MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 30 de outubro de 2021

Presidente da Petrobras diz que sofre para informar alta de preços

 


"O petróleo tem seu preço determinado pelo mercado global", disse Luna


Tribuna da Bahia, Salvador
29/10/2021 18:31 | Atualizado há 11 horas e 52 minutos

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, disse hoje (29) que ele e sua equipe sofrem quando precisam informar alta de preços de derivados do petróleo. Segundo ele, a estatal busca atuar dentro das leis que a orientam e os ajustes são impactados pela pandemia de covid-19 em todo o mundo e, no Brasil, há também influência da crise hídrica. 

"Sofremos quando temos que informar a situação de ter que aumentar o preço de um combustível ou outro. E só fazemos isso no limite da necessidade para evitar desabastecimentos", afirmou. De janeiro a setembro deste ano, os preços de revenda dos combustíveis no país registraram aumentos de 28% no diesel, 32% na gasolina e 27% no GLP (gás de cozinha), segundo o Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep).

"O petróleo tem seu preço determinado pelo mercado global. A Petrobras não controla esse preço", disse Luna. Segundo o presidente da estatal, existe grande desconhecimento da sociedade sobre o que a Petrobras pode e não pode fazer. "Lógico que somos sensíveis a tudo, particularmente com relação às famílias mais carentes. Recentemente, como exemplo, criamos um programa no valor de R$300 milhões para doação de botijão de gás para atender famílias em condição de vulnerabilidade social, o que demonstra que não estamos insensíveis".

As variações nos preços dos combustíveis afetam valores de produtos e serviços em geral. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) fechou o mês de outubro com alta de 1,2%, puxado principalmente pelo custo da energia elétrica e dos combustíveis. No acumulado do ano, a inflação registra alta 8,30% e deve chegar a dois dígitos até dezembro.

As declarações de Luna ocorrem um dia após o presidente da República, Jair Bolsonaro, criticar a política de preços adotada. "Eu não aumento. A Petrobras é obrigada a aumentar o preço, porque ela tem que seguir a legislação. E nós estamos tentando aqui buscar maneiras de mudar a lei nesse sentido. Porque não é justo você viver num país que paga tudo em real, é um país praticamente autossuficiente em petróleo e tem o preço do seu combustível aqui atrelado ao dólar", afirmou Bolsonaro durante sua live semanal realizada ontem (28).

Desde 2016, a Petrobras adota a chamada Política de Preços de Paridade de Importação (PPI), que vincula o preço do petróleo ao mercado internacional tendo como referência o preço do barril tipo brent, que é calculado em dólar. O diretor de comercialização e logística da estatal, Cláudio Mastella, afirma ser preciso acompanhar o patamar dos preços internacionais para não gerar risco de afetar o fornecimento de produtos no mercado. Ainda assim, ele revelou que o ritmo dos ajustes é modulado pela estatal.

"Nós escolhemos diminuir a passagem dessa volatilidade de preços para o mercado interno, tentando passar o mínimo possível de flutuações que entendemos serem devidas a fatores conjunturais e não estruturais. Chegamos a ficar 56 dias sem ajustar gasolina, 85 dias em ajustar diesel e 93 dias sem ajustar o GLP. Não repassamos flutuações que estavam acontecendo e que acontecem minuto a minuto no mercado internacional".

Lucro

As declarações de Luna e Mastella se deram durante coletiva de imprensa sobre os resultados financeiros da estatal referente ao terceiro trimestre de 2021.O balanço apontou lucro líquido de R$ 31,1 bilhões O patamar das cifras também gerou críticas de Bolsonaro. "Tem que ser uma empresa que não dê um lucro muito alto, como tem dado. Porque, além de lucro alto para acionistas, a Petrobras está pagando dívidas bilionárias de assaltos que aconteceram há pouco tempo".

O diretor financeiro e de relacionamento com investidores, Rodrigo Araújo Alves, também participou da coletiva e justificou o lucro da empresa. "Em um cenário de preços mais altos, nossos ativos tem gerado um resultado financeiro e operacional bastante importante. Mas a Petrobras não gera resultado para fazer retenção desses resultados. Pelo contrário. Estamos distribuindo e distribuiremos cada vez os nossos resultados na forma de dividendos. Temos uma política de dividendos que prevê o pagamento de 60% do fluxo de caixa livre", disse. Ele afirmou ainda que a estatal é uma das uma das maiores contribuintes em tributos do país.

Para o presidente da Petrobras, as maiores contribuições que a estatal pode dar à sociedade são por meio de pagamento de tributos e de dividendos. "Isso tem sido feito. Devolvemos o lucro da empresa à sociedade por meio de dividendos. O acionista majoritário [a União] recebe a sua parte e decide como bem empregar esse recurso em proveito de políticas públicas", disse Luna.

Fonte: Agência Brasil

Quase três mil pessoas morreram por AVC na Bahia por ano

 


Muitas pessoas deixaram de procurar um cardiologista, por conta do medo da infecção pela Covid-19.


Tribuna da Bahia, Salvador
29/10/2021 08:00 | Atualizado há 22 horas e 21 minutos

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Foto: Romildo de Jesus

Por Cleusa Duarte

Hoje, sexta-feira (29), será celebrado o Dia Mundial do AVC, popularmente chamado de derrame, é uma das principais causas de morte ou incapacidade com sequelas permanentes no Brasil. Mundialmente essa condição é alarmante sendo identificada uma morte por derrame cerebral a cada seis segundos, independentemente da idade ou sexo do paciente. Segundo a Organização Mundial de AVC, 70 mil brasileiros morrem de AVC todos os anos, essa é a doença que mais mata no país. Uma em cada 10 pessoas que sofreram um AVC terá outro ataque nos últimos 12 meses seguintes. De acordo com a Secretaria de Saúde da Bahia (SESAB), somente este ano em todo o estado, 2.624 pessoas morreram pela doença.

Ano passado, foram 3.614 mortes pela doença e em 2019 foram 3.719. Quando o assunto é internação este ano foram 13.001 pacientes internados, ano passado 13.945 e em 2019, 12.100.

Especialistas alertam que uma pessoa que sofre um derrame tem até seis horas para utilizar o medicamento específico (trombolítico) para reduzir ou evitar as sequelas permanentes. O medicamento existente no Brasil é aprovado pelos protocolos do Ministério da Saúde e sua eficácia é de 50% no que diz respeito à melhoria do paciente.

Existem dois tipos de derrame, o isquêmico (que ocorre pela obstrução ou redução brusca do fluxo sanguíneo em uma artéria cerebral causando falta de circulação no território vascular) ou hemorrágico (causado pela ruptura espontânea de um vaso, com extravasamento de sangue para o interior do cérebro). O isquêmico é mais comum com aproximadamente 85% dos casos e o hemorrágico está presente em 15% dos casos.

Segundo dados do Ministério da Saúde, o AVC é a segunda principal causa de morte entre pessoas acima dos 60 anos de idade, e a quinta causa principal dos 15 aos 59 anos. Ele também afeta crianças, incluindo recém-nascidos. A cada ano, cerca de seis milhões de pessoas morrem de acidente vascular cerebral sendo o responsável por mais mortes anualmente do que os atribuídos à Aids, tuberculose e malária juntos.

O cardiologista, Dr. Luiz Eduardo Ritt, alerta para os sinais de possíveis problemas cardiovasculares, e ressalta que, diante de qualquer um deles, um cardiologista deve ser procurado o quanto antes.

“Em casos de Acidente Vascular Cerebral (AVC), temos a confusão mental, formigamento, fraqueza ou diminuição da força de um lado do corpo, dor de cabeça intensa, desmaio, perda de visão em um dos olhos ou alterações da fala. Estamos falando da segunda principal causa de morte no Brasil, por isso, é importante estar atento”, observa.

Também segundo o especialista, a preocupação quanto a esses diagnósticos se torna ainda maior, porque, diante do quadro de pandemia, muitas pessoas deixaram de procurar um cardiologista, por conta do medo da infecção pela Covid-19.

“Tivemos uma redução na procura pelo médico cardiologista, e isso gera um menor controle dos fatores de risco e ajuste dos medicamentos, o que pode ter desencadeado uma quantidade maior de doenças graves. Além disso, algumas pessoas ficaram em casa, sobretudo no auge da pandemia, mesmo apresentando algum desses sintomas, e não tiveram seu quadro diagnosticado”, observa.

