, como ocorre agora em relação a Benedito Gonçalves.

Basta dizer que, em mais de 400 páginas de relatório, o insigne ministro interino não conseguiu citar uma só lei ou norma eleitoral que tivesse sido descumprida pelo então presidente Jair Bolsonaro.

Portanto, foram páginas e mais página de um ardiloso direito, que podemos considerar apenas como “jus embromandi”, pois não cita os dispositivos legais em que estaria embasado e isso dá margem a fraudes e distorções.

DIZ O CÓDIGO – Esse procedimento ardiloso de manipular a legislação é combatido no Código de Processo Civil, artigo 489, parágrafo 1º, incisos I,II e III, mas Benedito Gonçalves, na ânsia de condenar Bolsonaro, passou por cima de tudo isso.

Na leitura de seu tedioso relatório, constata-se que a decisão de condenar Bolsonaro não está acolhida na Constituição, pois o art. 14, § 9º, apenas remete o tema à lei complementar. Bem, se o relator então procurou apoio nas Leis Complementares 64 e 135 (Ficha Limpa), errou feio, pois não é o caso, o previsto no art. 22, inciso XIV infelizmente não se aplica, nada tem a ver.

Por fim, se o indignado relator buscou se lastrear na Lei Eleitoral, seu art. 73 também não é adequado, pois desde 2002 o TSE tem entendimento consolidado de que as condutas por abuso do poder político podem ser punidas como infração cível-eleitoral, mas desde que praticadas em período eleitoral, e isso não ocorreu. Portanto, não há nenhuma lei descumprida por Bolsonaro, mas nenhum ministro notou e ele está sendo condenado…

FORA DO PRAZO – Como o período eleitoral somente começou em 15 de agosto de 2022 e Bolsonaro reuniu-se com embaixadores em 22 de julho, o ínclito ministro Benedito Gonçalves errou o alvo por uma distância/tempo de 25 dias, e a norma legal que utilizou é inaplicável.

Destaque-se que a Lei Eleitoral nada diz a respeito de crimes eleitorais seis meses antes do pleito, reprimindo apenas “despesas com publicidade que excedam a média dos gastos no primeiro semestre dos três últimos anos que antecedem o pleito”.

Bem, amigos, tudo isso comprova que se trata de um julgamento meramente político, sem fundamentação jurídica pertinente, baseado em mais de 400 páginas de um primoroso “jus embromandi”, que é primo-irmão do “jus sperniandi”, também muito usado no Brasil.

 

Gilmar Mendes, o homem mais poderoso do Brasil, reina também em Portugal



Em Lisboa, Gilmar Mendes diz que Brasil era governado por ʽgente do porãoʼ

Gilmar promove em Lisboa o maior encontro da elite brasileira

Carlos Newton

Gilmar Mendes, em clara ofensa à lei orgânica da magistratura brasileira, tornou-se o maior e melhor lobista do Brasil. Em Lisboa, ele reúne políticos, empresários e advogados para celebração de negócios e fechamento de acordos, incluindo conversas com magistrados dos tribunais superiores e membros da cúpula do Ministério Público, tudo regado a vinhos caríssimos como o célebre “Barca Velha”.

Não por acaso, Gilmar lidera os demais Ministros do STF, que são palestrantes em seus eventos e alguns se tornaram funcionários no IDP, onde atuam como professores e palestrantes.

BANCAS CARIMBADAS – Nesse novo universo festivo, interessante observar que existem aquelas bancas de advocacia carimbadas com nomes de filhos ou parentes de autoridades, mas também existem outros profissionais próximos de autoridades que são recomendados para atuar em determinadas causas. Esse é o ambiente de Lisboa.

E existem aqueles que exerceram poderosos cargos públicos e acenam com seus relacionamentos. Todo esse contexto gera potencial captação de clientela para as grandes bancas. Muitos interesses difusos, individuais e coletivos gravitam em torno do grupo IDP, de Gilmar Mendes, e da Fundação Getúlio Vargas (FGV/RJ).

Gilmar está investindo muito na valorização de sua empresa, de olho no mercado. Atua como empresário e homem de negócios. Em Lisboa, os jantares paralelos se multiplicam.

FGV PATROCINA – A grande e única patrocinadora curiosamente é a FGV. As empresas verdadeiramente financiadoras do evento não aparecem, pois simplesmente injetam o dinheiro na FGV através de contratos duvidosos, para garantir suas presenças em painéis ou inserir temas de suas defesas ou preferências no seminário, além de indicar palestrantes.

Escritórios de advocacia e empresas patrocinam jantares com vinhos caríssimos para fazer lobby. Um desses coquetéis foi patrocinado no apartamento do diretor jurídico da FGV, advogado Décio Freire, na quarta-feira desta semana, reunindo ministros e autoridades, para tratar de influenciar e cuidar dos interesses de seu escritório e da instituição.

Muitos outros escritórios e empresas fizeram o mesmo, chegando ao ponto ostensivo de lançar convites formais. Este é o mundo paralelo de Gilmar Mendes, o homem mais importante do Brasil, pois não depende de votos nem de mandatos.

 

PF quis fechar a Esplanada em 08/01 por risco de golpe, mas governo do DF recusou

 



O que se sabe sobre a investigação do vandalismo em Brasília

Confirmado: o vandalismo no DF poderia ter sido evitado

Weslley Galzo
Estadão

Uma reunião realizada na véspera do dia 8 de janeiro deste ano entre o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Passos, e o então secretário adjunto de Segurança Pública do Distrito Federal, Fernando de Souza Oliveira, poderia ter evitado a invasão e a depredação das sedes dos Três Poderes.

