MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 16 de novembro de 2025

COLUNA MALHA FINA - JORNAL A REGIÃO - 16/11/2025

 

Opinião por água abaixo

A esquerda de Itabuna passou décadas brigando contra a venda da Emasa. Passou décadas dizendo que ia gerar desemprego dos servidores, que a conta ia aumentar, que o serviço ia piorar. Passou décadas demonizando qualquer um que sugerisse até PPP. Hoje é o PT, com apoio do PSD, PCdoB, PV, PSB, etc quem não só defende como concretiza a entrega para a Embasa. Sem nada em troca.

Convenceram a gente

A gente passou a maior parte da história de A Região defendendo que a população eleja deputados do sul da Bahia, para ter voz no governo estadual, trazer verbas para as cidades, ter influência nas decisões, etc. Mas, depois de Ângela Sonsa, Pancadão da AFI, Sofrência Gavião e Marcando Amaral, desistimos. O negócio é votar em quem se importa com a região e prova isso. Não são eles.

Financiando educação... em Cuba

A gente tentou entender, juro. Mas não conseguimos encontrar um motivo sequer para a última patacoada do desgoverno de Zeronimo. Num país entupido de boas faculdades particulares de Medicina, ele resolveu dar 60 bolsas de estudo para estudantes pobres cursarem Medicina... em Cuba. Não tem nenhuma na Bahia? As de São Paulo não servem? Ou é esquema para ajudar comunista?

Aniversário de "econômico"

niver gelado Nesta semana teve festança no cafofo do finado Gelado Limões que, se fosse vivo, faria aniversário no dia... 13. A lista de convidados é secreta, ninguém sabe quem eram os quatro que apareceram. Mas, apesar da fama de páo-duro, soubemos que a farra foi farta. Tinha mais de um quilo de poca zói, muito Q-Suco, ainda do estoque que ele comprou em 1986; vinho Sangue de Boi à vontade e água da torneira.

Nova decepção à vista

Os moradores de Itajuípe, onde foi prefeito, não engoliram até hoje a renúncia de Marcando Amaral para tentar ser deputado. Ficou na suplência e hoje é semi-deputado, sem controle do mandato. Pior, dizem que ele nunca mais apareceu na cidade. Marcando deve ter sentido, por isso vai disputar outra eleição, para presidente do Vitória. Mas, entre os sócios, quem lidera é Fábio Mota.

Jogando flores no fuzil

O desgovernador Zeronimo não aprende a ficar de boca fechada. Todo dia fala uma besteira e depois tenta explicar ou negar. A última foi num video em suas redes sociais, onde falou que seu desgoverno ia “trocar arma e violência por carinho e amor” no combate às facções. Em entrevista numa rádio, ACM Neto criticou a fala absurda, que mostra como Zeronimo está perdido.

A internet é para sempre

O pior é que Zeronimo não tentou explicar. Preferiu alegar que nunca falou a frase. “Onde eu falei isso, rapaz? Isso é fake, é mentira”, berrou. Não devia. Se ficasse calado e deixasse o assunto morrer seria melhor. Porque Neto simplesmente publicou o video do desgovernador que ele tinha salvo e ainda ironizou: “Disse ou não disse? Chama o VAR”. Pois é, calado Zeronimo até parece governador.

Perdido no meio do mato

São Paulo todo tem CEP rural. O sistema é adotado também em estados como Minas, Goiás e Santa Catarina. Parece que em breve só a Bahia vai ficar para trás, com a zona rural isolada. A gente até entende que pode faltar mão de obra qualificada para isso num estado com a pior educação do país mas, se precisar, basta trazer de, sei lá, Santa Catarina, também conhecida como a Bahia invertida.

Tudo o que vai, volta

Se antes havia uma debandada de prefeitos sem caráter trocando oposição pelo colo de Zeronimo, agora começou a volta da maré. Só que ao invés de prefeitos são medalhões da política. Um deles é o ex-presidente da Alba, Nelson Leal (PP), que rompeu com o petista e declarou apoio a ACM Neto. Outro ex-presidente da Alba, Marcelo Nilo, já pediu Uber até a sede de Neto.

Mais um na fila

A galera aproveitou para futricar, dizendo que, seguindo a tendência, o próximo é outro ex-presidente da Alba, Adolfo Menezes (PSD). A dor de cabeça de Zeronimo é que a piada pode virar realidade e ele seguir os passos de vários deputados, prefeitos, ex-prefeitos e pré-candidatos que já se preparam para largar o petista e procurar uma pastagem melhor com Neto.

Atirando no mensageiro

Sempre que um desgoverno é denunciado, ele ataca o mensageiro ao invés de consertar a merda que fez. É o caso da ofensiva baixa dos deputinhos petistas contra o jornal Correio 24h. Todo dia aparece um deles para bater no jornal porque ele não faz parte da imprensa de aluguel que só elogia o chefe. Mais vergonhoso é o silêncio cúmplice de entidades como o Sinjorba.

Sem conseguir explicar

Quando se ataca a imprensa por denunciar desmandos do governo, se ataca a sociedade, que banca os gastos da festa mas não pode saber como o dinheiro é gasto. A Região sabe como é, porque vira e mexe é alvo. O engraçado é que o Partido dos Traficantes sempre ataca quem noticia, mas nunca rebate as informações com qualquer dado concreto. Porque não tem como, claro.

Quando avisar, vá conferir

abrigo Falta de aviso não foi. Aliás, o prefeito de Ilhéus, Valderico II, precisa dar um puxão de orelha na equipe. Primeiro foi o forro da creche Dom Eduardo que caiu no meio da sala, depois de muita gente avisar a secretaria de Educação. Agora foi o abrigo de ônibus da Rua Bento Berilo, que todo mundo sabia que cairia. E caiu, nesta sexta, arranhando um ônibus e quase atingindo pessoas no ponto.

Sem destaque pro pinto

Pense num cara que bajula todo mundo, desesperadamente, mas não consegue nada. Pela segunda vez, Enrolando o Pinto perdeu a eleição de "destaque parlamentar" da Assembleia Legislativa. Não que o título sirva para nada, mas a vaidade dos deputados é maior que a de FHC. Pior ainda é que a votação do ano passado despencou para só 18 votos. Ivana Bastos deu de goleada.

Apressado comendo cru

Mas perder eleição na Alba é pouco diante do mico que Enrolando passou por contar com o ovo na cloaca da galinha. Logo depois da eleição, antes da apuração, Enrolando publicou uma mentira em suas redes sociais, dando a entender que tinha sido o escolhido. Em poucos minutos virou piada entre os colegas deputados e internautas. Teve até gaiato parlamentar chamando de “destaque fake”.

20 anos de decadência

Na época de ACM, o avô, a Bahia era o principal estado do Nordeste, com folga, em tudo. Comandava o turismo, os negócios, a indústria e a educação. Hoje, perde protagonismo para Pernambuco e Ceará e não tem mais o maior PIB per capita da região. Agora está atrás do Rio Grande do Norte. Mas temos motivos para "comemorar": somos imbatíveis em homicídios, miséria e analfabetismo.

Formando adultos ignorantes

Por falar nisso, saiu agora o ranking de alfabetização e adivinhe a posição da Bahia? Tendo um "professor" como desgovernador, com anúncio de "recordes de investimento", o estado tem a pior taxa. Nada menos que 64% das crianças que deviam já estar lendo e escrevendo não sabem nem uma coisa, nem outra. E o índice conseguiu piorar em relação a 2023, quando era de 63,2%.

Temperatura abaixo de zero

Na festa de aniversario de José Rotondano, candidato a presidente do TJ, quem acabou chamando a atenção não foi ele, mas a "guerra fria" entre dois convidados e suas esposas. Jaca Wagner sentou numa mesa e Rui B. Osta em outra, não se falaram e ficaram o tempo todo de costas um pro outro. Pareciam dois adolescentes "de mal". As esposas Fátima e Aline, que se destestam, também ficaram de costas.

Sem lugar na mesa

Nem sempre a vida de quem pula o muro é fácil na política. Incomodado com a federação com o União Brasil, o presidente do PP, Mário do Armário Jr, quer pular fora para continuar bajulando o desgoverno do PT. O problema é que ninguém quer. Tentou o PSD e foi rejeitado. Tentou o PSB e também foi enxotado. Não é implicância com a família, que sempre foi situação. Virou mistério.

Foi, sem nunca ter sido

Ainda não foi dessa vez que Erasmo Ávido entrou para a prefeitura de Itabuna. Quando João Omar deixou a presidência da Fasi, a esperança era Ávido assumir para o PSD ganhar mais uma cadeira na Câmara. O suplente até tirou o terno do armário e limpou a naftalina. Mas o nome escolhido foi outro. Ávido, que esperava assumir a pasta de Esportes em janeiro, vai continuar na fila. O suplente, idem.