Para uma vida mais saudável é recomendada uma dieta equilibrada com proteínas, aminoácidos, fibras, carboidratos e gorduras. É importante priorizar a diminuição do colesterol ruim, e evitar o consumo exacerbado de sal, que não deve ultrapassar 5 gramas por dia (e de açúcar 25 gramas). O consumo de bebidas alcoólicas também deve ser evitado, assim como o fumo.

Outro fator recomendado para evitar problemas cardíacos é no caso dos indivíduos hipertensos ou diabéticos. Eles devem seguir o tratamento corretamente. Quem estiver acima do peso é aconselhado a emagrecer, ainda é importante evitar o estresse e ficar atento ao acúmulo de gordura abdominal.

O Dia Mundial de Combate ao AVC este ano, tem como foco o reconhecimento rápido dos sintomas em campanha da World Stroke Organization, da Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares e outras entidades de apoio ao paciente com AVC. O tema da campanha 2021 é: Aprenda os sinais de um AVC.

Ministros do STF descartam 'plano B' da CPI para driblar Aras

 


Na conversa com senadores, os magistrados observaram que a jurisprudência da Corte não deixa margem para o "plano B" traçado pelos parlamentares. 


Tribuna da Bahia, Salvador
30/10/2021 06:00 | Atualizado há 17 minutos

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Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

Por Vinícius Valfré e Julia Affonso 

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) disseram a integrantes da CPI da Covid, nesta quinta-feira, 28, que um eventual arquivamento das providências pedidas no relatório final da comissão, por decisão do procurador-geral da República, Augusto Aras, será definitivo. Na conversa com senadores, os magistrados observaram que a jurisprudência da Corte não deixa margem para o "plano B" traçado pelos parlamentares. 

A cúpula da CPI estudava propor uma ação penal subsidiária da pública para driblar uma possível omissão do procurador-geral ou um arquivamento das denúncias. Na prática, a medida levaria as acusações diretamente ao STF. No entanto, ministros da Corte destacaram que a ação só é pertinente na primeira hipótese. 

No entendimento da comissão, a Procuradoria-Geral da República deve se manifestar dentro de 30 dias para que a omissão não fique caracterizada. Eles se baseiam na Lei 10.001/2000, que dispõe sobre procedimentos do Ministério Público a partir de CPIs e versa que a autoridade que receber as resoluções da comissão parlamentar deverá informar e justificar providências dentro de um mês. 

A posição foi apresentada aos senadores pelos ministros Luiz Fux e Alexandre de Moraes, do STF. Os parlamentares estão percorrendo tribunais para, simbolicamente, entregar cópias do relatório final da CPI. 

"É importante destacar que arquivamento, e isso nos foi alertado pelo ministro Moraes e pelo ministro Fux, na jurisprudência do Supremo, não é desídia. Arquivamento é uma ação do Ministério Público, o que significaria que isso impossibilitaria eventual ação subsidiária da pública", afirmou o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI. 

O recado dos integrantes da Corte também lança um balde de água fria sobre uma tese cultivada pela cúpula da CPI para tentar a ação subsidiária mesmo em caso de arquivamento. Uma parte do grupo pretendia provocar o STF com o argumento de que o arquivamento de pedidos detalhados em um relatório de investigação robusto seria, na verdade, uma omissão.  

Fonte: O Estado de S.Paulo

Anvisa exige vacinação completa e teste negativo para cruzeiros no Brasil

 


A retomada dessa atividade no Brasil acontecerá a partir da próxima segunda-feira (1º/11). 


Tribuna da Bahia, Salvador
30/10/2021 06:00 | Atualizado há 14 minutos

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Por Maria Eduarda Cardim 

A diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, por unanimidade, ontem, um protocolo sanitário para orientar embarque, desembarque e transporte de viajantes em embarcações de cruzeiros marítimos no Brasil que exige vacinação completa e PCR negativo. A retomada dessa atividade no Brasil acontecerá a partir da próxima segunda-feira (1º/11). 

Para garantir um ambiente mais seguro dentro das embarcações, a Anvisa determinou que os passageiros e a tripulação dos cruzeiros devem apresentar comprovante de vacinação completa contra covid-19 das pessoas elegíveis à vacinação, teste do tipo RT-PCR negativo feito até 72 horas ou teste de antígeno feito até 24 horas antes do embarque. 

O diretor relator do protocolo, Alex Machado, destacou, durante a reunião extraordinária da diretoria, que a certificação vacinal é “elemento fundamental” para o protocolo sanitário da atividade de cruzeiros marítimos no Brasil. 

“A certificação vacinal é importante para atividades de cruzeiros. [...] Nesse caso, a Anvisa é favorável e adota como ponto de partida o certificado vacinal como elemento fundamental do protocolo”, disse Alex. 

A Anvisa também exigirá das embarcações testagem diária de 10% dos passageiros a bordo e de 10% da tripulação. “Com essa testagem se busca identificar um foco de contaminação a bordo e impedir a cadeia de transmissão”, explicou o gerente-geral de Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos Alfandegados da Anvisa, Nélio Cezar de Aquino. 

Contaminação em bordo 

Além disso, os cruzeiros só poderão circular com lotação máxima limitada a 75% da capacidade total. Em caso de teste positivo dentro da embarcação, a Anvisa prevê o isolamento de passageiros ou tripulantes em cabines específicas dentro do próprio cruzeiro, mas também permite a possibilidade de desembarque dos viajantes contaminados para que o isolamento e quarentena destes seja feito em terra. 

O protocolo da Anvisa também indica que “as atividades das embarcações podem ser suspensas, caso identificado algum risco à saúde pública ou em decorrência do descumprimento das normas sanitárias vigentes”. 

O protocolo sanitário para embarcações de cruzeiros marítimos no Brasil é aprovado pela Anvisa um dia após uma portaria do Ministério da Saúde autorizar a navegação de cruzeiros marítimos a partir do dia 1º de novembro. A portaria, assinada pelo ministro substituto da Saúde e secretário-executivo da pasta, Rodrigo Cruz, foi publicada na quinta-feira (28) no Diário Oficial da União. 

"Está autorizada a operação de navios de cruzeiro a partir de 1° de novembro de 2021, tendo em vista o cenário atual de pandemia de Covid-19", diz a publicação. 

 Fonte: Correio Braziliense

Base de Pacheco descarta tese de chapa com Lula para 2022

 


O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, ingressou na legenda com a proposta de ser candidato à Presidência em 2022


Tribuna da Bahia, Salvador
30/10/2021 06:00 | Atualizado há 11 minutos

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Após a filiação de Rodrigo Pacheco (MG) ao partido, líderes do PSD reforçaram o discurso de que, embora ele negue publicamente, o presidente do Senado ingressou na legenda com a proposta de ser candidato à Presidência em 2022. O bom trânsito com setores do PT e o caráter pragmático da legenda presidida pelo ex-ministro Gilberto Kassab colocaram o senador por Minas como um nome lembrado para a vice na chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

A intenção do petista é atrair o PSD, como parte da busca por aliados no centro político. Em encontro recente, entretanto, Kassab disse a Lula que o partido terá candidato próprio e confia que será Pacheco. “Temos de nos diferenciar. Não tem sentido partidos existirem apenas para apoiar candidaturas de outras legendas”, afirmou Kassab. “Nossa decisão é ter candidatura própria, e acredito que será o Rodrigo Pacheco que, como presidente do Senado, saberá a hora certa de anunciar sua decisão.” 

Líderes do PSD de Minas também descartam a hipótese de Pacheco integrar um projeto eleitoral capitaneado pelo PT. “Não há a mínima possibilidade disso acontecer”, disse o líder do PSD na Assembleia Legislativa mineira, deputado estadual Cássio Soares. 

‘JK.’ Pacheco deixou o DEM e se filiou ao PSD nesta quarta-feira, 27, num evento que procurou associá-lo ao ex-presidente Juscelino Kubitschek, no Memorial JK, em Brasília. “Há algumas simbologias. Juscelino foi um político mineiro e otimista, como é o Pacheco”, disse Kassab. 