O alto escalão da PF pediu ao governo local para impedir que a manifestação de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ocorresse na Esplanada dos Ministérios. Os agentes federais dispunham de relatórios que comprovavam o teor golpista dos atos e a escala que a mobilização tomou nos dias que antecederam o ataque. O apelo, no entanto, acabou recusado pelo secretário, que alegou se tratar de um ato “pacífico”.

IMPORTANTE DOCUMENTO – Os detalhes do encontro estão descritos num documento enviado pela Direção-Geral da PF à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos Golpistas de 8 de Janeiro. O relatório informa que também participaram da audiência na véspera dos atentados golpistas a coronel Cíntia Queiroz, da Polícia Militar, o coordenador de contrainteligência da PF, Thiago Severo, e o então chefe do Comando de Operações Táticas (COT). O ofício que reconstitui a reunião é assinado pelo delegado Luiz Eduardo Navajas, que atua como chefe de gabinete de Andrei Passos.

Na reunião, Andrei manifestou preocupação com “o deslocamento de pessoas para Brasília” para participar de atos no dia seguinte “objetivando ocupar a Esplanada dos Ministérios e contestar o resultado das urnas eleitorais”.

Em outro documento enviado à CPMI, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que até o dia 7 de janeiro já haviam chegado 40 ônibus ao Quartel General do Exército na capital federal e outros 105 veículos fretados, com 3.951 passageiras, estavam a caminho.

ISOLAR A ESPLANADA – De acordo com a PF, Andrei “destacou na ocasião o elevado grau de ameaça à segurança e solicitou providências visando o isolamento da Esplanada dos Ministérios de modo a impedir a aproximação daquelas pessoas que se mostravam, pelas redes sociais, inconformadas com os resultados das eleições presidenciais”.

Andrei também apontou que a organização das manifestações e o seu teor golpista foram amplamente divulgados nas redes sociais. A Secretaria de Segurança Pública, por sua vez, disse que estava ciente e que havia “se planejado adequadamente para manter a segurança diante do evento anunciado”.

O documento ainda narra um embate de percepções a respeito do que se tratava os atos convocados para o dia 8 de janeiro. A PF argumentou que “aquela movimentação seria, em tese, por si só um ato criminoso, pois atentaria contra o estado democrático de direito, conforme legislação de regência”. Já a Secretaria alegou “que se trataria de uma simples manifestação de cunho pacífico”.

OFÍCIO A DINO – Sem um acordo satisfatório com o governo do DF, Andrei determinou que fosse encaminhado ao ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), um ofício com o relato do “cenário crítico que se apresentava e dos possíveis acontecimentos que poderiam advir”.

O diretor-geral da PF sugeriu a Dino que fosse realizada nova reunião com a Secretaria de Segurança Pública para que “o trânsito desses veículos seja impedido para evitar maiores incidentes e atos de vandalismo, como os ocorridos em 12/12/2022″, quando vândalos tentaram invadir a sede da PF e cometeram diversos atos de terrorismo após a diplomação de Lula pelo TSE.

“O objetivo dessas pessoas seria reunir na capital federal grande quantidade de manifestantes que, dentre outras ações, teriam a intenção de “tomar o poder”, de “impedir a instalação do comunismo no Brasil”, sem determinarem, especificamente, quais ações adotariam ao chegar a esta capital federal para atingirem o seu intento”, diz o documento enviado pelo diretor-geral da PF a Dino.

MAIS AVISOS – “Pelas informações coletadas até o momento, o grupo pretende promover ações hostis e danos contra os prédios dos Ministérios, do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto, do Supremo Tribunal Federal”, prosseguiu. No dia 7 de janeiro, Dino publicou no Twitter que conversou com o governado do DF, Ibaneis Rocha.

Em outro documento assinado no dia 6 de janeiro, a coronel Cíntia Queiroz, então subsecretaria de Operações Integradas, responsável pelo planejamento da segurança dos atos, afirma que a Esplanada poderia ser fechada “mediante acionamento da SSP”.

Procurada, a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF) disse que “todos os fatos relacionados à operação do dia 8 de janeiro de 2023 estão em processo de apuração”.  E ”a SSP informa, ainda, que não comenta investigações em curso”, concluiu.

Agora é o MPF que quer entubar o cala-boca

 


 

Percival Puggina

         Dois procuradores do Ministério Público Federal, desgostosos com a programação da Jovem Pan, resolveram oferecer denúncia contra a emissora pedindo a cassação de suas concessões de rádio. Aqui no Rio Grande do Sul, o Clube de Opinião, do qual sou membro, reprovou a iniciativa e solidarizou-se com a empresa, seus dirigentes e profissionais.

Mas diga-me aí, leitor, se não estamos diante de uma epidemia disso! Instalou-se no país um poder que tudo pode, com uma portaria muito seletiva. Assim, se expandem ideias e práticas sinistras. Entre outras: ameaçar, impor silêncio e insultar a divergência; criar espantalhos e promover fantasiosas descrições do cenário político e social do país; sacralizar o Estado mesmo em seus excessos e desforras pessoais.

Impossível não perceber o crescente das demasias. Até o governo gerou seu ministeriozinho da verdade para bater na mesma porta. Agora foi a vez do MPF entubar o cala-boca e bombear oxigênio para reviver o falecido. Tudo sob silêncio da maioria acovardada do Congresso Nacional e da velha imprensa, cuja credibilidade seletiva arranca elogios dos censores da República.   