Um hospital moribundo

O pessoal diz que é perseguição do desgovernador Zeronimo como vingança porque Porto Seguro teve "a ousadia" de eleger um opositor, Jânio Natal. Outros dizem que é só a renomada imcompetência petista em ação. O certo é que o Hospital Regional Luís Eduardo Magalhães, do estado, não tem nem esparadrapo e mertiolate. A prefeitura tenta ajudar como dá, mas é complicado.

Barrada na própria casa

Pense num vexame, Ilhéus tem precedente. Já ouviu falar em secretária barrada de entrar na secretaria? Pois é, aconteceu em Ilhéus, onde a titular da Saúde, Sonilda Mello, foi barrada na porta do prédio da secretaria por ordem do dono do imóvel. Aliás, a ordem era impedir a entrada de qualquer servidor. Tudo por causa de mais uma bomba deixada pelo ex-prefeito Marão o Fanfarrão.

Tinha que cobrar de Marão

Marão simplesmente não pagava o aluguel do prédio, que pertence à Claro. Depois de meses cobrando e sendo ignorada, a operadora entrou na Justiça para receber. A nova gestão apelou para o Tribunal de Justiça, que deu a posse à prefeitura até o fim do processo. A Claro quer o despejo da secretaria e a devolução do prédio. Resta saber se Marão vai ser punido nessa história.

Novo zoológico de Itabuna

Itabuna é a primeira cidade do Brasil com um zoológico a céu aberto. Mas por enquanto ele é limitado. Nesta sexta, houve a exibição de um animal da espécie Equus caballus na Beira-Rio, ali em frente ao Shopping Jequitibá. A exibição é móvel, transitando por várias ruas. Nos bairros, a exposição atual é a de Coragyps atratus, em seu habitat natural, sobrevoando sacos de lixo. A entrada é franca.

Clima esquisito na Câmara

Muita gente pensou que a Câmara de Itabuna estava em recesso. Não teve bate boca de Danilo Confusão com ninguém. Não teve tapa na Orêa nem dedo nos Zoi. A gente acha que foi porque a sessão estava chaia de policiais que foram discutir a segurança pública. Com tantos bedéis tomando conta da creche, a criançada acabou se comportando direitinho. Vamos ver na próxima quarta...

Zerando a paciência baiana

“Nós vamos zerar a fila da regulação, eu me comprometo com isso". Quem garantiu foi Zeronimo... em setembro de 2022, durante a campanha em Ilhéus, há três anos. Hoje, em entrevista, ele foi cobrado porque tinha pacientes nos corredores de um hospital do estado e foi curto e (bem) grosso: "deixa como está. E se o MP reclamar, que venha falar comigo". Ele ainda culpou os prefeitos pelo caos...

Histórias da política baiana


wagner A posse de Ai Dela Dinheiro como reitora da Uesc foi uma das mais concorridas da história da universidade. Entre as várias autoridades presentes, de prefeitos a secretários estaduais, a cereja do bolo era o governador Jaques Wagner, que chamou a atenção... por não conseguir tirar o olho de Ai Dela.

Wagner parecia enfeitiçado pela reitora e conversava o tempo todo com ela, aos cochichos, enquanto os outros discursavam. Parecia paquera, mas não dá para garantir que foi. Nem foi a úncia coisa chamativa naquela noite. para receber tantos convidados especiais, o ex-reitor Quincas ofereceu na entrada... uma imensa vasilha de póca zói!

Pizzaria intermediou propina do INSS

 JORNAL A REGIÃO


Empresas de fachada, incluindo uma pizzaria, uma imobiliária e um escritório de advocacia foram identificadas pela Polícia Federal como intermediadoras de propinas mensais de R$ 250 mil para o ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, preso nesta quinta-feira, na nova fase da Operação Sem Desconto.

Os investigadores afirmam que a corrupção era diretamente ligada à fraude operada pela Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (Conafer), por meio de descontos associativos não autorizados nas aposentadorias e pensões.

Stefanutto é identificado com o codinome “italiano”, no relatório da PF que justificou sua prisão. Segundo os investigadores, grande parte das propinas foram pagas entre junho de 2023 e setembro de 2024, no governo do presidente Lula (PT).

“Ficou claro que, em troca de sua influência, Stefanutto recebia propinas recorrentes, utilizando diversas empresas de fachada para ocultar os valores. O valor mensal de sua propina aumentou significativamente para R$ 250 mil após assumir a presidência do INSS. Seus pagamentos provinham diretamente da fraude em massa da Conafer”, diz a PF.

Nomeado por Lula da Silva (PT) para presidir o INSS em julho de 2023, Stefanutto foi afastado e demitido após a primeira fase da Operação Sem Desconto ser deflagrada, em abril deste ano. Mas a PF concluiu que ele teve “papel de facilitador” dos furtos operados com descontos diretamente nos benefícios, antes de presidir a autarquia.

Na época, era procurador do INSS. “Stefanutto agiu de forma decisiva em duas frentes: facilitando juridicamente a celebração do ACT [Acordo de Cooperação Técnica] da Conafer em 2017 e, em seguida, blindando o esquema em sua função como presidente do INSS, o que resultou no aumento da propina mensal para R$ 250 mil”, relatou a PF.

Os investigadores ainda concluíram que repasses de propinas à integrantes da cúpula do INSS teriam sido essenciais para manter as fraudes de descontos não autorizados, estimadas em R$ 6,3 bilhões, desde 2019. ”Sem o apoio deles, seria impossível continuar com uma fraude de tamanha magnitude, que envolvia mais de 600 mil vítimas e gerava milhares de reclamações judiciais e administrativas”, conclui a Polícia Federal.

Ao depor por dez horas à CPMI do INSS, em outubro, Stefanutto reconheceu irregularidades, mas negou seu envolvimento, mesmo assumindo a responsabilidade por escolher um acusado de receber ao menos R$ 6 milhões em propina, Virgílio Antônio de Oliveira Filho, para ser procurador-geral do INSS.

Stefanutto bateu boca com o relator da CPMI, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), ao ser perguntado sobre reportagem que apontava práticas irregulares no INSS e reagir pedindo respeito, alegando que a pergunta seria “desrespeitosa” e não haveria provas na investigação. Ontem, Gaspar celebrou sua prisão.

 

Hipocrisia e caos, o legado da COP 30

 

JORNAL A REGIÃO

A hipocrisia da COP 30, supostamente voltada para "salvar o planeta" das emissões de CO2 (tese já derrubada por cientistas sérios), chama a atenção do mundo. Os chefes de estado viajaram para o evento cada um num jatinho, queimando toneladas de CO2. O evento tem energia mantida por 100 geradores ultra poluentes a diesel (foto).

O governo brasileiro desmatou uma área da Floresta Amazônica nativa derrubando 110 mil árvores para fazer uma avenida sem utilidade fora da COP. O mandatário Lula da Silva (PT), que prometera "ficar num barquinho de pesca", instalou sua comitiva num super iate que queima 3.600 litros de óleo diesel por dia, despejados na atmosfera.

Como se não bastasse o impacto negativo da COP 30 no meio ambiente, o evento tem sido um desastre na organização. A ponto de a ONU enviar uma carta ao governo reclamando. Já houve alagamento da área de imprensa e outras salas, falta de água nos banheiros, falta de comida e filas longas para fazer um lanche a preços absurdos.

O documento da ONU cita ainda o calor insuportável porque instalaram menos aparelhos de ar-condicionado que o necessário, dificuldades na acomodação das delegações de países pobres e, por fim, a total falta de segurança. O evento já foi invadido duas vezes por uma multidão enfurecida com o debate longe do povo.

Cerca de 150 pessoas, muitas delas indígenas, invadiram, na noite de terça-feira, o local da conferência, depois repetiram a ocupaçao na manhã de quarta-feira, com danos a equipamentos. Os policiais não conseguiram dispersar ninguém e vários saíram feridas. Um dos motivos é uma decisão recente de Lula da Silva.

Enquanto Lula da Silva prega na COP 30 "o fim do uso do petróleo", sem apontar um substituto, ele ordenou a perfuração de petróleo na Amazônia, o que enfureceu os indígenas, proibidos até de plantar em suas terras. O evento ainda teve um desfile de pessoas com fantasia de bichos "da Amazônia" que incluiu camelo e girafa.

Houve as declarações bizarras de Janja da Silva, que também tomou o lugar da ministra de Meio Ambiente e sentou no meio dos chefes de estado. Os principais governantes ignoraram a COP 30 e não apareceram. Os poucos que vieram se recusaram a embarcar no "fundo da floresta" inventado por Lula e morto na estreia.