Na verdade, Pacheco é natural de Porto Velho (RO), mas fez carreira profissional e política em Minas. Em 2014, foi eleito deputado federal pelo PMDB (atual MDB). Na Casa, ocupou a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), feito incomum para um parlamentar de primeiro mandato. Dois anos depois, candidatou-se a prefeito de Belo Horizonte, mas foi derrotado pelo atual prefeito Alexandre Kalil (PSD). Em 2018, filiou-se ao DEM e disputou para o Senado. Foi eleito presidente da Casa em 2021, com apoio de bolsonaristas e do PT. 

Fonte: Estadão Conteúdo

Estados congelam ICMS por 90 dias para tentar conter alta dos combustíveis

 


Os estados aprovaram, por unanimidade, o congelamento do valor do ICMS cobrado nas vendas de combustíveis


Tribuna da Bahia, Salvador
30/10/2021 06:00 | Atualizado há 10 minutos

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Foto: Foto: Reprodução

Por Adriana Fernandes 

Os Estados aprovaram, por unanimidade, o congelamento do valor do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) cobrado nas vendas de combustíveis por 90 dias para mitigar a alta dos preços ao consumidor final, na bomba dos postos de gasolina. 

A decisão foi tomada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), colegiado que harmoniza as normas do ICMS, tributo cobrado pelos Estados, e conta com a presidência do Ministério da Economia. A articulação para o congelamento foi antecipada pela Coluna do Estadão. 

Uma reunião extraordinária foi realizada ontem. Segundo os representantes do Confaz, o objetivo é colaborar com a manutenção dos preços nos valores vigentes em 1.º de novembro de 2021 até 31 de janeiro de 2022. 

Com a decisão, o preço base de incidência das alíquotas do ICMS praticadas pelos Estados fica congelado até fim de janeiro, não importando o preço cobrado pela Petrobras. Na regra atual, a atualização de preço médio é feita de 15 em 15 dias, alimentando a alta dos combustíveis. 

O preço final dos combustíveis é composto pelo valor cobrado pela Petrobras nas refinarias (atrelado ao preço do barril do petróleo no mercado internacional e ao câmbio), mais tributos federais (PIS/Pasep, Cofins e Cide) e estaduais (ICMS), além das margens de distribuição e revenda e do custo do biodiesel, no caso do óleo diesel, e do etanol, na gasolina. 

O imposto estadual incide sobre o preço do combustível - o preço médio ponderado ao consumidor final, que é reajustado a cada 15 dias. Cada Estado tem competência para definir a alíquota. Segundo dados da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis (Fecombustíveis), ela varia entre 25% e 34% na gasolina, dependendo do Estado. 

Como revelou o Estadão/Broadcast, a decisão tomada ontem é uma tentativa dos Estados de ganharem tempo para que o projeto votado na Câmara, alterando a forma de cobrança, não passe no Senado do jeito que foi aprovado pelos deputados.  

A maioria dos Estados estava inflexível ao congelamento proposto pelos governos do Maranhão e de Minas Gerais, mas o quadro mudou com a pressão colocada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), que numa votação relâmpago em meados de outubro passou como um trator sobre os governadores e conseguiu aprovar o projeto com votação de 392 votos a favor e apenas 71 contrários. 

Não deu tempo nem mesmo de os Estados fazere, uma mobilização. Lira comprou a campanha do presidente Jair Bolsonaro de colocar a culpa nos Estados pela alta dos preços. 

O projeto, porém, é considerado inconstitucional pelos Estados por interferir na sua autonomia de legislar sobre o seu próprio tributo, além de ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) que exige medidas compensatórias para renúncias de receitas.  

Os governos regionais consideram que a aprovação do projeto foi uma resposta política e não econômica, que não resolverá o problema dos preços elevados dos combustíveis. A saída foi buscar a aprovação desse congelamento agora, que vinha sendo costurado pelo ex-secretário de Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, que pediu demissão e foi exonerado ontem do cargo. Funchal presidia o Confaz. 

Fonte: O Estado de S.Paulo


 

Great Wall começará com híbridos e elétricos no Brasil

 

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Great Wall começará com híbridos e elétricos no Brasil

A Great Wall Motors já definiu sua estratégia para entrar no mercado brasileiro e ela não começará com picapes, como vem sendo divulgado nas redes sociais, mas com híbridos e elétricos. O plano da montadora chinesa por aqui começa após a transferência formal da fábrica de Iracemápolis, interior de São Paulo, que ocorrerá entre 13 e 17 de dezembro.

Pedro Betancourt, diretor de relações externas e governamentais da GWM, confirmou ao site Automotive Business: “Teremos híbridos e elétricos já no começo da nossa operação no Brasil”. O executivo afirmou ainda que haverá nacionalização desse portfólio.

Betancourt explicou: “A estratégia global da Great Wall está baseada na inovação constante, e no Brasil não será diferente. Portanto, não teremos produtos tropicalizados, que são destinados só ao Brasil. Vamos oferecer aqui o que temos de melhor lá fora. Por isso é natural que tenhamos híbridos e elétricos por aqui”.

Great Wall começará com híbridos e elétricos no Brasil

Com parte desse portfólio de elétricos e híbridos sendo feito em Iracemápolis, que receberá R$ 4 bilhões em investimentos para aumentar a produção até 100.000 carros por ano, a Great Wall quer chegar com o pé direito no mercado nacional e para incomodar a concorrência.

No mercado, os carros da Great Wall chegam no primeiro semestre de 2022 como importados, mas a produção nacional deve iniciar-se no começo de 2023. Um ponto interessante é a declaração de Betancourt sobre a velocidade em que a empresa gostaria de chegar ao Brasil.

O executivo comentou: “Ao adquirir a fábrica, a Great Wall comprou apenas ativos fixos. Não compramos licenças de funcionamento, sistemas de faturamento, habilitações já existentes. Portanto, temos de começar do zero para conseguir tudo isso. E já enfrentamos muita burocracia, pois às vezes algumas coisas simplesmente não avançam”.

Great Wall começará com híbridos e elétricos no Brasil

Ou seja, preferencialmente, a GWM desejava comprar uma marca já estabelecida no país, com tudo operacional. Isso mostra que a montadora chinesa não quer perder tempo para atuar aqui. Betancourt não comentou sobre os modelos, mas nós podemos fazer isso…

A GWM registrou patentes de alguns produtos por aqui, mas em sua gama global, pode entrar com os elétricos da ORA, com destaque para os pequenos R1, R2 e R3, este último um crossover compacto inspirado na Porsche. Outro elétrico que chamaria atenção aqui é o Punk Cat (foto no meio), uma releitura moderna do Fusca.

Nos híbridos, o Wey Macchiato (foto no topo) também foi registrado e poderia vir com a marca Haval, assim como o H6, outro cogitado para o mercado nacional. Com um portfólio extenso e quatro marcas, a Great Wall só tem um problema: definir o que será melhor ao consumidor brasileiro, dada as inúmeras possibilidades na prateleira.

Pelo menos as picapes Poer (foto acima) e Cannon parecem mais fáceis de escolher…

[Fonte: Automotive Business]

Honda Civic em formato de SUV? Alvo seria o Toyota Corolla Cross

 

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Honda Civic em formato de SUV? Alvo seria o Toyota Corolla Cross

A Honda vem preparando o terreno para o Novo CR-V, que chega no próximo ano mais eletrificado, ganhando a versão e:HEV e tendo como um dos destinos, o mercado nacional, de modo a fazer companhia para Accord e possivelmente o Novo Civic.

Mas, não é o CR-V a pauta aqui e sim este último citado, o Civic 11. De olho na expansão vista com o Corolla Cross, a Honda estaria planejando um novo SUV de porte médio com base na plataforma de seu sedã médio, buscando assim enfrentar o crossover da Toyota.

O projeto deixaria o novo SUV numa posição entre o Novo HR-V, que manteve seu porte compacto com 4,32 m, mas com porte menor que o CR-V, que atualmente tem 4,59 m. Isso indica que o tal SUV chegará com algo em torno de 4,45 m, pegando assim o Corolla Cross com seus 4,46 m.

Para o intento, espera-se por um encurtamento da plataforma, que tem 2,735 m de entre-eixos. Se cortar 10 cm, ficará praticamente do mesmo porte do Corolla Cross. Nesse projeto, o nome ainda não teria sido definido, mas provavelmente não será um “Civic Cross”, visto que a Honda não tem a mesma filosofia de números que a Toyota tem para manter seus carros como os mais vendidos do mundo.