Se há algo que uma situação dessas não proporciona é futuro promissor.

Nota de pesar pelo falecimento da Democracia

 


 

DEMOCRACIA EM MODO -RELATIVA-

Na rota que leva qualquer -PAÍS CONSIDERADO COMO DEMOCRÁTICO- a fazer um -TEST DRIVE- para conhecer mais de perto como funciona o -REGIME DITATORIAL-, já na primeira curva aparece, com letras garrafais, uma placa informando aos curiosos passageiros que no trecho a seguir a DEMOCRACIA JÁ ENTRA, AUTOMATICAMENTE, EM MODO -RELATIVA-.

ATESTADO DE DESAPARECIMENTO

Infelizmente, por conta de baixa capacidade de discernimento, grande parte dos passageiros não percebem que em REGIMES DEMOCRÁTICOS não cabe o termo -RELATIVO-. Da mesma forma, aliás, como não existe, em hipótese alguma, mulher MEIO-GRÁVIDA. Portanto, para que fique bem claro, usar o termo RELATIVO para definir DEMOCRACIA é, antes de tudo, PASSAR UM ATESTADO DE SEU EFETIVO DESAPARECIMENTO.

RESSUCITAR A ASSASSINADA DEMOCRACIA

Pois, como o nosso triste país vive um momento crítico e decisivo, onde os passageiros dotados de racionalidade tentam, de todas as formas, RESSUCITAR a ASSASSINADA DEMOCRACIA, mais do que nunca é preciso restabelecer o funcionamento da importante -JUSTIÇA- que tem como compromisso GARANTIR OS DIREITOS INDIVIDUAIS, COLETIVOS E SOCIAIS, que de uns tempos simplesmente passaram a ser desrespeitados.  

NOTA-EDITORIAL DA JOVEM PAN

A propósito, como as LIBERDADES -DE IMPRENSA E DE EXPRESSÃO- estão sob potente FOGO CRUZADO Brasil afora, onde dois procuradores do Ministério Público Federal -Yuri Corrêa da Luz e Ana Letícia Absy- querem tirar a Jovem Pan do ar, eis aí, em forma de solidariedade total à empresa, a importante NOTA-EDITORIAL emitida ontem, com o título -VOCÊ SABE O QUE É JUSTIÇA?-.

VOCÊ SABE O QUE É JUSTIÇA?

- Você sabe o que é JUSTIÇA? Se você sabe ou não sabe, se tem uma vaga ideia, se acha que sabe, mas não sabe dizer em palavras… enfim, reflita comigo: O que é Justiça? Existem duas respostas: Uma para a Justiça como valor universal, a Justiça como verdade que existe acima dos homens; outra para a Justiça que julga os problemas através das leis, a justiça como instrumento de pacificação e harmonia social. Você quer saber o que é Justiça? Preste atenção: no céu, não há Direito, mas só a Justiça. Até mesmo no inferno não existe Direito, mas somente a Justiça. É sobre este planeta Terra, que, não havendo a verdadeira Justiça, existe o Direito. Porque é um valor universal que vai além deste mundo, a Justiça nos informa a existência da razão e, por isso, a Justiça é aquilo que atesta uma situação de equilíbrio e respeito entre tudo o que existe no universo e qualifica, assim, que a criação divina é justa.

Mas a humanidade nem sempre sabe respeitar e, por isso, ela quebra a harmonia da razão neste planeta. Para que possamos, então, gozar dos direitos humanos fundamentais da liberdade e da igualdade, criamos um sistema chamado Justiça que se inspira na Justiça como valor universal. Neste mundo, portanto, a Justiça parte do pressuposto que, porque somos todos filhos de Deus, tanto quem acusa quanto quem é acusado têm razão. Logo, entre nós, seres humanos, a Justiça é processo e não pode ser outra coisa. Esse processo é estabelecido pelo Direito, cujo objetivo principal é fazer Justiça através da instituição que chamamos de Justiça.

O processo não é a petição inicial, a acusação. O processo também não se resume à decisão dos juízes. O processo é um método preestabelecido pelo Direito que engloba a acusação, a análise de cabimento dessa acusação pelos juízes, a informação desse processo ao acusado pelo juiz, a defesa, o debate sobre os argumentos e as provas, o julgamento e, ainda, o debate acerca da necessidade de revisão do julgamento. O processo é tudo isso. Portanto, acusar ou ser acusado por qualquer um, por qualquer motivo, faz parte do exercício da Justiça no Estado Democrático de Direito. Pelo contrário, quando um acusador faz propaganda da sua acusação como ato de Justiça, pratica, na verdade, uma injustiça, pois, se a Justiça está no processo, essa propaganda é maldosa e quer enganar.

Vale-se da máquina e da estrutura do Estado brasileiro para propagar apenas a acusação, a petição inicial, como se ela fosse uma medida definitiva, como se ela desde já refletisse o resultado de um processo que nem começou; quer dizer, alardear uma petição sem a existência da defesa do acusado, a contestação, como medida heroica e de salvação popular é, em última análise, praticar um crime, o crime de abuso de autoridade. O Ministério Público Federal, quando faz propaganda em um veículo digital pago pelo povo somente para alardear que protocolou uma acusação contra quem quer que seja, faz uso indevido de recursos públicos contra o próprio público, que é dono dos recursos. Esse alarde de uma acusação serve para intimidar e manchar a reputação daquele que é acusado. É, em resumo, um ato antidemocrático, de má-fé, abusivo, leviano e que pretende levar a população a engano. E, porque é abusivo, é um ato ilícito, um exercício de injustiça praticado com o dinheiro do pobre brasileiro pagador de impostos.