7:13 PM  | 

Sistema de balsas já tem concessionário

 

Sistema de balsas já tem concessionário

O consórcio Acqua Vias SP foi o ganhador do leilão da parceria público-privada do Sistema de Travessias Hídricas, promovido pelo Governo de São Paulo nesta quinta-feira, na sede da B3 (Bolsa de Valores de São Paulo). O consórcio apresentou desconto de 12,60% sobre o valor de referência, que previa contraprestação de R$ 461,18 milhões.

“Com o leilão de hoje, estamos chegando a R$ 373 bilhões de investimentos contratados. Isso representa a melhoria da logística e da segurança, mas também da geração de empregos. É emprego na veia. São pais de família que vão trabalhar na construção civil".

"Neste caso, há ainda os que vão trabalhar nos estaleiros, produzindo embarcações. Vamos ver o cidadão sendo bem atendido, com um menor tempo de viagem e um serviço silencioso e sustentável. Estamos dando exemplo”, afirmou o governador Tarcísio de Freitas.

Com investimentos estimados em R$ 2,5 bilhões, a PPP vai modernizar e ampliar 14 linhas de travessias no litoral paulista, na região metropolitana de São Paulo e no Vale do Paraíba, beneficiando 11 milhões de passageiros e 10 milhões de veículos que são atendidos pelo sistema anualmente.

O contrato, com duração de 20 anos, prevê a aquisição de mais de 40 novas embarcações, sendo a maioria 100% elétricas. Os recursos também contemplam a reforma e ampliação de 20 terminais, novas oficinas de manutenção, centros de controle operacional, cabines automáticas de cobrança e sistemas de automação e segurança..

Com o leilão concluído, o Governo de São Paulo dará início às etapas de adjudicação e homologação do resultado. Após essas fases, será iniciado o procedimento para assinatura do contrato, com previsão para o primeiro semestre de 2026. A partir daí, terá início a fase de transição operacional.

Durante esse período, a Semil seguirá responsável pelas operações nos três primeiros meses, em regime de cooperação com a concessionária, que assumirá integralmente a gestão a partir do sétimo mês. O sistema inclui as travessias de São Sebastião a Ilhabela, Santos a Vicente de Carvalho, Santos a Guarujá e Bertioga a Guarujá.

Codeba festeja aumento dos lucros

 

JORNAL A REGIÃO

A movimentação de granéis sólidos nos portos baianos, durante o 3º trimestre, registrou um aumento de 7,21% em relação ao mesmo período do ano passado, ou 883 mil toneladas transportadas. Somando granéis sólidos, líquidos, cargas conteinerizadas e cargas gerais, foram transportadas 3,1 milhões de toneladas em Salvador, Aratu e Ilhéus.

A Codeba registrou, de janeiro a setembro, um lucro acima de R$ 20 milhões. O presidente Antonio Gobbo avalia que esta eficiência portuária é resultado dos investimentos que o governo federal vem fazendo na modernização dos portos e com a adoção de práticas sustentáveis.

“A Codeba é uma companhia lucrativa, distribuindo dividendos a seus acionistas e participação nos lucros entre seus empregados. Para se ter uma noção do nosso crescimento, em 2023, o lucro líquido apurado foi de R$ 88 milhões. Já em 2024 atingimos R$ 22,8 milhões. A nossa projeção para 2025 é fechar acima de R$ 31 milhões”, diz.

Gobbo afirma que “todos os investimentos realizados em 2024 e 2025, em valores superiores a R$ 200 milhões, serão executados exclusivamente com recursos próprios da companhia”. A Codeba é responsável pela administração dos portos de Salvador, Aratu-Candeias e Ilhéus, além da reativação da nova Hidrovia do Rio São Francisco.

Ela também começa a atuar fora da Bahia, com o início da administração do Porto de Itajaí, em Santa Catarina.

Uesc abre vagas para professor EAD

 

JORNAL A REGIÃO

A Uesc abriu inscrições para seleção de tutores a distância para atuar em cursos de especialização. As vagas são para cadastro reserva de Contabilidade Gerencial e Administração Financeira, Educação Infantil, Gestão Pública Municipal e Gestão em Saúde Mental, todas ofertadas na modalidade EAD pelo sistema Universidade Aberta do Brasil.

As inscrições serão feitas exclusivamente pela internet, entre os dias 17 de novembro e 1º de dezembro. O candidato precisa enviar, em um único arquivo PDF, toda a documentação exigida, incluindo diplomas, comprovação de experiência docente e certidões atualizadas. Arquivos incompletos, ilegíveis ou fora do padrão desclassificam.

O cronograma prevê a homologação das inscrições no dia 3 de dezembro, as entrevistas entre os dias 9 e 10 e o resultado no dia 19. As convocações só ocorrerão após o esgotamento do cadastro reserva anterior. A pessoa deve estar disponível para encontros presenciais, sem custeio da viagem para Ilhéus, Itabuna ou outros estados.

O processo segue as normas da Capes e terá validade de dois anos, com possibilidade de renovação.

Polícia prende empresário por lavagem

 

JORNAL A REGIÃO

Um empresário de 44 anos foi preso, suspeito de atuar como operador financeiro de uma facção envolvida com o tráfico de drogas em Porto Seguro, no extremo-sul da Bahia. Ele é apontado como responsável por movimentar mais de R$ 2,8 milhões usando empresas do setor de vestuário registradas em seu nome.

A prisão ocorreu na quarta-feira, durante a Operação Mandrak, da Polícia Civil. De acordo com as investigações, o empresário gerenciava o fluxo de dinheiro do grupo criminoso, cuidando da movimentação, da reinserção e da ocultação dos lucros vindos do tráfico.

Segundo a Polícia, o esquema funcionava por meio de empresas de fachada e incluía o repasse de valores para outros integrantes da facção. O homem também é acusado de dar suporte financeiro a um dos líderes da organização, que acabou morto em uma fase anterior da Mandrak.

Os investigadores identificaram ainda a circulação de R$ 1,4 milhão em contas usadas pelo empresário, especialmente as registradas em nome da companheira. O suspeito segue custodiado, à disposição da Justiça. Até agora, a Operação Mandrak já bloqueou cerca de R$ 14 milhões ligados ao braço financeiro da facção.

Emasa terá PDV e cessão de funcionários

 

JORNAL A REGIÃO

Apesar da promessa de não haver demissões com a transferência para a Embasa, a Emasa anunciou a criação de um Plano de Demissão Voluntária e a cessão de 130 funcionários concursados para a empresa do estado. As medidas fazem parte do processo de migração dos serviços de água e esgoto de Itabuna para a companhia estadual.

A informação foi confirmada durante reunião, em Salvador, entre o presidente da Emasa, Ivan Maia, e a direção do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente da Bahia. Segundo a Emasa, a transição é conduzida com equilíbrio para evitar prejuízos aos servidores.

O prefeito Augusto Castro já acertou com a Embasa que os 130 colaboradores cedidos seguirão exercendo suas funções normalmente após a integração. O município também estuda transformar a Emasa em autarquia, o que permitiria manter parte da equipe em atividades como drenagem, manejo de resíduos e manutenção de praças.

Além da cessão, a direção da Emasa informou que prepara um Plano de Demissão Voluntária. A proposta ainda está em fase de estudos, mas a gestão municipal quer oferecer vantagens a quem optar pelo desligamento. A medida deve alcançar parte do quadro de concursados que não será absorvida pela Embasa.

Hoje, a Emasa mantém 230 servidores efetivos em setores administrativos, de campo, atendimento e projetos. A empresa afirma que todo o processo de migração será feito com diálogo e acompanhamento das equipes, para garantir segurança aos trabalhadores durante a mudança.

Secretária é barrada no prédio da Saúde

 

JORNAL A REGIÃO

A secretária de saúde de Ilhéus, Sonilda Melo, e outros servidores foram impedidos de entrar no prédio onde a pasta funciona, na Rua Araújo Pinho, Centro. Ao chegar na portaria, na manhã desta sexta-feira, receberam a informação de que a proprietária do imóvel, a operadora Claro, havia proibido a entrada de qualquer funcionário.

De lá, a secretária foi até o Centro Administrativo do Município, na Conquista, onde relatou o problema ao prefeito Valderico Reis Jr. Após a reunião com Sonilda, Valderico entrou em contato com a gerência local da Claro e obteve a liberação do prédio. No início da tarde, a secretária e demais servidores conseguiram entrar no imóvel.

No ano passado, ainda na gestão do ex-prefeito Mário Alexandre, a Claro moveu ação de despejo contra a secretaria e exigiu a devolução do prédio. Em maio de 2024, a Vara da Fazenda Pública determinou a desocupação do imóvel, mas a Prefeitura recorreu ao Tribunal de Justiça, que suspendeu a decisão de primeira instância.

A Claro cobra o pagamento de aluguéis atrasados desde o governo passado. O Jornal das Sete, da Morena FM 98, apurou que, devido à disputa judicial, a nova gestão também não pagou os aluguéis deste ano. Em nota, a Secretaria de Saúde informou que a decisão do Tribunal garante a posse do imóvel até o encerramento do caso na Justiça.