Honda Civic em formato de SUV? Alvo seria o Toyota Corolla Cross

Um Civic em formato de SUV teria obrigatoriamente de incorporar elementos do sedã, se o nome diferir, a Honda se livra dessa obrigação, ainda que seja mais econômico manter alguns aspectos visuais do modelo atual, especialmente painel e bancos.

Isso reduziria o custo de desenvolvimento e produção. Outro aspecto é que, diferente do Civic 11, o SUV baseado nele teria de ser fabricado em mais lugares devido à demanda maior por SUVs que sedãs. Atualmente, o Civic 11 está programado para ser feito nos EUA, Canadá, China e Japão.

Nesse caso, pensemos na Tailândia e Índia, mas aqui a estratégia da Honda seria apostar no caro HR-V de segunda geração. Compartilhando os motores P, L e K, assim como a versão híbrida e:HEV, o novo produto teria boas chances nos EUA e China. Aqui, ele seria um bom anti-Corolla Cross, Taos e Compass. Agora, esperemos para observar o que sai disso…

[Fonte: Yiche]

Projeção: Ideias sobre o Citroën C4 L que deve chegar ao Brasil

 

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Projeção: Ideias sobre o Citroën C4 L que deve chegar ao Brasil

O Novo Citroën C4 L surgiu como uma surpresa na Europa, onde já se imaginava que a marca do duplo chevron não ousaria mais num carro com porta-malas saliente.

Agora, sabe-se que ele terá a missão de substituir o Elysée e, pelo visto, também o C4 Lounge na América Latina e o C4L atual na China.

Com potencial de atingir mercados como do Irã e Ásia Central, o Novo C4 L já está sendo imaginado por sites e revistas do velho continente. Como se trata de um projeto baseado no atual C4 europeu, que é um crossover, o sedã poderá ser disruptivo.

Você já viu aqui uma projeção do Novo C4 L feita por Jonathan Machado, mas agora trazemos outras feitas na Europa com ideias sobre como poderá ser o sedã médio da marca francesa.

Projeção: Ideias sobre o Citroën C4 L que deve chegar ao Brasil

Uma delas é do site Auto-Moto, que traz o ë-C4 L, a versão elétrica do sedã, que será possivelmente um produto que a Stellantis valorizará contra o Mobilize Limo da Renault, que tem um sedã elétrico de origem chinesa.

Com traseira estendida e grandes vigias laterais, este e:C4 L teria 136 cavalos e 26,5 kgfm com bateria de 50 kWh e autonomia em torno de 320 km. Feito em El Palomar, ele se apoiaria na mecânica da Fiat, ou seja, no GSE 1.3 Turbo.

Os espanhóis do Motor.es também imaginam o Novo C4 L com grandes vigias nas colunas C, bem inclinadas sobre a tampa do bagageiro, que não deve ser tão pronunciada.

Projeção: Ideias sobre o Citroën C4 L que deve chegar ao Brasil

Mencionando o projeto C43, essa projeção feita no fórum Passionnement Citroën, mostra também a traseira com novas lanternas e um visual que vagamente lembra o Citroën Xsara.

Feito sobre a plataforma modular CMP, o C4 L de nova geração deverá ter entre 4,50 m e 4,60 m de comprimento, mantendo o entre-eixos de 2,67 m do C4 atual e usando sua gama de motores.

Projeção: Ideias sobre o Citroën C4 L que deve chegar ao Brasil

[Fonte: Auto-Moto/Motor.es/Passionnement Citroën via Worldscoop]

Toyota comemora 25.000 híbridos flex vendidos no Brasil

 

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A Toyota está comemorando 25.000 carros híbridos flex vendidos no mercado brasileiro. Desde o lançamento do Corolla Hybrid em 2019 e do Corolla Cross Hybrid este ano, a marca japonesa se surpreendeu pela demanda que as versões hibridizadas desses modelos têm por aqui.

No caso do Corolla, a previsão inicial era de vender entre 15% e 20%, mas atualmente está em 22%. No Corolla Cross, a participação da versão híbrida flex é bem maior: 32%.

Segundo a Toyota, as vendas dessas versões permitiram evitar que 5.870 toneladas de CO₂ fossem emitidas na atmosfera nos últimos 24 meses, mas se considerar RAV4, Prius e os modelos da Lexus, o corte é bem maior: 13.500 toneladas de CO₂.

Esses números foram obtidos em uma análise feita no Estado de São Paulo com perfis de motoristas de carros flex que abastecem com gasolina (40%) e que rodam entre 13.000 e 14.000 km por ano.

Toyota comemora 25.000 híbridos flex vendidos no Brasil

Produzindo carros híbridos em série desde 1997 com o primeiro Prius, que era um sedã, a Toyota já vendeu milhões de carros hibridizados e por aqui, iniciou o processo com o Prius da geração anterior, renovado aqui para a quarta geração.

O Prius serviu de base para o desenvolvimento do primeiro híbrido flex do mundo, o Corolla em 2019. A Toyota ainda trouxe a Lexus e iniciou a eletrificação da mesma, que agora é totalmente híbrida no Brasil, fato inédito em mercados da marca.

Com o Corolla sendo feito em Indaiatuba e o Corolla Cross em Sorocaba, a Toyota prepara o terreno para a chegada de um terceiro membro, que deve ser um SUV compacto híbrido flex.

Ainda não se sabe exatamente qual será esse modelo, cogitando-se entre o Raize e o Yaris Cross, com possibilidade de usar o mesmo trem de força de 123 cavalos dos Corolla e Corolla Cross.

Até 2025, a Toyota quer todo o portfólio nacional hibridizado e com tecnologia flex nos modelos nacionais, lembrando que o Prius retornará ao mercado e possivelmente o Camry e Hilux também.

Tesla: Hertz quer dobrar pedido para atender Uber

 

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Tesla: Hertz quer dobrar pedido para atender Uber

A Tesla já entrou no clube do trilhão de dólares e agora deve seguir acelerada em direção aos 2 trilhões. Parece muito, não é mesmo? mas se olharmos para trás, veremos que há poucos anos ela não valia nem uma fração do que é hoje.

Se não bastasse o pedido de 100.000 carros da Tesla, feito pela Hertz, agora a projeção é que o volume dobre. Sendo que 50.000 desse primeiro lote irá para o Uber, a locadora americana já prevê que o aluguel para motoristas do aplicativo alcance 150.000 carros.

Em um comunicado à Reuters, a Hertz informou o seguinte:

“A Hertz dará início ao programa fornecendo até 50.000 veículos até 2023 exclusivamente para os motoristas do Uber. Se for bem-sucedido, o programa poderá se expandir para 150.000 Teslas durante os próximos três anos”.

Segundo o divulgado, o lote de 100.000 carros para a Hertz será entregue pela Tesla até o final de 2022 e metade irá para seu serviço de aluguel regular ou assinatura.

Ainda assim, a Hertz avisa: “Essas ambições podem ser afetadas por fatores fora de seu controle, como a escassez de chips semicondutores ou outras restrições”. Além do divulgado, Mark Fields, presidente da empresa, revelou seus planos à CNN.

Por ora, não se sabe o impacto desse segundo pedido da Hertz para a Tesla, visto que ainda é apenas uma previsão, mas declarações como essa, certamente impactarão as ações das duas empresas nesta sexta-feira no mercado financeiro americano.

A valorização das ações de Tesla e Hertz é esperada, o que dará mais poder para as duas companhias, que traçaram rotas diferentes nos últimos anos. A montadora de Elon Musk deixou de queimar dinheiro e passou a ter lucro.

Com expansão acelerada, a empresa de Fremont-CA é uma das mais atraentes do mercado financeiro e uma promessa de gigante automotiva. Já a Hertz saiu do proceso de falência há poucos meses e agora quer crescer apoiando-se na mobilidade elétrica e assinatura de veículos.

[Fonte: Reuters]

Volkswagen Tiguan deixa de ser oferecido no mercado brasileiro

 

NOTICIAS AUTOMOTIVAS

Volkswagen Tiguan deixa de ser oferecido no mercado brasileiro

O Volkswagen Tiguan Allspace não é mais visto no site da marca alemã no Brasil. O modelo deixou de ser oferecido no modelo anterior ao que é fabricado atualmente em Puebla, México. É de lá que virá o SUV atualizado ao mercado nacional.