Os serviços prestados à sociedade brasileira pela Jovem Pan preenchem muitas páginas da história do Brasil desde o século passado. Mas, somente agora, está sob ataque – justamente por ousar ser aquilo que se espera de um veículo de imprensa: ser livre, independente e ser sempre crítico. Este editorial não se resume em uma defesa da Jovem Pan. É uma defesa para que você não seja calado. Não importa se você é de esquerda, direita, centro ou apolítico: defender o fechamento de um veículo de imprensa é um atentado contra a democracia que somente se viu em regimes fascistas, nazista, soviéticos, enfim, toda sorte de regimes autoritários. Diga não à censura hoje para não se envergonhar de ser brasileiro amanhã.

E o petismo continua povoando os tribunais

 


 

Percival Puggina

         Lula acaba de indicar ao TSE uma nova ministra substituta. Para felicidade geral do governo, o notório saber e os dotes morais e intelectuais necessários à importante missão foram encontrados praticamente dentro de casa, na pessoa da advogada da campanha de Dilma para o Senado Federal por Minas Gerais em 2022.

Eureka! Não é muita sorte? Imagina se aparece alguém para divergir da confraria em seu afã salvador da democracia, do estado de direito e da luta sem trégua aos golpistas seresteiros, aos cantores de hinos e aos piedosos devotos do divino réu julgado no Sinédrio de Jerusalém.

Há um recorrente denominador comum em muitas, se não em todas, as manifestações espontâneas, sentenças, decisões e despachos de efeito político oriundos de nossos tribunais superiores. Neles, é construído um cenário psicossocial e político sinistro. A democracia estaria a perigo, um golpe em curso, terrorismo nas ruas, as instituições expostas a toda sorte de conspirações, enquanto a verdade – límpida e serena – proclamada pelo Estado, acuada e em perigo, apanha das mentiras propagadas nas furtivas e ardilosas redes sociais.

Esse o fictício denominador comum, encimado pelo travessão sobre o qual se constroem decisões nas quais resulta impossível discernir o perfume do bom Direito. Em cotidianos tão excepcionais – que já contam cinco anos! – é sempre mais relevante salvar a pátria, a democracia, o Estado, seus poderes e suas sagradas proclamações...

Quem organiza o jogo parece não ver que esse povoamento das arbitragens por atletas ou ex-atletas do mesmo time está sendo percebido pela sociedade. No entanto, basta pensar um pouco para notar que se trata de outro sintoma do mesmo problema que afeta o ambiente cultural e educacional do país. Refiro-me à decretação da morte súbita de todo o conhecimento ou entendimento divergente, venha ele de pessoas ou de obras. A todos, o silêncio eterno, a elegibilidade suspensa, o isolamento, o gulag das restrições e o peso das multas. Mas é tudo para nossa privilegiada proteção, claro.

Modestamente, penso que as próprias Cortes, cientes do desequilíbrio que caracteriza suas composições, deveriam ter serenidade e ânimo pacificador. Ao menos na proporção que se empenham em impor à sociedade mediante sanções. A falta de qualquer divergência efetiva nos colegiados não é espelho da sociedade onde a divergência existirá enquanto houver um fiapo de liberdade e democracia por ser consequência da primeira e inerente à segunda.

Percival Puggina (78), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

Vivo celebra a cultura folclórica do Amazonas com o patrocínio do Festival de Parintins


São Paulo, 29 de junho de 2023  Uma das maiores apoiadoras de cultura do país, a Vivo anuncia seu retorno como patrocinadora do Festival de Parintins, evento icônico que celebra a cultura folclórica do Amazonas. Entre os dias 30 de junho e 2 de julho, a marca dividirá a emoção da festa com as torcidas do Boi Caprichoso e do Boi Garantido. 

  

“A Vivo acredita na cultura como ferramenta de aproximação e transformação da sociedade, por isso fomenta iniciativas que são genuinamente brasileiras. Estar em Partintins reforça a proximidade da marca com a cultura local em um festival tão icônico e tradicional do nosso país”, explica Marina Daineze, diretora de Marca e Comunicação da Vivo. 

  

A presença da marca no festival de Parintins contará com uma campanha com foco em OOH e PDVs, que traz as cores do Garantido e Caprichoso, além de referências da cultura amazônica e ao Festival. Além disso, a Vivo contará com a influenciadora e apresentadora Vivian Amorim para amplificar a participação da marca com foco nas redes sociais. Os canais digitais da Vivo e do Vivo Cultura também estão com conteúdos especiais sobre o Festival. 

  

Vivo e a cultura no Amazonas 

  

“O patrocínio ao Festival de Parintins fortalece a atuação da Vivo não só no Amazonas, mas também reflete o posicionamento da empresa em apoiar iniciativas culturais da região que mobilizam e atraem públicos de diversas regiões partes do mundo, fomentando a economia local”, pontua Marcelo Campos, diretor da Vivo na Regional Norte. 