Fonplata vistoriou as obras em Itabuna

 

JORNAL A REGIÃO

O Coordenador do Fundo Financeiro de Desenvolvimento da Bacia do Prata (FONPLATA), Aderbal Curvelo, esteve em Itabuna para acompanhar o andamento das obras executadas com suas verbas. Ele foi recebido pelo prefeito em exercício Josué Brandão Jr e a secretária de Infraestrutura Sônia Fontes.

Na quarta-feira, ele se reuniu com a secretária e as empresas gerenciadoras, supervisoras e fiscalizadoras de cada obra, no caso a nova ponte do Conceição, o complexo viário da Avenida Princesa Isabel e a pavimentação de ruas. O Fonplata manda três missões por ano para acompanhar as obras.

Aderbal e Sônia estiveram no canteiro de obras da nova ponte, junto com os engenheiros. A estrutura vai ligar o bairro à Avenida Amélia Amado, abrindo um novo vetor de trânsito na cidade. A base que vai receber os pilares e vigas está avançada. Depois, eles foram até a fábrica de pré-moldados da empresa RCI Engenharia.

A próxima parada no canteiro de obras do complexo viário na Avenida Princesa Isabel, onde técnicos da empresa COESA Engenharia explicaram os processos de cada etapa executada e o cronograma das fases seguintes. Também foram vistoriadas a pavimentação do Jardim Grapiúna e Avenida Amélia Amado, onde haverá um parque linear.

A tarde foi marcada pela reunião de apresentação dos resultados de cada projeto e prestação das contas. “Estamos avançados em relação ao cronograma, apesar de alguns atrasos por conta de questões burocráticas como licenças ambientais. Mas conseguimos recuperar o tempo perdido e podemos acelerar ainda mais," conta Sônia Fontes.

Ela ressalta que o bom andamento da obra depende muito do clima. Itabuna sofreu com enchentes nos últimos anos e uma cheia no Rio Cachoeira pode paralisar a obra da ponte, por exemplo. Segundo Sônia, já foram realizadas quase 50% das licitações dos projetos e ainda em 2025 serão licitados os projetos dos parques lineares.

Aderbal Curvelo destacou que “o projeto está sendo bem executado e posso dizer que os técnicos da Prefeitura estão conduzindo bem e vencendo dos obstáculos das obras. Nessa missão, fizemos um exercício com a Prefeitura de como o contrato estará e a execução dele de agora até o final do ano que vem".

Estado faz novas previsões para a BA-649

 

JORNAL  A REGIÃO

A Secretaria de Infraestrutura da Bahia diz em nota que está tentando atender as exigências do Iphan. “A equipe técnica do órgão já vem realizando as tratativas desde fevereiro de 2025 em convênio com a Uesc, que ficará responsável pela execução das atividades do Termo de Ajustamento de Conduta”.

Segundo a Serin, a primeira etapa da BA-649 deve ser concluída até o final deste ano. A construção do trecho de 18 quilômetros entre Itabuna e Banco da Vitória estaria em 90%. A construção das pontes 1 está em 97%, a da ponte 4 em 96% e a do viaduto que liga a estrada ao distrito em 90% de execução.

A duplicação do acesso a Itabuna, na margem esquerda, tem 79% de execução e previsão de ser concluído em abril de 2026. A ligação entre o bairro São Judas e a BA-649, de 5,1 km, está com 63% e prometida para março. A parte mais atrasada é a obra das pontes 2 e 3, atualmente com 52% de construção, segundo o governo da Bahia.

A promessa é de que esrtejam prontas até o final de julho. Se tudo correr como o prometido, a estrada ficará pronta antes de janeiro, mas com apenas duas pontes, no início (antes do Cidadelle) e no final. As ligações para o Salobrinho e o Ifba só devem ser entregues em julho. Mas a ligação de Itabuna para ela ainda vai demorar outros três meses.

Todos estes prazos dependem de não haver mais ocorrências, como enchentes, greves, quebras de contrato ou falta de verbas.

8:39 PM  |  

Hipocrisia e caos, o legado da COP 30

 

JORNAL A REGIÃO

A hipocrisia da COP 30, supostamente voltada para "salvar o planeta" das emissões de CO2 (tese já derrubada por cientistas sérios), chama a atenção do mundo. Os chefes de estado viajaram para o evento cada um num jatinho, queimando toneladas de CO2. O evento tem energia mantida por 100 geradores ultra poluentes a diesel (foto).

O governo brasileiro desmatou uma área da Floresta Amazônica nativa derrubando 110 mil árvores para fazer uma avenida sem utilidade fora da COP. O mandatário Lula da Silva (PT), que prometera "ficar num barquinho de pesca", instalou sua comitiva num super iate que queima 3.600 litros de óleo diesel por dia, despejados na atmosfera.

Como se não bastasse o impacto negativo da COP 30 no meio ambiente, o evento tem sido um desastre na organização. A ponto de a ONU enviar uma carta ao governo reclamando. Já houve alagamento da área de imprensa e outras salas, falta de água nos banheiros, falta de comida e filas longas para fazer um lanche a preços absurdos.

O documento da ONU cita ainda o calor insuportável porque instalaram menos aparelhos de ar-condicionado que o necessário, dificuldades na acomodação das delegações de países pobres e, por fim, a total falta de segurança. O evento já foi invadido duas vezes por uma multidão enfurecida com o debate longe do povo.

Cerca de 150 pessoas, muitas delas indígenas, invadiram, na noite de terça-feira, o local da conferência, depois repetiram a ocupaçao na manhã de quarta-feira, com danos a equipamentos. Os policiais não conseguiram dispersar ninguém e vários saíram feridas. Um dos motivos é uma decisão recente de Lula da Silva.

Enquanto Lula da Silva prega na COP 30 "o fim do uso do petróleo", sem apontar um substituto, ele ordenou a perfuração de petróleo na Amazônia, o que enfureceu os indígenas, proibidos até de plantar em suas terras. O evento ainda teve um desfile de pessoas com fantasia de bichos "da Amazônia" que incluiu camelo e girafa.

Houve as declarações bizarras de Janja da Silva, que também tomou o lugar da ministra de Meio Ambiente e sentou no meio dos chefes de estado. Os principais governantes ignoraram a COP 30 e não apareceram. Os poucos que vieram se recusaram a embarcar no "fundo da floresta" inventado por Lula e morto na estreia.

7:13 PM  | 

 Pode ser uma imagem de texto que diz "Mendonça recebe a Relatório do pedido, de suspenção, do suposto, plano de golpe, e pode virar O jogo nos próximos dias, e isso está deixando o Xandão de cabelo em pé!!!! Pois com o voto de Fux, surgiu uma vertente dentro do STF. Em não apoiar os desvario de Moraes!"

Como o Brasil pode liderar a inovação energética mundial?

 


Por Alexandre Pierro

A transição energética global é inevitável. Mas, a pergunta que fica é: quem irá ditar o ritmo e a direção dessa mudança? O Brasil é uma das nações com maior potencial para liderar essa inovação, com uma das maiores e mais diversificadas matrizes energéticas do planeta capazes de guiar na busca por fontes renováveis e ecologicamente benéficas. Uma expectativa, realmente, promissora, porém que dependerá de uma forte governança por trás para que essas ideias se transformem em geração de valor à sociedade.

Diante de um território tão vasto e rico em energias renováveis, muito tem sido direcionado em pesquisas inovadoras neste campo que consigam encontrar soluções cada vez melhores para esse fim. Em 2023, como exemplo, os investimentos públicos orientados em PD&I no setor de energia no Brasil somaram R$ 5,5 bilhões, segundo dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), um crescimento de 36% em relação a 2022.

A maior parte desses recursos vem de programas regulados, como os da ANEEL e da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). Todavia, se há tanto investimento assim, por que ainda não temos resultados significativos? Principalmente, pela falta de estratégia e governança ao levar essa teoria à prática, prejudicados, ainda mais, pelo enorme gap entre as descobertas feitas nas universidades nacionais e o conhecimento dessas pelo mercado.

Os riscos dessa falta de orientação são visíveis quanto à falta de aproveitamento de fontes que poderiam ser completamente benéficas. Um dos exemplos mais nítidos engloba a energia nuclear, capaz de prover energia elétrica de forma confiável, ininterrupta e com baixas emissões associadas, ainda mais com o apoio da IA. Porém, ainda há um enorme medo rotulado a este termo após os famosos acidentes de Chernobyl e Fukushima.