Antes vendido apenas na versão R-Line com motor 2.0 TSI de 220 cavalos a 4.300 rpm e 35,7 kgfm a 1.600 rpm, tendo transmissão DSG de sete marchas e tração nas quatro rodas. Ele tinha sete lugares e custava R$ 236.090.

Com 4,70 m de comprimento e 2,79 m de entre-eixos, o Tiguan Allspace se renovará com a missão de pegar o Jeep Commander e isso pode trazer novidades além do visual retocado, compartilhado do Tiguan alemão.

Volkswagen Tiguan deixa de ser oferecido no mercado brasileiro

Nesse caso, para equiparar a força ao Commander, dado ser o Tiguan R-Line 2.0 TSI mais potente, a VW poderia estrear aqui o 2.0 TSI Gen.3 de ciclo Miller, que entrega 186 cavalos e 32,6 kgfm em pelo menos uma versão de acesso.

Esta, com tração dianteira, daria combate ao Commander Limited, enquanto o Overland enfrentaria o Tiguan R-Line 2.0 TSI, mas agora com 230 cavalos e os mesmos 35,7 kgfm. O motor 1.5 TSI Gen.3 Miller do Taos americano tem apenas 160 cavalos.

Volkswagen Tiguan deixa de ser oferecido no mercado brasileiro

Com isso, o Tiguan Allspace voltará com alguma força para ser alternativa ao novo modelo da Jeep, uma vez que importado do México, custo maior e volume menor são limitadores para maior ação por aqui.

Tendo perdido as versões de entrada e Comfortline em fevereiro, ambas com motor 1.4 TSI de 150 cavalos, o Tiguan deu lugar ao Taos argentino no mercado nacional, com este assumindo a posição das versões 1.4 TSI.

Volkswagen Tiguan deixa de ser oferecido no mercado brasileiro

Atualmente, a VW tem 12 modelos listados, sendo o Jetta GLI outro importado do México que se perdeu por aqui, tendo atualmente apenas esta versão por R$ 199.750.

Já atualizado lá fora, o sedã médio trocou de motor, passando do brasileiro 1.4 TSI para o mexicano 1.5 TSI Gen.3 Miller, que tem 160 cavalos e 25,5 kgfm. Ele ficou até mais econômico.

VW up! por R$ 90 mil? É o que estão pedindo por ele

 

NOTICIAS AUTOMOTIVAS

VW up! por R$ 90 mil? É o que estão pedindo por ele

Ele morreu em abril, mas continua assombrando o mercado, nesse caso, de usados. Incompreendido no início, o up! se tornou um dos carros mais icônicos da VW no Brasil e tudo se deve à brilhante ideia de colocar nele o motor 1.0 TSI.

Com o fim da produção, não esperávamos falar tanto dele, exceto de um possível sucessor. Mas, eis que o danadinho voltou para mostrar como o mercado nacional está literalmente de pernas para o ar…

O site UOL descobriu uma oferta muito chamativa para um up! TSI em São João Del Rey, na região histórica das “Gerais”. Entre as minas de ouro, um up! 21/21 pintado de preto, está sendo ofertado na internet por R$ 90.000!

Mas, se você se assustou com isso, saiba que lá para os lados do Rio de Janeiro, outro anúncio traz um modelo 14/15 por nada menos que R$ 111.000!

Bom, tirando os exagerados valores e o fato do Volkswagen up! não ser feito de ouro, ele parece reluzir como tal no mercado de usados.

Em alguns sites de classificados, o pequeno da VW – que saiu do mercado na versão Xtreme 170 TSI por R$ 61.290 – tem preços elevados entre os seminovos, com valores acima dos R$ 80.000.

VW up! por R$ 90 mil? É o que estão pedindo por ele

Na tabela Fipe, que também disparou nos últimos meses, o up! 170 TSI nessa versão tem preço médio de R$ 68.321. Ou seja, o subcompacto da Volks valorizou mais de R$ 7 mil em seis meses.

Já sendo caro quando estava no mercado, reposicionado para custar mais que o Gol, após fracassar como carro de entrada – não por sua culpa – o modelo ficou perdido entre os irmãos Gol, Fox e Polo.

Hoje, alguns donos de up! seminovos estão acreditando que seus carros valem muito mais que a tabela Fipe, que já está inflacionada há bastante tempo (janeiro está chegando!), pedindo valores fora da realidade do mercado.

Mesmo com a falta de novos no mercado, devido à escassez de chips, as vendas de carros usados não decolaram a ponto de compensar a demanda. Assim, a alta é geral, tanto de novos quanto de usados.

Neste último, parte disso é devido ao volume retido pelas locadoras, que renovam as frotas de usados com um milhão de carros por ano. Outra é exatamente o afugentador aumento exagerado dos preços de usados e seminovos.

É aquilo, cada um pede o que quer, contudo, isso estimula outros a fazer o mesmo, como no caso do up! 170 TSI Xtreme das Minas Gerais, que pode reluzir na loja, mas nem de longe é de ouro preto…

[Fonte: UOL]

sexta-feira, 29 de outubro de 2021

Hyundai Creta passará por reestilização para ficar com visual igual ao do novo Tucson

 


A nova geração do Hyundai Creta chegou em setembro ao mercado brasileiro, marcada pelo visual pouco agradável de sua seção frontal. Lá fora, o visual já estava em linha há um pouco mais tempo. E pelo visto também não conquistou o coração dos consumidores asiáticos. A filial indonésia acaba de apresentar sua versão do SUV, mas com visual bem diferente do que é oferecido por aqui, na Índia e Rússia.

 

Pelas ilustrações, o Creta adotará o mesmo conjunto ótico da atual geração do Tucson (comercializada lá fora), assim como da picape Santa Cruz, com os faróis formando um mosaico triangular aplicado na moldura da grade do radiador. As lanternas, que também não foram recebidas com aplausos tiveram as formas mantidas.

Por aqui, o Creta manterá sua cara feia até segunda ordem. Mas o que já mudou foram os preços. O SUV foi reajustado e parte de R$ 110.690, podem chegar a quase R$ 160 mil.

Novo Honda Civic Si tem visual comedido, perdeu potência, mas ficou mais leve

 


Enquanto a Honda não define a data de lançamento da nova geração do Civic por aqui, que será importada, lá fora a marca já apresentou a derivação esportiva Si. Mais fraco e mais conservador, o sedã esportivo pode frustrar diante da atual geração, mas ele tem seus méritos.

Aliás, não é nada que desabone o carro. O novo Si teve seu motor 1.5 turbo ajustado para 202 cv, apenas cinco a menos que seu antecessor. Além disso, a carroceria é mais leve, o que torna a relação peso/potência ainda melhor. Sem contar que a estrutura é mais rígida, o que torna o comportamento dinâmico do novo Si superior.

Na mão

Mas o que não poderia mudar de forma alguma, foi mantido. A versão terá apenas transmissão manual de seus marchas. Quem já dirigiu uma das três gerações do Civic Si vendidas no Brasil sabe que grande parte da graça está no câmbio. A Honda ainda garante que as relações foram encurtadas em 10% e o pico de potência do motor foi regulado para 6 mil rpm. Ou seja, cerca de 300 giros abaixo da atual configuração. Tudo isso deixará o novo Si ainda mais arisco, mesmo que menos potente.

Na Europa a marca revelou a carroceria hatchback, mas com estilo de teto inclinado, semelhante o modelo vendido por aqui, mas com para-brisas unido à tampa do porta-malas. Não se sabe se ela receberá também a versão apimentada ou será poupada para uma nova geração do furioso Type-R.

Lamborghini 'abate' Aventador depois de 10 anos de mercado

 


La Misericordia, uma das alcunhas para a Plaza de Toros de Zaragoza, na Espanha, teve guerreiros ilustres, um deles se chamava Aventador. Ele era tão popular que a Lamborghini resolveu batizar, em 2011, seu mais recente supercarro. Agora o touro alfa de Sant’Agata Bolognese deixa a cena sem um substituto imediato.

A marca italiana encerrou a produção de seu topo de linha. O Aventador chegou ao mercado em 2011 para suceder o Murciélago e seguindo o mesmo conceito de engenharia de seus antepassados Diablo e Countach. 