  

Atualmente, a Vivo apoia diversas outras iniciativas culturais e é hoje uma das maiores incentivadoras da cultura no País. Há 19 anos a marca realiza importantes investimentos no âmbito da música, artes cênicas e visuais em território nacional, com o objetivo de ampliar e democratizar o acesso dos brasileiros à cultura. Com o propósito de “Digitalizar para Aproximar”, a empresa busca conectar cada vez mais pessoas com a cultura e arte, levando a elas conteúdos e experiências construtivas e de qualidade, onde quer que estejam. 

  

Além do Festival de Parintins, a Vivo já promoveu diversos espetáculos teatrais e musicais em Manaus, capital do Amazonas, como: “Totatiando”, estrelado por Zélia Duncan, “MasterClass”, com Cristiane Torloni, “Contrações”, com Débora Falabella e Yara de Novaes, “Autobiografia autorizada”, com Paulo Betti, “A paixão segundo Adélia Prado”, com Elisa Lucinda, “O Burguês Fidalgo”, com Hugo Possolo, Raul Barretto e grande elenco, entre outras peças. 

Comunicação Corporativa Vivo   

imprensavivo@agenciafr.com.br  

Se você não deseja ma

 

Mercado de games deve movimentar mais U$ 219 bilhões até 2024

 

Paralaelo a este crescimento, o setor de fantasy sports desponta como um dos principais responsáveis pelo boom dos resultados. O segmento movimentou mais de US$12 milhões, em 2022 

No Brasil, mercado game movimentou no ano passado US$2,4 bilhões, consolidando o país como maior mercado da América Latina. Apenas no setor de fantasy games as cifras chegaram a US$12 milhões

Pesquisa divulgada pela Euromonitor mostra que até 2024 o setor deve movimentar mais de U$ 219 bilhões em receitas em todo o mundo. Segundo o relatório, no ano passado a indústria global de games faturou mais de U$ 196 bilhões e as projeções da PwC apontam alcance um faturamento global de US$ 321 bilhões de dólares até 2026. Aqui no Brasil, o negócio movimentou no ano passado US$2,4 bilhões, consolidando o país como maior mercado da América Latina. Apenas no setor de fantasy games - jogo online em que os participantes escalam equipes virtuais com jogadores reais - a movimentação foi de US$12 milhões.O levantamento da Euromonitor mostra também que cerca de 74% das pessoas no Brasil se declararam adeptas a jogos eletrônicos em 2022 e este público tem faixa etária entre de 25 a 34 anos (25,5%) e entre 16 e 24 anos (17,7%). Outro indicador importante é o percentual de usuários que preferem jogar pelo celular que corresponde a 48,3% dos entrevistados. Chama atenção ainda o total de de 60+ que se declaram amantes dos games, que em todo o mundo somam 21%, e o de mulheres, que são maioria entre o público gamer, representando 51% do total. Os números refletem não apenas a importância econômica, mas também social deste modelo de negócios, como explica o presidente da Associação Brasileira de Fantasy Sports, Rafael Marcondes.“A inclusão da indústria de games está representada principalmente nos produtos finais que ela entrega. Não à toa, tramita no senado o projeto de lei, que estabelece o marco legal dos games e será um divisor de águas no para fomentar iniciativas não apenas no cunho social, mas também no aspecto econômico desse mercado”, destacou.Rafael se refete ao Projeto de Lei n º 2796/2021, que trata da fabricação, importação, comercialização e desenvolvimento de jogos eletrônicos, além da prestação dos serviços de entretenimento vinculados aos fantasy games.“O marco legal não apenas propõe adequação da legislação vigente à realidade virtual, como também será vital para que a indústria de entretenimento seja ainda mais includente e diversa. Hoje, é um mercado que agrega diferentes públicos e pela proposta apresentada vamos garantir que os games sejam enquadrados como suportes no processo pedagógico e terapêutico em diversas áreas, desde a reabilitação física, tratamentos de transtornos psicológicos, até mesmo desenvolver habilidades sociais”, analisou.O presidente explica que a proposta também tem como base fundamental assegurar que os jogos eletrônicos são ferramentas com finalidades terapêuticas, educacionais e de treinamento, a exemplo da condução de veículos, dentre outras finalidades. Diretriz que, para Rafael, reforça o papel sociocultural dos jogos e o compromisso universal de bem-estar e convívio social.  

Rafael Marcondes, presidente da ABFS, acredita que a regulamentação vai impulsionar o desenvolvimento da indústria de fantasy sports no Brasil

Mão de obra qualificada e geração de empregosA segurança jurídica, somada à ampliação do escopo de atuação e aos incentivos à qualificação de mão de obra ao setor, são alguns dos diversos ganhos associados à proposta, de acordo com a ABFS.“Mais do que ter um fim de divertimento, este nicho do mercado tem também aplicações práticas e relevantes nas áreas da saúde, educação e treinamentos, o que permite aumentar nossos horizontes de oportunidades. Sem falar nos benefícios com mão de obra qualificada com a criação de projetos e iniciativas que incentivam e disseminam os conhecimentos sobre o mundo dos games”, detalhou o presidente, se referindo ao trecho do texto que estabelece que o Estado estimule a criação de cursos técnicos e superiores e outras formas de capacitação voltadas à programação de jogos. Fatores determinantes para o posicionamento favorável da Associação.O projeto propõe também incentivos para as empresas que investirem em tecnologia e inovação no país, o que para a Associação significa mais vagas abertas e geração de renda."A união de um projeto estruturado, que regulariza e dá segurança jurídica a um mercado pujante, somado ao ensino profissionalizante e aos investimentos em P&D, também podem alterar o futuro de uma legião de 40 milhões de brasileiros que trabalham hoje na informalidade”, afirmou.Rafael destaca que o marco legal dos games é um passo importante para a evolução das normas e regras que regem o segmento no país atualmente. “A legislação brasileira está ultrapassada. Ela foi preparada muito antes do advento da internet. Não foram pensadas para a nossa realidade atual e não suprem as demandas de um mercado em constante transformação”.Atendimento à imprensa Associação Brasileira de Fantasy SportsFSB Comunicação

Paulo de tarso | paulotarsolyra@uol.com.br| (61) 98138-9809

Viviane Melém | Viviane.melem@fsb.com.br| (11) 97171-152

Unex realiza curso gratuito de Basic Life Suport (BLS) para profissionais de saúde. Vagas limitadas

 


Capacitação será ministrada em Feira de Santana pelo Dr. Rodrigo de Jesus, certificado pela American Heart.