Outra fonte também má explorada é a eólica. Em 2024, dados da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica) mostraram que o número de instalações de novas usinas no país caiu mais de 30% em relação à quantidade registrada em 2023. Por mais que seja uma fonte constante em termos de geração, ainda há formas positivas de utilizá-la. A Alemanha, como exemplo, direciona essa matriz à sua rede hidroelétrica, em um sistema que funciona como "bateria de água", usando a energia excedente das turbinas para bombear água para um reservatório elevado ou estrutura apropriada, para depois liberar quando houver queda de geração eólica – impulsionando, assim, a eficiência.

Esses são apenas alguns exemplos do que poderíamos dedicar esforços por aqui. Mas, o que acabamos vendo, ao invés, é uma insistência em estratégias que não tendem a ser completamente benéficas. Perfurações anunciadas, recentemente, na Margem Equatorial, devido ao potencial petrolífero da região, vêm gerando debates intensos e resistência quanto à limitação deste recurso em nosso meio ambiente, além de argumentos que destacaram que os recursos obtidos com a exploração do petróleo poderiam financiar a transição energética do país para fontes mais limpas.

Há várias formas de olharmos para nossa matriz energética e buscarmos por novas maneiras inovadoras e sustentáveis que preservem nosso ecossistema e, ao mesmo tempo, garantam o fornecimento elétrico à sociedade. O que falta para colocar isso em prática é, justamente, a governança, nos inspirando em tudo que é feito internacionalmente nesse sentido e adaptando essas boas ideias à nossa realidade.

A própria Aneel disponibiliza uma cartilha orientativa sobre a regulamentação e usos da energia elétrica nacionalmente, o que poderia ser muito bem aproveitado pelas empresas caso quebrassem esse ciclo de insistência em fontes não renováveis, para outras mais limpas e benéficas ao setor elétrico. Falta critérios nas decisões tomadas, assim como um olhar crítico que traga mais inteligência ao determinar quais caminhos seguir.

Uma governança estratégica orienta das empresas a estudarem este mercado, e como investir nas fontes renováveis que sejam, de fato, benéficas para cada necessidade, conduzindo este processo com máxima inteligência e cuidado para que obtenham resultados eficazes sem danos ambientais. Ela quebra paradigmas, analisando o que já deu errado, quais planos podem trazer os objetivos desejados, e como preparar o negócio para trilhar essa trajetória com segurança, mitigando possíveis riscos que possam impactar as operações.

Precisamos olhar este tema sob uma perspectiva diferente, pensando não apenas nos resultados capazes de serem conquistados agora, mas levando em consideração onde desejam chegar à longo prazo, conscientizando os times sobre essa importância. Afinal, o próprio Albert Einstein já dizia: “A insanidade é continuar fazendo a mesma coisa esperando resultados diferentes”.

Alexandre Pierro é mestre em gestão e engenharia da inovação, engenheiro mecânico, bacharel em física e especialista de gestão da PALAS, consultoria pioneira na implementação da ISO de inovação na América Latina.



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Nathália Bellintani


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Isenção do IR sobre dividendos de altas rendas: quais os impactos?

 


Por Taís Baruchi

O Brasil está prestes a romper com uma tradição fiscal que perdura desde meados dos anos 90: a isenção de Imposto de Renda sobre dividendos pagos a pessoas físicas. Com a aprovação do PLP nº 1.087/2025 pela Câmara dos Deputados, essa regra — que desde 1996 beneficiava sócios e acionistas — será substituída por um novo modelo, mais alinhado às práticas da maioria dos países desenvolvidos. O projeto agora segue para apreciação no Senado Federal e, se mantido, passará a valer a partir de janeiro de 2026.

A isenção dos dividendos teve origem no Art. 10 da Lei nº 9.249/1995, que estabeleceu que lucros distribuídos por empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, não estariam sujeitos à incidência de IR, nem na fonte nem na declaração do beneficiário. À época, a medida foi defendida como forma de evitar a chamada bitributação econômica: a empresa já pagava imposto sobre o lucro (IRPJ e CSLL), logo, não faria sentido tributar novamente na distribuição ao sócio.

Com o tempo, esse modelo passou a ser questionado por setores que defendem maior equidade entre os diversos tipos de rendimento. Enquanto trabalhadores assalariados têm o imposto retido diretamente na fonte com alíquotas progressivas, os lucros recebidos por sócios ou acionistas continuaram isentos na pessoa física. Essa diferença gerou críticas por parte de quem entende que a renda do capital deveria seguir a mesma lógica da renda do trabalho. Por outro lado, muitos especialistas argumentam que o sistema já garante uma tributação elevada na empresa e que a incidência adicional sobre os dividendos pode representar uma sobreposição nociva ao investimento e à geração de empregos.

O PLP nº 1.087/2025 traz duas mudanças centrais que afetam diretamente as altas rendas: a criação da tributação mensal de dividendos pagos a pessoas físicas acima de R$ 50 mil por mês, e a instituição de uma tributação mínima anual para contribuintes cuja renda ultrapasse R$ 600 mil por ano. Ambas as medidas entram em vigor a partir de 2026 e representam uma alteração estrutural importante na forma como rendimentos elevados serão tratados pelo Imposto de Renda.

A primeira determina que lucros e dividendos pagos por uma mesma empresa a uma mesma pessoa física, e que excedam R$ 50 mil mensais, estarão sujeitos à retenção de 10% de IR na fonte, sem qualquer dedução. Importante destacar que, uma vez ultrapassado esse limite, a alíquota incidirá sobre o valor total distribuído no mês — e não apenas sobre o excedente.

A segunda estabelece uma alíquota mínima de IRPF aplicável de forma progressiva a partir de rendimentos anuais acima de R$ 600 mil, alcançando 10% para quem ultrapassar R$ 1,2 milhão. Essa tributação considera uma base ampla de rendimentos e exige, na prática, que a pessoa física complemente, na declaração anual, qualquer diferença entre a alíquota mínima exigida e o imposto efetivamente pago ao longo do ano.

Do ponto de vista das empresas, o novo modelo impõe responsabilidades adicionais e exige maior controle contábil. A obrigação de reter e recolher o IR de 10% sobre dividendos mensais superiores a R$ 50 mil por pessoa física recai sobre a fonte pagadora, devendo ser aplicada no momento da distribuição.

Além disso, o projeto prevê a possibilidade de aplicação de um redutor sobre o imposto mínimo anual da pessoa física, caso a soma da carga tributária da empresa e do sócio ultrapasse certos limites — 34%, 40% ou 45%, a depender do setor. Para que o redutor seja aceito, será necessário comprovar o lucro contábil e os tributos pagos pela empresa, exigindo demonstrações contábeis consistentes e bem estruturadas. Ou seja, mesmo empresas que antes não viam necessidade de manter escrituração detalhada, agora precisam revisar suas práticas e garantir organização suficiente para subsidiar a declaração de seus sócios.

Um ponto crítico do projeto — e que exige atenção imediata — é o prazo para manter a isenção sobre os lucros apurados até 2025. O texto aprovado garante que esses valores ainda poderão ser pagos sem tributação até o fim de 2028, desde que a distribuição esteja formalmente aprovada até 31 de dezembro de 2025. Isso significa que as empresas devem realizar assembleias ou reuniões de sócios, aprovar e registrar a ata da distribuição antes do fim do ano. Após essa data, a nova regra se aplica, e a oportunidade de manter a isenção se perde.

Em resumo, o PLP nº 1.087/2025 marca o fim de um ciclo: a era da distribuição isenta de lucros chega ao fim, e um novo modelo de tributação, mais amplo e mais alinhado às práticas internacionais, entra em vigor. Para os sócios, especialmente os de empresas familiares ou de capital fechado, será essencial planejar a forma de retirada dos lucros, entender os limites mensais e anuais e monitorar o impacto da tributação mínima. Para as empresas, a atenção deve estar voltada à retenção correta, à contabilidade regular e à documentação que permitirá eventuais deduções no ajuste de seus sócios.

O tempo para se adaptar é agora. Passado o fim de 2025, não haverá mais como distribuir lucros antigos com isenção. A partir de então, o novo sistema entrará em pleno funcionamento, com cruzamento de dados entre pessoa jurídica e física, retenções obrigatórias e controle automatizado pela Receita Federal. A janela de planejamento existe — mas está se fechando.

Taís Baruchi é CEO na PKF BSP.

 

Sobre a PKF BSP:

www.pkfbrazil.com.br

PKF BSP, firma-membro da PKF Brazil

A PKF Brazil é uma firma-membro da PKF Global, a rede de empresas-membro da PKF International Limited. Cada uma das quais é uma entidade legal separada e independente, não assumindo qualquer responsabilidade ou obrigação pelas ações ou omissões de qualquer empresa-membro ou correspondente.