Motor V12 longitudinal posterior, transmissão transeixo, capô curto, para-brisas inclinado, portas do tipo tesoura e traseira arrebitada, quase no nível do teto. Há 50 anos, o gênio Marcello Gandini definiu essas formas, com o conceito do Countach. E desde então a linhagem mais nobre da “casa de touros” de Bolonha aperfeiçoa os genes como se fosse um criador de matrizes.

Vida longa

A “expectativa de vida” de todo Lambo V12 é longa. O Aventador viveu 10 anos, um a mais que o Murciélago, mas menos que o Diablo (11 anos ) e Countach (16 anos). Apesar de não ser o campeão da longevidade, foi o bólido com melhor performance de vendas da linhagem. 

Em sua década de “touradas”, o carro registrou mais de 5 mil unidades vendidas. Um número expressivo para um supercarro feito artesanalmente. Seus antecessores emplacaram 4.099, 2.884 e 1.983 unidades, na ordem.

O V12

Quando o Aventador foi lançado. Ele estreou a versão mais furiosa dos V12 de Sant’Agata Bolognese. A unidade 6.5 litros era inédita, e não mais uma evolução do bloco do 350GT, dos anos 1960. A unidade aspirada entregava 700 cv e 69 kgfm de torque. A caixa é combinada com transmissão automatizada de sete marchas e tração integral. 

Ao longo dos anos, o motor passou por ajustes e a versão mais recente, aplicado na edição de despedida Ultimate, chegou a 780 cv e 72 quilos de torque. A edição de despedida também foi a mais rápida desse Lambo. Com apenas 1.550 quilos, o Aventador Ultimate acelera de 0 a 100 km/h em 2,8 segundos e atinge máxima de 356 km/h. 

Novilho

Há muito tem se dito que os motores V12 seriam extintos. Afinal, com o avanço das exigências ambientais e a eletrificação, as poucas marcas que ainda produzem motores 12 cilindros vivem numa encruzilhada para mantê-los na ativa. 

Para muitos, o Aventador encerraria um ciclo. E pelo visto até parece que ele não terá um sucessor. Mas terá. E o melhor, com um V12. A Lamborghini afirma que seu próximo topo de linha está em fase final de desenvolvimento. Para manter o bloco de 12 “canecos”, a marca terá que se adequar à nova realidade do planeta. 

O bólido será híbrido, combinando o V12 com uma unidade elétrica. A primeira experiência já foi colocada no mercado e se chama Centenario. Trata-se de um modelo de produção limitada criado a partir do Aventador para celebrar o centenário de nascimento de Ferruccio Lamborghini. Aquele sujeito que um dia bateu na porta da Ferrari e disse ao comendador Enzo que faria um carro melhor que o seu.

S10 Z71 chega para ser a versão off-road da GM

 


A General Motors acaba de lançar a Chevrolet S10 Z71. Trata-se de uma versão de perfil aventureiro, que chega para ampliar a gama e concorrer com Ranger Storm. Com preço sugerido de R$ 260.490, ela se posiciona entre as versões LT e LTZ.

A picape segue a mesma receita da rival portenha, que aposta num visual aventureiro e abre mão de refinamentos, como partida sem chave e assistências de condução. O pacote de conteúdos oferece com basicamente o que consta na lista da LT e alguns itens da LTZ. Assim ela vem equipada com direção elétrica, sistema multimídia MyLink (com Android Auto e Apple CarPlay, além de câmera de ré), ar-condicionado analógico, vidros e retrovisores elétricos, assim como bancos revestidos em couro.

No entanto, como se trata de um carro com proposta off-road, ela conta com pneus todo-terreno, com ombros mais altos e sulcos mais profundos e novo santo-antônio com barras tubulares longitudinais, igualzinho como na picape da Ford. Completa o visual, um monte de adesivos e as molduras nos para-lamas. A GM aponta que o carro tem 20 itens exclusivos. 

Conjunto mecânico

A picape oferece o mesmo motor 2.8 de 200 cv e 51 kgfm de torque. A unidade é combinada com transmissão automática de seis marchas, além do sistema tração 4x4, com reduzida. Tudo isso combinado num pacote com pegada mais esportiva, sem ser tão classuda como as versões LTZ e High Country, ou modestas como a LS e LT.

O que faltou mesmo foi a opção de capota marítima elétrica, uma vez que se trata de um carro pensado mais para o uso recreativo do que para ser uma picape para levar carga. Mas sobram adesivos.

Com formas limpas, novo Range Rover chega eletrificado

 


A Land Rover, há muito deixou de ser uma marca focada no mercado off-road para vender carros de luxo. A marca acaba de apresentar a nova geração do Range Rover. O carro-chefe da marca chega com visual renovado com linhas suaves e minimalistas. 

Desde a geração passada que o Range Rover deixou de ser um SUV abrutalhado para se posicionar num segmento de alto luxo, numa trinca que ainda conta com o Velar e Evoque. Quem compra esse carro pode até se aventurar uma terra do sítio ou mesmo numa trilha severa. Mas a grande maioria dos comparadores pagam caro para desfilar com o Range Rover sempre lustrado. Sendo assim, esqueça aquele jipão amarelo da gincana Camel Trophy, mesmo podendo atravessar trechos com 90 cm de alagamento. 

Desenho limpo

O design do SUV revela uma evolução diante de seu antecessor, principalmente na seção frontal. Lateralmente o carro também se mostra mais sofisticado e limpo, com destaque apenas para as molduras verticais das portas. Já na traseira, chama atenção as sutis lanternas verticais aplicadas. Seu coeficiente aerodinâmico é de apenas 0,30. Até mas maçanetas foram embutidas para reduzir o arrasto. <EM>

Uma das razões para tanto cuidado com o visual suave se dá pelo fato de o Range Rover ter se eletrificado. O modelo passa a contar com opções híbridas plug-in e pode rodar até 140 km apenas na eletricidade. 

Motores

A gama de motores conta com opções híbridas plug-in, diesel e gasolina. A cereja do bolo é V8 4.4 biturbo P530,que substitui o antigo 5.0. Os motores contam com módulos 48V que auxilia na oferta de torque em baixas velocidades e atua como arranque e alternador. Em 2024, o SUV ganhará sua primeira versão totalmente elétrica. 

Limusine

Por ser um jipão de luxo, a marca passa a oferecer o modelo com opções de carroceria com entre-eixos longo. Nessa configuração, a segunda fileira recebe duas poltronas que permitem reclinar como num voo de primeira classe.

O pacote de conteúdos inclui couro e carpetes de alto padrão por todo o interior. O carro recebeu quadro de instrumentos digital e um grande monitor central de 13,1 polegadas, que agrega funções de conectividade com celulares, assim como assistente pessoal Alexa. Ele ainda oferece sistema individual de entretenimento para os bancos traseiros. 

No Reino Unido, os preços do novo Range Rover partem de 94,4 mil libras (R$ 723 mil).

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Não há 'plano B' para Auxílio Brasil, diz Roma

 


O benefício ainda depende da aprovação da PEC. 


Tribuna da Bahia, Salvador
29/10/2021 06:00 | Atualizado há 15 horas e 28 minutos

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Foto: Divulgação / Douglas Gomes (Republicanos)

Por Idiana Tomazelli 

O ministro da Cidadania, João Roma, disse ontem, ao Estadão/Broadcast que o governo não trabalha com 'plano B' e está focado na votação e aprovação da PEC dos precatórios, que vai abrir espaço para ampliar o programa social do governo, chamado agora de Auxílio Brasil. 

Roma avisou também que o auxílio emergencial "acabou" e não haveria sequer tempo hábil para prorrogá-lo, caso essa fosse a decisão de governo. "Não há plano B. O que nós estamos focados é na aprovação da PEC", disse o ministro. 

Diante da demora na aprovação da PEC, voltaram os rumores de uma possível extensão do auxílio emergencial para não deixar os vulneráveis desassistidos. Essa possibilidade, porém, foi negada pelo ministro. 

"Acabou o auxílio emergencial. Acabou o tempo hábil, inclusive (para prorrogar)", afirmou Roma. Ele ressaltou que essa decisão já vem sendo comunicada pelo governo há duas semanas e que, mesmo que houvesse disposição em estender a ajuda, o pagamento no mês de novembro seria inviável. 