O que fazer em caso de uma parada cardiorrespiratória ou respiratória? Você sabe como agir até o socorro chegar? Essas são ações fundamentais que podem salvar a vida de uma pessoa em questão de segundos. Com o intuito de ensinar a realizar manobras de ressuscitação em situações críticas, o Centro Universitário de Excelência - Unex, promove o primeiro curso Basic Life Support, ou BLS, na unidade de Feira de Santana, nos dias 06 e 07 de julho e os interessados podem escolher o melhor dia para participar.

As inscrições são gratuitas, limitadas e devem ser feitas através do site https://unif.tc/cursobls. O curso será ministrado pelo professor e Dr. Rodrigo de Jesus - profissional certificado pela American Heart Association/Berkeley - com imersão de quatro horas. Estão aptos a participar da capacitação profissionais que já atuam na área da saúde ou estudantes de Medicina que buscam evoluir os conhecimentos adquiridos. 

O treinamento BLS ensina a realizar as manobras de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) em casos de parada cardiorrespiratória ou respiratória e tem como objetivo manter a vítima viva até a chegada do atendimento especializado. Através de ambientes de simulações realísticas os participantes atualizarão o conhecimento sobre a ciência da ressuscitação, além desenvolver habilidades práticas de compressões torácicas e ventilações, aumentar a confiança e a capacidade de salvar vidas.

O cronograma aplicado ao curso conta com quatro horas de imersão no assunto dividido entre parte teórica e prática. Os participantes habilitados receberão, ao final do curso, um certificado de participação e um e-book exclusivo. 

Para o professor e coordenador dos cursos de Medicina da Unex, Lino Sieiro, o curso agrega conhecimento para aqueles que escolheram trabalhar na área de saúde. “Para nós que trabalhamos com saúde é fundamental saber realizar uma ressuscitação quando necessário. O BLS é uma ótima oportunidade para profissionais que já atuam na saúde, bem como aqueles que pretendem optar por uma segunda graduação na área. Estudantes que também estão na fase de aprendizado, também poderão adquirir conhecimentos importantes para a carreira profissional. Tenho certeza que este será o primeiro curso de muitos outros que traremos para contribuir na profissionalização de médicos comprometidos com sociedade”, disse Sieiro.

SERVIÇO:

O que: Unex realiza curso gratuito de Basic Life Suport (BLS) para profissionais de saúde. Vagas limitadas

Onde: Centro Universitário de Excelência - Feira de Santana | Avenida Artêmia Pires, bairro Sim (antiga UniFTC)

Quando: 06 de julho | 17h às 21h ou

                07 de julho | 9h às 13h

Inscrições gratuitas: https://unif.tc/cursobls 

Contatos da assessoria

Lorena Souza

Tel.: (75) 9 9955-9836

Email: lsouza.fsa@ftc.edu.br 


Se você não deseja mais receb

Últimos dias de inscrição: Programa transforma trabalhos universitários em startups

 

Academic Working Capital, do Instituto TIM, oferece orientação de negócios e recursos financeiros para estudantes transformarem seus TCCs em produtos ou startups de base tecnológica. As inscrições vão até o dia 2 de julho 