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Carne bovina brasileira ganha protagonismo internacional com parceria inédita

 


Ramax Group

Carne bovina brasileira ganha protagonismo internacional com parceria inédita

A RAMAX-Group e o Grupo Leste, firmam acordo para conectar produtores locais às demandas do mercado exterior. A expectativa é mais que dobrar receitas e atingir, aproximadamente, R$ 7 bilhões em 2026

A multinacional brasileira RAMAX-Group, com forte atuação na China, Estados Unidos, Emirados Árabes Unidos, Líbano e outros mercados estratégicos, acaba de iniciar um novo ciclo de crescimento voltado para ampliar a sua presença nas Américas. Trata-se de uma parceria com o Grupo Leste, gestora global de investimentos alternativos, para estruturação de linhas de crédito que podem alcançar até R$ 600 milhões por meio de private equity (PE) e estratégias de crédito estruturado. O objetivo é acelerar o plano de expansão da RAMAX-Group no mercado de carne bovina internacional.

Segundo Fabricio Bossle, sócio de Private Equity US do Grupo Leste, a multinacional brasileira reúne as características que buscam em suas parcerias: uma equipe empreendedora e um modelo de negócios com potencial de crescimento no setor do agronegócio, que é um dos pilares da economia brasileira e latino-americana. “O Brasil já é um dos maiores exportadores de carne do mundo e acreditamos que a RAMAX está pronta para conquistar seu espaço entre as gigantes do setor”, afirmou.

A RAMAX-Group nasceu como uma trading, estruturando sua atuação diretamente na exportação, considerada a frente mais complexa e estratégica do setor. Após consolidar sua presença de negócios e conquistar relevância global, a companhia iniciou investimentos em produção própria para assegurar o abastecimento da demanda crescente. Esse caminho inverso ao trilhado pelas maiores do segmento foi visto como um diferencial competitivo e inovador e foi determinante para atrair o olhar do Grupo Leste.

Atualmente, a companhia conta com cinco unidades frigoríficas no Brasil, localizadas nos estados de Mato Grosso, Pará, Goiás e São Paulo. Com a parceria, a projeção é atingir receitas de cerca de até R$ 3 bilhões em 2025. Para 2026, a meta é ainda mais ousada, alcançar até R$ 7 bilhões aproximadamente, reforçando o seu compromisso de conectar produtores locais às demandas globais.

Segundo Magno Alexandre Gaia, CEO da RAMAX-Group, a prioridade é consolidar as operações atuais e, no momento adequado, realizar movimentos estratégicos que permitam ampliar ainda mais a relevância da companhia no setor. “Essa parceria nos permitirá acelerar o que já vinha sendo construído: ampliar nossa presença internacional, consolidar operações no Brasil e fortalecer a relação com pecuaristas e fornecedores. A parceria nos dará estrutura e condições para transformar planos em resultados, reforçando a nossa operação sólida, transparente e alinhada com o futuro do agro brasileiro”, disse.

A visão do Grupo Leste

A parceria anunciada reforça a trajetória recente do Grupo Leste no private equity, que já inclui aportes na Billor (fintech de gestão de frotas nos Estados Unidos), e na Prestige (distribuidora líder de perfumes e cosméticos de luxo no Brasil). Esses movimentos ilustram a estratégia da gestora em apoiar empresas de setores estratégicos, com potencial de internacionalização e escalabilidade.

De acordo com Eduardo Karrer, também sócio de Private Equity US do Grupo Leste, o olhar do Grupo está sempre voltado para alguns pilares: tamanho de mercado, qualidade da gestão, margens e geração de caixa sólidas. “A RAMAX não apenas preenche esses critérios, mas também se destaca pela visão inovadora e pela capacidade de romper padrões estabelecidos no setor. Nosso papel é pavimentar esse caminho, oferecendo suporte para que siga crescendo e transformando o mercado”, complementou.

Sobre o Grupo Leste

Fundado em 2014, o Grupo Leste é uma plataforma independente de produtos alternativos global com foco nos mercados imobiliário e de private equity nos EUA. Atualmente possui aproximadamente US$ 3,2 bilhões sob gestão com foco em investimentos nos mercados imobiliário e private equity nos EUA. O time de gestores do Grupo Leste, distribuídos entre os escritórios em Miami, Nova York, São Paulo e Rio de Janeiro, combina uma abordagem ágil e empreendedora com processos de alto nível, vasta experiência em mercados de capitais e networks exclusivos para obter oportunidades únicas e gerar retornos ajustados ao risco. Para saber mais informações sobre o Grupo Leste, acesse https://www.leste.com

Sobre a RAMAX-Group

A RAMAX-Group é uma multinacional brasileira, com forte atuação em mercados estratégicos nas Américas, na Ásia (especialmente na China), no Oriente Médio e África, com atuação verdadeiramente global. Criada em 2017, nasceu da união de profissionais experientes com o propósito de conectar produtores locais às demandas globais, oferecendo soluções completas em proteína animal. Hoje, é reconhecida pela visão inovadora, pelo modelo de negócios reverso, iniciando pela exportação e avançando para a produção, e por sua capacidade de transformar pecuaristas brasileiros em players globais. A companhia conta com uma equipe que atua em diversas regiões, mantendo-se sempre atualizada com as mais recentes tecnologias mundiais e tendências internacionais. | www.ramax-group.com.



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Ruralpress

Kassiana Bonissoni
Gerente de atendimento
kassiana.ruralpress@gmail.com
(19) 98320-0286

Receita de Croquete de Cenoura com Molho de Qualy Vegê com Limão

 




BRF (Produtos Sadia, Perdigão, Qualy, Deline)


Receita de Croquete de Cenoura com Molho de Qualy Vegê com Limão


Sugestão vegetariana de petisco crocante e delicioso super fácil de fazer


CROQUETE DE CENOURA COM MOLHO DE QUALY VEGÊ COM LIMÃO

QUALY VEGÊ

Rendimento: serve 10 unidades

Tempo de preparo: 50 minutos

Nível de dificuldade:

(  ) Fácil

(x) Médio

(  ) Difícil

Tipo de receita:

(  ) Doce

(x) Salgada

Ingredientes:

Croquete:

  • 3 cenouras médias com a casca, lavadas e raladas finamente (360g)
  • 1 colher (chá) de sal (5g)
  • 1 colher (chá) de Qualy Vegê (3g)
  • 1 dente de alho picado (3g)
  • 1 colher (chá) de páprica defumada (2g)
  • ½ colher (chá) de páprica picante (1g)
  • 1 colher (chá) de gengibre em pó (2g)
  • 1 colher (chá) de curry em pó (2g)
  • 1/3 xícara (chá) de farinha de trigo (50g)
  • ¼ colher (chá) de fermento em pó (1g)
  • 2 colheres (sopa) de Qualy Vegê (20g)
  • 1 ovo batido para empanar os croquetes (50g)
  • 1 ½ xícara de chá de farinha tipo panko ou farinha de rosca (180g)
  • Óleo para fritar ou untar

Molho de Qualy Vegê com limão:

  • 2 colheres (sopa) de Qualy Vegê (20g)
  • raspas de ½ limão tahiti (7g)

Modo de preparo:

Croquete:

  1. Coloque a cenoura ralada em uma tigela e salpique o sal por ela, mexendo bem para que o sal se espalhe por toda a cenoura.
  2. Isso irá fazer com que a cenoura solte um pouco de água. Em um pano descartável limpo, coloque a cenoura ralada e esprema, retirando esse líquido, e o descarte. Refogue o alho na primeira medida de Qualy Vegê. Junte a cenoura e cozinhe até murchar. Desligue o fogo.
  3. Tempere a cenoura com as pápricas defumada e picante, gengibre e curry.
  4. Misture a farinha de trigo, o fermento em pó e a Qualy Vegê, até obter uma massa.
  5. Deixe a massa esfriar e modele os croquetes. Passe cada croquete pelo ovo batido e então empane-os na farinha tipo panko.
  6. Frite em óleo quente até dourar. Outra opção é untar cada croquete com azeite em spray e assar na Airfryer pré-aquecida em temperatura alta por cerca de 10 a 15 minutos, ou até que estejam dourados.

Molho de Qualy Vegê com limão:

  1. Misture os ingredientes e sirva com os croquetes.
 
 


Receita de Croquete de Cenoura com Molho de Qualy Vegê com Limão. Receita de Croquete de Cenoura com Molho de Qualy Vegê com Limão.
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Shell na mira: postos ligados ao PCC revelam elo entre gigante dos combustíveis e o crime organizado

 


Preso em operação, Jailson Jau, um dos maiores revendedores da marca na América Latina, usava rede de 200 postos para fraudes bilionárias e lavagem de dinheiro com apoio do PCC

A prisão do empresário Jailson Couto Ribeiro, nesta quinta-feira (16/10) durante a Operação Primus, para desarticular organizações criminosas com atuação no setor de combustíveis revelou que uma das principais integrantes do Instituto Combustível Legal (ICL), a Shell, tem postos de combustível relacionados com o Primeiro Comando da Capital (PCC).