O Ministério da Cidadania já começou a fazer seus ajustes internos para pagar  em novembro o reajuste de 20% anunciado aos atuais beneficiários do Bolsa Família, que passarão agora ao Auxílio Brasil. A operacionalização do benefício temporário que vai assegurar um mínimo de R$ 400 até dezembro de 2022, porém, ainda depende da aprovação da PEC. 

"Essa história de prorrogar auxílio emergencial acabou. Não há mais como fazer isso. Em novembro, será pago o Auxílio Brasil", afirmou Roma. 

A votação da PEC dos precatórios estava prevista para quarta-feira, 27, mas naufragou na falta de quórum necessário para dar ao governo a garantia de uma margem favorável de votos. As ausências ocorreram na semana em que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), decidiu retomar a obrigatoriedade da presença dos deputados na Casa para as votações, acabando com o sistema remoto implementado devido à pandemia de covid-19. 

Uma PEC precisa de 308 votos de deputados para ser aprovada, em dois turnos de votação. Por isso, governistas calculam que, por segurança, o ideal é ter 490 votantes no plenário. Na quarta, a presença mal chegou a 450. Ontem, teve 390 deputados na Casa. 

O ministro ressaltou, porém, que o governo está "determinado" a ajudar os mais vulneráveis. A nova previsão é que a PEC seja votada na próxima quarta-feira, 3. 

Fonte: O Estado de S.Paulo

Fraudes contra clientes de bancos crescem 165% em 2021

 


Pessoas sem conhecimento de segurança digital são alvos preferenciais


Tribuna da Bahia, Salvador
29/10/2021 17:47 | Atualizado há 3 horas e 37 minutos

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Foto: Reprodução: Agencia Brasil

Os golpes contra clientes de bancos cresceram 165% no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2020, segundo levantamento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Os golpes que mais aumentaram foram aqueles chamados de “engenharia social”, em que a vítima é manipulada e levada a fazer ações em benefício dos criminosos.

O crescimento ocorre, entretanto, em um contexto em que o celular já responde por mais da metade das transações bancárias. Segundo a Febraban, os aplicativos para telefone móvel foram usados em 51% das transações em 2020. Em 2016, o percentual era de 28%. De acordo com a federação, a pandemia aumentou a importância desses aparelhos, que passaram a ser usados por pessoas que antes sequer tinham conta em banco.

Esse público, com pouca intimidade com o funcionamento do sistema bancário e com a segurança digital, é o alvo preferencial dos grupos de criminosos, diz a entidade. Os golpistas tendem a se aproveitar da falta das informação das vítimas para induzi-las a fazer depósitos e transferências, o que é mais fácil do que burlar os sistemas de segurança dos aplicativos e sistemas dos bancos.

Golpes

O chamado golpe do falso funcionário cresceu 62% no primeiro semestre deste ano. Nessa modalidade, o criminoso liga para a vítima e se faz passar por funcionário de uma instituição com a qual a pessoa tem relação. O golpista informa a vítima sobre supostos problemas de segurança, como a conta invadida ou clonada, para conseguir dados pessoais e financeiros. Durante a ligação, o criminoso pede ainda que a vítima digite a senha do cartão. Com essas informações, ele pode fazer retiradas de contas da vítima.

O golpe do falso motoboy funciona de forma semelhante. O golpista liga para a vítima passando-se por funcionário do banco e diz que o cartão foi fraudado, pede a senha e instrui a pessoa a cortar o cartão. No entanto, o chip fica preservado. Um suposto funcionário do banco vai à residência da pessoa sob o pretexto de retirar o cartão para que um novo seja emitido. Com a senha e o chip, os golpistas podem sacar dinheiro e fazer transações em nome da vítima.

Nesse tipo de situação, alerta a Febraban, os golpistas tentam provocar medo na vítima para que ela aja por impulso e siga as instruções dos criminosos. Por isso, é importante lembrar que, em nenhum contato real de bancos, serão solicitados senhas, números de cartão ou será pedido para fazer transferências. Em caso de dúvida, o cliente deve desligar e telefonar por conta própria para os canais de atendimento informados no verso do cartão bancário.

As tentativas de golpe do tipo phishing cresceram 26%. Nessa modalidade de fraude, são enviados e-mails ou mensagens por WhatsApp na tentativa de obter dados ou induzir as pessoas a clicar em páginas falsas de bancos. Por isso, os clientes devem sempre desconfiar de ofertas não solicitadas ou descontos muito acima do esperado, além de verificar com cuidado os endereços de e-mail e das páginas nesse tipo de mensagem que, muitas vezes, tentam simular com troca de letras ou domínios do exterior as páginas oficiais dos bancos.

Há ainda as fraudes com empréstimos e venda de produtos com condições aparentemente muito vantajosas. Os criminosos, então, induzem o senso de urgência nas vítimas para que façam depósitos sob o pretexto de não perderem a oportunidade das ofertas. A Febraban alerta que nenhuma modalidade de empréstimo solicita pagamentos antecipados. No caso de compras, é importante fazer em páginas seguras e certificadas.

A Febraban afirma que os bancos investem R$ 2,5 bilhões por ano em segurança digital. Porém, em casos em que as vítimas fazem os depósitos ou entregam informações para os criminosos, o entendimento dos bancos é que a fraude não envolveu o sistema, por isso, não há chance de ressarcimento.

Fonte: Agência Brasil

Pequenos negócios geraram 71% dos empregos até setembro

 


Levantamento foi feito pelo Sebrae


Tribuna da Bahia, Salvador
29/10/2021 18:29 | Atualizado há 2 horas e 17 minutos

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Foto: Divulgação

As micro e pequenas empresas (MPE) puxaram a criação de empregos formais em 2021. Dos cerca de 2,5 milhões de postos de trabalho formais criados no Brasil de janeiro a setembro, 1,8 milhão, o equivalente a 71% do total, originou-se em pequenos negócios.

A conclusão consta de levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia. As MPE abriram 1,2 milhão de postos a mais que as médias e grande empresas nos nove primeiros meses de 2021.

Apenas em setembro, os negócios de menor porte foram responsáveis pela abertura de 72,5% das vagas formais no mês, com 227,9 mil de um total de 313,9 mil postos de trabalho criados no mês passado. Na divisão por setores da economia, somente os pequenos negócios apresentaram saldo positivo na criação de empregos em todos os segmentos.

O setor com mais destaque são os de serviços, com a abertura de 103,4 mil vagas em micro e pequenas empresas de um total de 143,4 mil postos apurados pelo Caged. De acordo com o Sebrae, o avanço da vacinação contra a covid-19 tem impulsionado a recuperação do segmento.

O segundo setor que liderou a criação de postos de trabalho em setembro foi o comércio, com 54,4 mil vagas em micro e pequenas empresas, de um total de 60,8 mil. Em seguida vêm indústria (37,6 mil de um total de 76,2 mil) e agropecuária (3 mil de 9,1 mil). No caso da construção civil, o saldo positivo do mês passado se deve unicamente às MPE. Os pequenos negócios geraram 27,5 mil postos de trabalho, enquanto as médias e grandes empresas fecharam cerca de 3 mil vagas.

Fonte: Agência Brasil

Defesa Civil Nacional reconhece situação de emergência em cinco municípios da Bahia

 


Cidades baianas sofrem com o longo período de ausência de chuvas


Tribuna da Bahia, Salvador
29/10/2021 18:56 | Atualizado há 1 hora e 45 minutos

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Foto: Prefeitura Municipal de Lençóis

O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), por meio da Defesa Civil Nacional,reconheceu a situação de emergência nos municípios de Cansanção, Lençóis, Macureré, Ponto Novo e Utinga, devido ao longo período sem chuvas nesses locais. A relação de municípios afetados pela seca foi publicada nesta sexta-feira (29) no Diário Oficial da União(DOU).

Em toda a região Nordeste, a estiagem já causa prejuízos em 426 cidades. Somente na Bahia, essenúmero chega a 108. No início desta semana, o MDR também reconheceu a situação de emergência em outras duas cidades da Bahia pela ausência de chuvas.

Acesso a recursos

Com o reconhecimento federal de situação de emergência, os municípios atingidos por desastres naturais podem solicitar recursos do MDR para atendimento à população afetada, restabelecimento de serviços essenciais e reconstruçãode equipamentos de infraestrutura danificados.

A solicitação deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informaçõessobre Desastres (S2iD). Com base nas informações enviadas, a equipetécnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com aespecificação do montante a ser liberado.