Rio de Janeiro, 29 de junho de 2023 – Termina neste domingo (2/7) o prazo de inscrições para a oitava edição do Academic Working Capital (AWC), do Instituto TIM. Voltado para estudantes universitários de todo o Brasil, o programa busca transformar trabalhos de conclusão de curso – os chamados TCCs – em produtos ou startups de base tecnológica. A iniciativa oferece apoio financeiro, orientação de negócios e recursos técnicos para impulsionar o desenvolvimento dessas ideias inovadoras. Para reforçar a presença de mulheres e pessoas negras no cenário de inovação do Brasil, será considerado critério de desempate a diversidade de gênero e raça entre os integrantes dos grupos. Anna Carolina Meireles, gerente de Responsabilidade Social Corporativa da TIM, explica que o programa representa uma oportunidade para dar “vida útil” ao TCC e permitir que ele seja porta de entrada para o concorrido e disruptivo mercado das startups: “a maior parte dos universitários e universitárias do país ainda não encara o empreendedorismo como uma via de carreira. Por outro lado, veem no TCC apenas uma mera formalidade para concluírem a graduação. Nosso objetivo é mudar essa realidade. O Brasil tem desafios em muitas áreas – como saúde, educação, geração de renda, mobilidade, meio ambiente – e estamos certos de que a mudança pode vir da inovação universitária”, comenta.Desde o seu lançamento em 2015, o AWC tem sido um verdadeiro catalisador para o sucesso de inúmeros projetos. Cerca de 200 iniciativas inovadoras já foram apoiadas, envolvendo mais de 500 estudantes de 70 universidades em todo o país. O programa impulsionou a criação de 114 startups, incluindo projetos premiados, como o Aqualuz. A solução para tornar potável a água de poços ou cisternas por meio da radiação solar originou a startup SDW – Safe Drinking Water For All e idealizadora, Anna Luísa Beserra, foi uma das vencedoras do Jovens Campeões da Terra, premiação da ONU voltada empreendedores de até 30 anos com ideias inovadoras para o futuro do planeta.Etapas do programa e inscriçõesPodem participar estudantes de qualquer área da graduação, com iniciativas voltadas para soluções tecnológicas ou de inovação nas mais diversas áreas, como saúde, educação, geração de renda, tecnologia, comunicação, mobilidade, entre outras. Os grupos devem ter até quatro integrantes, todos da graduação e com pelo menos um dos membros na fase final, fazendo o Trabalho de Conclusão de Curso. As inscrições devem ser feitas no site awc.institutotim.org.br.O AWC possui atividades presenciais em São Paulo, como os workshops e a Feira de Investimentos, que encerra o ciclo do programa. Na ocasião, os estudantes apresentam seus projetos para profissionais do mercado e investidores-anjo. Além disso, durante todo o percurso, os universitários e universitárias têm acompanhamento à distância dos mentores do programa, com suporte teórico e prático.Sobre o Instituto TIM O Instituto TIM tem como missão criar e potencializar recursos e estratégias para a democratização da ciência, tecnologia e inovação, promovendo o desenvolvimento humano. Em parceria com diversas instituições, as ações do Instituto TIM já alcançaram cerca de 500 municípios, em todos os 26 estados e Distrito Federal, beneficiando mais de 700 mil pessoas, especialmente, crianças de 6 a 12 anos. Para mais informações: institutotim.org.br. 

Informações para a imprensaTIM Brasil | MassMedia Comunicaçãoassessoria.tim@massmedia.com.br

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Projeto Bandas retorna ao Rio em concerto gratuito

 


Apresentação com a Orquestra de Sopros da UFRJ acontece no dia 3 de julho, às 19h, no Salão Leopoldo Miguez, da Escola de Música da UFRJ. No repertório, novas edições de obras de Pixinguinha, Alberto Nepomuceno, César Guerra-Peixe e José Urcisino da Silva, que serão gravadas e incluídas na série de publicações Música Brasileira para Banda. Iniciativa tem apoio do Sistema Nacional de Orquestras Sociais – Sinos, que, assim como o Projeto Bandas, faz parte do programa Arte de Toda Gente, parceria Funarte e UFRJ.

O trompetista Aquiles Moraes é o solista do concerto de 3/7 - foto de divulgação

Neste comecinho de julho, o Projeto Bandas retorna ao Salão Leopoldo Miguez, da Escola de Música da UFRJ, no Centro do Rio, em mais um concerto gratuito com a Orquestra de Sopros da UFRJ. Regido por Gabriel Dellatorre, o concerto acontece no dia 3, às 19h, e apresenta um repertório preparado especialmente para o projeto, com obras de Pixinguinha, Alberto Nepomuceno, César Guerra-Peixe e José Urcisino da Silva (Maestro Duda). A récita será gravada e as partituras das peças apresentadas serão posteriormente publicadas no site do projeto, passando a integrar o repertório da Série Música Brasileira para Bandas. A iniciativa é uma ação do Projeto Bandas: Sistema Pedagógico de Apoio às Bandas e conta com o apoio do Sistema Nacional de Orquestras Sociais – Sinos. Ambos fazem parte do programa Arte de Toda Gente, uma parceria Funarte e UFRJ, com curadoria de sua Escola de Música.

O concerto de 03 de julho

Orquestra de Sopros da UFRJ

Aquiles Moraes, solista | Gabriel Dellatorre, regente

Marcelo Jardim, diretor musical

Programa:

Pixinguinha (1897-1973) - Auriverde (dobrado) arr.: Everson Moraes

Alberto Nepomuceno (1964-1920) Série Brasileira

I - Alvorada na Serra

II - Intermédio

III - Sesta na Rede

IV - Batuque

César Guerra-Peixe (1914-1993) Quatro Coisas, adaptação: Paulo Aragão

I - Prelúdio

II - Movimentação

III - Intermédio

IV - Caboclo de Pena

José Urcisino da Silva (Maestro Duda) Maracatu Rural

José Urcisino da Silva (Maestro Duda) Concertino n. 2, para Trompete e Banda

solista: Aquiles Moraes, trompete

José Urcisino da Silva (Maestro Duda) Suite Clássicos no Frevo nº 1 (Brasileira)

I - Carlos Gomes no Frevo

II - Villa-Lobos no Frevo

III - Duda no Frevo

A orquestra

A Orquestra de Sopros da UFRJ (https://www.orquestra.ufrj.br) é formada por alunos de graduação em instrumentos de sopros e de percussão da Escola de Música da UFRJ, inscritos na disciplina de Prática de Orquestra, e atua diretamente no suporte ao bacharelado em Regência de Banda, oferecido pela EM/UFRJ desde 2011. Tem por objetivos proporcionar o desenvolvimento da prática de conjunto a partir dos conceitos orquestrais, bem como difundir a literatura brasileira e internacional para a formação de banda sinfônica, orquestra de sopros e sopros orquestrais. Sua primeira estrutura organizacional se deu em novembro de 2017, e desde então mantêm ininterrupta temporada de concertos, tendo sido responsável por dezenas de primeiras audições, de obras de compositores brasileiros e internacionais. Em 2009 gravou o CD “A Obra para Orquestra de Sopros de Heitor Villa-Lobos” e em 2017 o CD ao vivo “Dobrados para o Itamaraty”.