Jailson Jau, como é conhecido, é um dos maiores revendedores de combustíveis da Shell na América Latina, com cerca de 200 postos de combustíveis da bandeira, que no Brasil opera sob o controle da Raízen, de Rubens Ometto.

Segundo a Polícia Civil, a rede Shell administrada por Jau faz parte do esquema criminoso que opera com adulteração e comercialização irregular de combustíveis. Além disso, os postos seriam utilizados para ocultação patrimonial e lavagem de dinheiro, com conexões diretas com o PCC, considerada a maior facção criminosa do país.

Jailson Jau, natural de Iaçu, no interior baiano, e radicado em Feira de Santana, foi preso em um hotel de luxo na cidade de Lençóis, na Chapada Diamantina. Em Feira de Santana, ele é reconhecido como cidadão honorário.

Jau também tem histórico político, tendo disputado a eleição para prefeito de Iaçu nos anos de 2020 e 2024. Em 2022, Jau também apoiou a candidatura do deputado federal Dal Barreto (União Brasil), que foi alvo da sexta fase da Operação Overclean, deflagrada pela Polícia Federal (PF) na terça-feira (14).

Nas redes sociais, o baiano costumava ostentar viagens de luxo para destinos internacionais, como Itália, Luxemburgo, Emirados Árabes e Espanha, além de passeios pelo Brasil.

A Justiça determinou o bloqueio de bens, imóveis e valores dos investigados, totalizando R$ 6,5 bilhões, o que demonstra a dimensão financeira da operação. Além de Jailson, outros cinco mandados de prisão foram cumpridos, sendo três na Bahia, um em São Paulo e um no Rio de Janeiro. Mais de 170 policiais civis participaram da ação. As investigações seguem em andamento para identificar outros envolvidos e mapear o fluxo de recursos que sustentava as atividades ilícitas do grupo.

sexta-feira, 14 de novembro de 2025

[FONTE] Desafios urbânicos impulsionam projetos de despoluição e infraestrutura verde | Cop30

 

Mention

[FONTE] Desafios urbânicos impulsionam projetos de despoluição e infraestrutura verde | Cop30

Olá, tudo bem?
Aqui é o Gabriel, da assessoria de imprensa da Agência Recife para Inovação e Estratégia (ARIES).

Durante a COP30, na discussão do dia 10/11 sobre adaptação urbana, especialistas destacaram que as Soluções Baseadas na Natureza (SbN) são hoje uma das principais alternativas globais para reduzir emissões e preparar cidades para eventos climáticos extremos. Segundo dados apresentados no painel, mais de 70% das cidades latino-americanas já enfrentam impactos diretos de enchentes, ilhas de calor e degradação hídrica — desafios que exigem intervenções de baixo carbono, escaláveis e adequadas a contextos de vulnerabilidade.

Nas cidades brasileiras, a falta de infraestrutura verde agrava enchentes, poluição dos rios e elevação das temperaturas — especialmente nas periferias urbanas. Recife, por exemplo, é uma das capitais mais vulneráveis da América Latina ao aumento do nível do mar e ao calor extremo.

Trazendo soluções a esse problema, a ARIES é hoje uma referência prática na aplicação de SbN em áreas vulneráveis, atuando com inovação urbana, participação comunitária e impacto territorial. Entre as ações:

  • Fitorremediação no afluente do rio Capibaribe — uso de plantas aquáticas nativas para filtrar e recuperar a qualidade da água, reduzir odores, restaurar biodiversidade e melhorar o microclima do entorno.
  • Captação de R$ 2,5 milhões via edital Periferias Verdes Resilientes, que serão investidos no bairro de Cajueiro para implementar infraestrutura verde com participação direta dos moradores.
  • Modelo de governança inovadora, que articula poder público, sociedade civil e setor privado para transformar soluções ambientais em políticas contínuas de resiliência.

A atuação da ARIES se alinha à estratégia nacional apresentada pelo governo federal na COP30, que prioriza SbN como ferramenta central para adaptação e justiça climática em periferias.

Fontes disponíveis para possíveis pautas e entrevistas:

  • Mariana Pontes, presidente da ARIES — impactos das intervenções, desafios de SbN em periferias e visão de inovação urbana.
  • Amanda Matos, diretora, ou Ciro Pedrosa / Camila Lopes, gestores — detalhes técnicos dos projetos, engajamento comunitário e governança.

Caso tenha interesse na pauta, fico à disposição!


Gabriel Moreira
gabriel.moreira@mention.net.br
(11) 5217-0177



quarta-feira, 12 de novembro de 2025

Diagnóstico por algoritmo: o SUS está pronto para a inteligência artificial?

 

Diagnóstico por algoritmo: o SUS está pronto para a inteligência artificial?

A IA avança nos bastidores da saúde pública, acelerando diagnósticos e triagens, enquanto especialistas debatem seus limites e riscos

A inteligência artificial (IA) está deixando de ser uma promessa futurista e se tornando uma realidade concreta nos corredores da saúde pública brasileira. Em hospitais e postos de saúde do SUS (Sistema Único de Saúde), algoritmos já analisam exames, priorizam casos urgentes e até sugerem condutas clínicas. Segundo apresentação do Ministério da Saúde em audiência pública na Câmara dos Deputados, realizada este ano, a tecnologia está sendo aplicada em três frentes diretamente ligadas à saúde pública: diagnóstico clínico, vigilância sanitária e gestão de serviços. Isso inclui desde o uso de algoritmos para analisar exames e apoiar decisões médicas, até ferramentas que fiscalizam ambientes hospitalares e otimizam o funcionamento das unidades de saúde. O sistema começa a experimentar uma revolução silenciosa — uma transformação que promete mais agilidade, precisão e eficiência no cuidado com o paciente. Mas diante de tamanha mudança, surge uma pergunta inevitável: o SUS está realmente pronto para confiar seus diagnósticos a máquinas?

A resposta não é simples, e depende de como o país lida com os riscos, os limites e as oportunidades dessa revolução silenciosa.

Os desafios do viés algorítmico e da proteção de dados

Entre os muitos desafios que acompanham a adoção da inteligência artificial no SUS, o viés algorítmico desponta como uma preocupação central. Em sistemas treinados com dados homogêneos, o risco de erro aumenta quando aplicados a uma ampla gama de perfis demográficos. “O viés algorítmico é um dos maiores desafios em um país como o Brasil, onde o SUS atende uma população extremamente diversa em termos de idade, etnia, condições de saúde e até hábitos culturais.”, alerta Leonardo Tristão, CEO da Performa_IT — empresa especializada em transformação digital e referência em soluções de Inteligência Artificial.

A preocupação não é apenas técnica, mas ética. Um algoritmo treinado com dados de uma região urbana pode falhar ao analisar um paciente de uma comunidade rural. “A inserção e avaliação dos dados nem sempre colaboram com a realidade daquela região, daquela população”, explica Dr. Marcelo Carvalho, pediatra, neonatologista e um entusiasta de tecnologia, que está na linha de frente da inovação em hospitais. “Um algoritmo treinado em um contexto pode falhar em outro. Por isso, ele nunca pode substituir o olhar clínico.”

A IA, nesse cenário, deve ser vista como ferramenta de apoio, e não como substituta do julgamento médico. “O médico sempre será o protagonista da decisão. A inteligência artificial é uma ferramenta, não um fim”, reforça Dr. Marcelo.

Outro pilar essencial para a adoção da IA na saúde pública é a segurança da informação. Os dados clínicos não são apenas números, são registros íntimos da vida dos pacientes. “Esses dados revelam informações sensíveis sobre a saúde das pessoas. Por isso, precisam ser protegidos com rigor. Se não forem tratados adequadamente, os riscos são enormes. O mais imediato é o vazamento de informações pessoais, que pode expor diagnósticos, tratamentos ou condições de saúde que deveriam permanecer em sigilo. Mas existe também o risco de uso indevido, como a venda de dados para fins comerciais, ou até discriminação, caso seguradoras ou empregadores tenham acesso a informações médicas de forma indevida”, afirma Leonardo Tristão.

A tecnologia tem várias formas de proteger a privacidade dos pacientes. Uma das principais é a anonimização: os dados passam por um processo que retira informações que poderiam identificar a pessoa, mantendo apenas aquilo que é útil para análise. Outro recurso é a criptografia, que transforma as informações em códigos indecifráveis sem a chave de acesso correta. Além disso, existem técnicas mais avançadas, como o acesso segmentado, que garante que cada profissional só veja os dados realmente necessários para o seu trabalho, e o registro de auditoria, que rastreia quem acessou quais informações e quando.

Leonardo explica que a tecnologia, por si só, não resolve tudo. É preciso também combinar esses recursos com políticas claras de governança de dados e capacitação das equipes, porque o elo humano muitas vezes é o mais vulnerável: “Mesmo o sistema mais seguro pode ser comprometido se alguém anotar a senha em um papel colado no computador. A tecnologia oferece as ferramentas, mas a cultura de segurança é o que garante a privacidade.”