Brasil sentirá impactos econômicos da pandemia até 2050, diz pesquisa

 


Se mortes tivessem sido evitadas, impactos seriam menores


Tribuna da Bahia, Salvador
29/10/2021 18:32 | Atualizado há 2 horas e 1 minuto

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Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Os impactos sociais e emocionais da pandemia de Covid-19 são amplamente conhecidos, divulgados e podem ser sentidos mais corriqueiramente. Mas qual a repercussão na economia das milhares de vidas perdidas? Pesquisadores da Rede Clima integraram dados epidemiológicos a um modelo econômico e identificaram que os impactos econômicos das mortes na pandemia no Brasil poderão ser observados até 2050.

“Uma pessoa que faleceu aos 50 anos teria pelo menos mais 25 anos, provavelmente, de idade econômica ativa, mais um período de aposentadoria. Toda essa renda futura foi perdida”, aponta o coordenador do grupo, Edson Domingues, da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Nesse sentido, ele acrescenta que também há perdas em domicílios com morte de aposentados. “No Brasil, há vários grupos familiares que dependem dessa renda”.

Na modelagem econômica utilizada, o total de mortes causadas pela covid-19 foram determinantes para entender os efeitos sobre a economia. Quando o modelo foi rodado, o Brasil tinha cerca de 400 mil mortes. Hoje, o total ultrapassa 607 mil. Foram utilizados ainda dados sobre rendimento médio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). A análise envolveu ainda parâmetros médios de expectativa de vida, por região e grupos etários.

Em 2050, segundo as projeções da pesquisa, os impactos mais expressivos sobre o Produto Interno Bruto (PIB) no longo prazo poderão ser percebidos no Amazonas (-1,38%) e no Acre (-1,35%). Em seguida estão Rondônia (-1,2%) e Roraima (-1,1%). Por outro lado, alguns estados conseguirão se recuperar mais rapidamente no longo prazo: Pará (0,34%), Tocantins (0,28%), Piauí (0,14%), Maranhão (0,12%), Minas Gerais (0,09%) e Espírito Santo (0,03%).

“A pandemia teve impacto, obviamente, de curto prazo, com o fechamento do comércio, da indústria, de serviços, a perda dos deslocamentos, perdeu-se produção e emprego nos anos de 2020 e 2021. Isso é notório. Mas esse impacto de longo prazo, das fatalidades, é uma coisa pouco falada e muito pouco estudada”, explica o professor da UFMG.

Ele destaca que a análise permite entender que, se mortes tivessem sido evitadas, os impactos econômicos de longo prazo seriam reduzidos.

Domingues aponta ações que poderiam amenizar os efeitos econômicos a longo prazo.

“Diversos infectologista já mostraram que se você tivesse uma coordenação efetiva, a nível federal, das políticas de restrição à atividade econômica de combate à pandemia, por exemplo, distribuição de máscaras, apoio aos estados na área hospitalar, um enfrentamento mais efetivo e coordenado nacionalmente das políticas de combate à pandemia teríamos menos mortes e menor impacto de longo prazo”, analisa o pesquisador.

Os pesquisadores se preparam para rodar novamente o modelo econômico, considerando o maior volume de mortes que, hoje, ultrapassam 607 mil. “É quase 50% a mais do que a gente estimou de fatalidades. Esse impacto em longo prazo vai ser efetivamente bastante maior”, aponta Domingues.

Ele destaca que também será feita a análise por unidade da Federação. “Tivemos estados muito mais impactados do que outros, então a gente espera que esses números revelem uma figura mais adequada do longo prazo.”

Os trabalhos da Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Globais (Rede Clima) foram coordenados por pesquisadores da UFMG e da Universidade de São Paulo (USP) e foram financiados pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).

Fonte: Agência Brasil

Novo secretário descarta Plano B para Auxílio Brasil de R$ 400

 


Elevação do teto permitirá sobra de R$ 10 bilhões em 2022


Tribuna da Bahia, Salvador
29/10/2021 19:56 | Atualizado há 32 minutos

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Foto: José Cruz / Agência Brasil

A equipe econômica não tem um plano alternativo para viabilizar o Auxílio Brasil, com benefício mínimo de R$ 400 por família, caso a proposta de emenda à Constituição (PEC) que parcela os precatórios não seja aprovada pelo Congresso, disse hoje (29) o novo secretário especial do Tesouro e Orçamento, Esteves Colnago. Ele afirmou que o Ministério da Economia não trabalha com a decretação de um estado de calamidade pública para executar recursos fora do teto de gastos.

“O Ministério da Economia não trabalha com outra opção que não seja discussão do texto da PEC dos Precatórios”, disse Colnago, na primeira entrevista coletiva depois de assumir o cargo. Ele respondeu a uma pergunta sobre uma eventual decretação de calamidade pública para abrir brecha para a edição de créditos extraordinários, que por definição estão fora do teto de gastos, nos Orçamentos de 2021 e 2022.

Tanto em 2020 como neste ano, os créditos extraordinários foram usados para bancar o auxílio emergencial e financiar outras medidas de enfrentamento à pandemia de covid-19. Colnago tomou posse como secretário do Tesouro nesta semana, após a renúncia de Bruno Funchal, que pôs o cargo à disposição, junto com três secretários, por não concordar com a proposta da PEC de flexibilizar o teto de gastos.

Em relação à folga de R$ 91,6 bilhões no teto de gastos em 2022 a ser aberta caso a PEC dos Precatórios seja aprovada, Colnago disse que sobrarão R$ 10 bilhões para recursos livres. Segundo o secretário, do espaço fiscal total a ser aberto: R$ 50 bilhões financiarão o benefício de R$ 400 do Auxílio Brasil e R$ 24 bilhões serão irão para a Previdência Social para garantir a reposição da inflação mais alta para aposentadorias, pensões e demais benefícios.

Com o fim do auxílio emergencial, que deixará de ser pago no domingo (31), cerca de 29 milhões de trabalhadores informais não inscritos no Bolsa Família deixarão de receber o benefício e não serão migradas para o Auxílio Brasil. Segundo Colnago, não cabe ao Ministério da Economia avaliar o impacto do fim do benefício para essas famílias. “Essa política é do Ministério da Cidadania”, rebateu.

Banco Central
O novo secretário do Tesouro Nacional, Paulo Valle, também participou da entrevista. Ele disse que o Tesouro Nacional trabalhará em coordenação com o Banco Central (BC) e atuará no mercado de títulos públicos caso seja necessário. “Se for necessário o Tesouro atuará e, como sempre, em conjunto com Banco Central”, declarou.

Em relação às turbulências recentes, Valle disse que o Tesouro está diminuindo a oferta de papéis prefixados (com juros definidos no momento da emissão) e aumentando as vendas de títulos corrigidos pela Selic (juros básicos da economia) e pela inflação. Com a turbulência nos mercados nos últimos dias, as taxas pedidas pelos investidores para títulos prefixados nos últimos dias chegaram a ultrapassar 12% ao ano.

Para Valle, a instabilidade no mercado de títulos públicos, que registrou nos últimos dias diversas interrupções nos leilões do Tesouro Direto, deve-se à incerteza com a votação da PEC dos Precatórios. Colnago afirmou que a equipe econômica só voltará a manifestar-se sobre o tema caso o texto seja mudado e a folga no teto de gastos seja alterada.

Verbas para educação
Rebatendo o argumento de diversos governadores, Colnago negou que a PEC dos Precatórios diminua as verbas para a educação dos governos estaduais. “O fato de algum estado fazer acerto de contas com precatórios do Fundef e dívidas com a União não altera em nada o orçamento da Educação. O que a PEC permite é fazer esse encontro de contas”, justificou.

Segundo alguns estados, o parcelamento de precatórios do antigo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) e do atual Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) diminuiria o pagamento de dívidas relacionadas à educação, prejudicando os governos locais.

Colnago esclareceu que o texto da PEC dos Precatórios não abre exceção para dívidas antigas do Fundef. “O texto da PEC não entra no mérito de qual é a decisão judicial que originou precatório”, explicou. Diversos parlamentares têm pressionado para que os precatórios do Fundef não sejam parcelados. Criado em 1997, o Fundef foi substituído pelo Fundeb em 2007. Em 2020, o Fundeb foi renovado em caráter permanente.

Fonte: Agência Brasil