O solista

O trompetista Aquiles Moraes iniciou seus estudos aos 8 anos de idade, em 1998, na banda Sociedade Musical Fraternidade Cordeirense. É integrante dos grupos Os Matutos e Regional Nacional e ainda da orquestra Furiosa Portátil, da Escola Portátil de Música. Aquiles gravou e se apresentou com diversos artistas como Maurício Carrilho, Nailor Proveta, Maria Bethânia, Chico Buarque, Zeca Pagodinho, Zé Renato, Lisa Ono, Luciana Rabello, Cristovão Bastos, Bibi Ferreira, Ney Matogrosso, Monica Salmaso, Mario Adnet e Hamilton de Holanda entre outros. Participou como professor de trompete do Festival Nacional de Choro de 2010 e das l, ll, lll e IV Semana Seu Geraldo de Música. Estudou na Escola Portátil e na Unirio (durante o bacharelado), com Nailson Simões. Participou em 2012 do encontro de trompetes da ITG, nos EUA e, atualmente se dedica também à pesquisa do repertório brasileiro para trompete.

O maestro

Gabriel Dellatorre é professor substituto de Regência de Banda da Escola de Música da UFRJ e, também, regente assistente da Orquestra de Sopros da UFRJ. Ele é coordenador assistente da Banda Sinfônica Jovem da UFRJ, atuando também como regente do grupo. Fez Licenciatura em Música e Bacharelado em Regência de Banda, pela UFRJ, e atualmente é mestrando no Programa de Pós-Graduação Profissional em Música da EM/UFRJ, tendo como orientador o Prof. Dr. Marcelo Jardim, com o tema “José Ursicino da Silva e a Banda de Música: revisão, edição e gravação de 5 obras”. É bolsista do Projeto Bandas: Sistema Pedagógico de Apoio as Bandas de Música, o qual é parte do Programa Arte de Toda Gente, parceria entre a Funarte e a UFRJ, e colabora também com os projetos Bossa Criativa e Sistema Nacional de Orquestras Sociais, integrantes do mesmo programa.

O Projeto Bandas

O Projeto Bandas: Sistema Pedagógico de Apoio às Bandas de Música tem por objetivo dar suporte pedagógico na produção de novas obras para banda de música e um intenso trabalho de edição de partituras, bem como cursos de capacitação para regentes, compositores e instrumentistas, além de promover gravações a partir das apresentações artísticas com bandas sinfônicas e bandas de música de diversas partes do Brasil. O intuito de divulgação do repertório ao grande público da música sinfônica escrita especificamente para banda se alia na própria utilização desse material como elemento de suporte didático e pedagógico, oferecendo padrões artísticos e referências de interpretação para as bandas de todas as partes do Brasil – principalmente as localizadas em cidades do interior. A proposta é que as apresentações sejam disponibilizadas em audiovisual, juntamente às partituras, em formato PDF. O projeto atua igualmente na publicação de artigos, textos e manuais para o maestro da banda, bem como suporte para a produção de curso em EAD.

O Projeto Sinos

Lançado em julho de 2020, o Sinos é formado por uma rede de dezenas de profissionais de música, que atuam em cursos, oficinas, concertos e festivais. As atividades se iniciaram exclusivamente online e, aos poucos, se estendem a ações presenciais, em todas as regiões do país. A ideia é capacitar regentes, instrumentistas, compositores e educadores musicais, apoiando projetos sociais de música e, ainda, contribuir para o desenvolvimento das orquestras-escolas de todo o país. Para mais detalhes sobre o projeto visite o site www.sinos.art.br.

O programa Arte de Toda Gente (parceria Funarte-UFRJ)

A parceria Arte de Toda Gente, entre a Funarte e a Universidade Federal do Rio de Janeiro, teve início em 2020 com o objetivo de desenvolver os projetos Sistema Nacional de Orquestras Sociais – Sinos (www.sinos.art.br), Bossa Criativa (www.bossacriativa.art.br) e Um Novo Olhar (https://umnovolhar.art.br). A esse conjunto de projetos somaram-se posteriormente o Arte em Circuito e a XXIV Bienal de Música Brasileira Contemporânea; o Projeto Bandas: Sistema Pedagógico de Apoio às Bandas de Música e o Projeto Ópera, além da Academia Arte de Toda Gente. Todos com a curadoria da Escola de Música da UFRJ. Atualmente, a iniciativa viabiliza centenas de outras parcerias pelo Brasil, com as mais importantes instituições de arte, cultura e educação.

Serviço:

Concerto do Projeto Bandas

Onde: Escola de Música da UFRJ - Salão Leopoldo Miguez: Rua do Passeio, 98, Centro, Rio de Janeiro, RJ

Quando: 03/07 de 2023, às 19h

Entrada gratuita

Realização

Fundação Nacional de Artes – Funarte | Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) | Sustenidos Organização Social de Cultura

Curadoria: Escola de Música da UFRJ

Informações sobre esse e outros programas da Funarte www.funarte.gov.br

Mais informações para a imprensa

Assessoria de Comunicação da Funarte: ascomfunarte@funarte.gov.br

Projetos UFRJ – Funarte: imprensa@musica.ufrj.br

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