Sem confiança na proteção dos dados, a adesão da população e dos profissionais de saúde à IA pode ser comprometida, e isso ameaça o avanço da própria tecnologia.

A revolução silenciosa da IA na medicina

Segundo Leonardo Tristão, CEO da Performa_IT, essa transformação representa uma mudança estrutural decisiva.

 “A inteligência artificial já é uma realidade nos diagnósticos e isso representa um divisor de águas. O que antes dependia de horas de análise humana pode agora ser acelerado por algoritmos que comparam milhares de exames em segundos e apontam padrões que muitas vezes escapam ao olhar humano.”

Essa aceleração, no entanto, não significa substituição. Tristão complementa: “Claro, a decisão final sempre será do médico – e ainda bem, porque empatia e julgamento clínico não se automatizam. Mas enxergamos a IA como um copiloto que amplia a capacidade dos profissionais de saúde, aumenta a precisão dos diagnósticos e abre espaço para um atendimento mais rápido e humano.”

A IA pode ser decisiva para tornar o sistema mais eficiente. “Ela ataca três gargalos ao mesmo tempo: acesso, qualidade e eficiência”, afirma Tristão.

Exemplos práticos incluem:

  • Triagens mais rápidas: algoritmos priorizam casos críticos e distribuem pacientes entre unidades com capacidade disponível.
  • Diagnósticos mais assertivos: sistemas apontam padrões em exames repetitivos e liberam o médico para os casos complexos.
  • Gestão inteligente de recursos: predição de demanda de leitos, escala de equipes e abastecimento de insumos, reduzindo desperdício.
  • Monitoramento remoto de pacientes crônicos: cuidado contínuo para evitar internações desnecessárias.

“Com regras simples e firmes, a IA deixa de ser promessa e vira infraestrutura de saúde. Em saúde, inovar é ganhar tempo, e tempo salva vidas”, destaca Leonardo.

A triagem automatizada e a análise de exames por IA são vistas como duas das aplicações mais transformadoras da tecnologia na saúde.  Na prática, isso significa priorizar casos críticos, identificar padrões em exames de imagem e organizar grandes volumes de dados clínicos. “Outro avanço concreto está na construção de copilotos médicos: sistemas que cruzam resultados com histórico clínico, medicamentos em uso e até fatores demográficos, oferecendo um quadro mais completo para a tomada de decisão.”

Dr. Marcelo reforça: O médico sempre vai ser o protagonista da decisão. Até porque, caso ocorra alguma situação ruim, não há possibilidade jurídica de se colocar a responsabilidade na inteligência artificial. A IA é ferramenta, não é substituição.”

IA e humanização do atendimento

Um dos argumentos mais sensíveis no debate sobre IA na saúde é o impacto na relação médico-paciente. Para Dr. Marcelo, tudo depende de como a tecnologia será usada. “A inteligência artificial pode tanto humanizar quanto desumanizar. O que muda, na verdade, é como nós vamos utilizá-la de modo que humanize o atendimento.”

Ele explica que, ao assumir tarefas burocráticas — como a descrição de consultas ou preenchimento de prontuários — a IA pode liberar tempo para que médicos e profissionais de saúde se dediquem mais ao paciente. “Se o burocrático fica para a inteligência artificial, o médico tem mais tempo de atender o paciente. Isso conseguiria fazer com que se humanize o atendimento em saúde.”

Por outro lado, ele alerta: “Se você utilizar a inteligência artificial para atender o paciente diretamente, então você desumaniza o atendimento. A pergunta não é se a IA humaniza ou não, é como vamos usá-la para que as consultas fiquem mais humanizadas.”

Apesar dos avanços, a adoção da IA na saúde ainda enfrenta barreiras culturais. “Há uma tendência muito forte, principalmente na área médica, do conservadorismo”, observa Dr. Marcelo. “Muitos profissionais resistem por acreditar que a tecnologia pode colocar em risco a população ou ameaçar seus empregos. Mas, apesar de lenta, a adoção é real. Assim como tomógrafos e ressonâncias se tornaram comuns, a IA também vai ocupar seu espaço, de forma tímida, lenta e gradual, na minha visão.”

E o SUS, está pronto para a IA?

Para o Brasil consolidar uma política pública de IA na saúde, segundo o CEO da Performa_IT, Leonardo Tristão, faltam alguns elementos básicos, mas decisivos:

"O primeiro é infraestrutura digital: muitos hospitais e unidades de saúde ainda operam com sistemas pouco integrados, o que dificulta a coleta e o uso de dados em escala. O segundo é a padronização de dados de saúde, porque cada estado ou município registra de um jeito, e sem essa base comum é quase impossível treinar modelos confiáveis. Outro ponto é a formação e capacitação de profissionais, tanto na área médica quanto na área técnica, para que saibam usar e avaliar as ferramentas de IA de forma crítica.”

Tristão defende a necessidade de uma regulação clara, que defina responsabilidades, critérios de segurança e diretrizes éticas:

“Sem isso, a tecnologia corre o risco de avançar mais rápido que a confiança da população. Um exemplo simples: se cada município adotar um sistema de IA para triagem sem padrões comuns, corremos o risco de criar ilhas de excelência cercadas por áreas que ficam para trás. Uma política pública sólida precisa pensar em escala Nacional, garantindo acesso, segurança e equidade.”

Dr. Marcelo Silva complementa:

“O SUS é um sistema de saúde único, universal e robusto, no país e no mundo. Com todas as suas dificuldades, ele funciona. E o SUS está apto para se adequar a essas novas tecnologias, como já fez com outras no passado.”

Mas Dr. Marcelo alerta: “Tudo deve ser feito com muito cuidado. É preciso entender a ética por trás da adoção de novas tecnologias e avaliar o real ganho para a população. O risco e o benefício devem ser considerados para evitar problemas de saúde pública, morbidade e mortalidade.”

À medida que a inteligência artificial se infiltra nas rotinas clínicas, o debate deixa de ser apenas técnico e passa a ser também político, ético e social. Não se trata de substituir profissionais por máquinas, mas de redefinir papéis, responsabilidades e limites.

Como garantir que a tecnologia amplie o acesso, sem aprofundar desigualdades? Como assegurar que decisões críticas continuem ancoradas no cuidado humano?

O CEO da Performa_IT responde: “A decisão será sempre da parceria entre os dois — os algoritmos trazem velocidade e escala, mas é o ser humano que dá sentido às informações e traz a empatia que nenhuma máquina entrega. A IA tem que ser vista como uma aliada, nunca como um ‘oráculo infalível’. A velocidade é importante, mas, em saúde, responsabilidade vem sempre em primeiro lugar.”

“Na Performa_IT, acreditamos que o futuro da medicina será copilotado: de um lado, algoritmos preparados para a realidade brasileira; do outro, pessoas guiando as escolhas com ética e humanidade. Não se trata de escolher entre homem ou máquina, mas de unir forças para construir um sistema de saúde mais justo, acessível e eficiente. No fim, a verdadeira revolução não será tecnológica, será humana, apoiada pela tecnologia”, finaliza Leonardo Tristão.

No fim, o que está em jogo não é apenas a modernização do SUS, mas a preservação de seus princípios fundamentais em um novo cenário. A tecnologia avança, mas cabe à sociedade e às autoridades competentes decidir como, para quem e com quais garantias ela será aplicada.

Sobre a Performa_IT

Especialistas em Transformação Digital, a Performa_IT trabalha como parceira dos clientes, atuando desde a identificação do problema, compreendendo quais reais necessidades, até a sustentação da solução desenvolvida. Atua com o desenvolvimento das melhores soluções em estratégia digital, engenharia de software, otimização de processos e experiência do cliente, priorizando entregas com resultados de curto prazo e diferencial competitivo, apoiando os clientes a atingir uma meta, resolver um problema ou satisfazer uma necessidade. A cultura favorece e promove a colaboração, a agilidade e a criatividade. A Performa_IT vivencia e valoriza a entrega de resultados e não o controle e vigilância excessiva, através da nossa cultura de confiança, propicia autonomia a todos os profissionais.

CEO da Performa_IT, Leonardo Tristão é uma das principais vozes da transformação digital no Brasil. À frente de uma equipe de aproximadamente 200 profissionais, Tristão liderou a execução de mais de 700 projetos que aplicam Inteligência Artificial para impulsionar a hiperprodutividade em grandes empresas e multinacionais dos setores financeiro, saúde, alimentos, farmacêutico e tecnologia. Além de ser host do podcast Performa Q. Pod — sobre tecnologia e transmitido pela CBN — também atua como investidor anjo, conectando inovação, estratégia e impacto real nos negócios.

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