A CAOA tem novo comando e este ficou nas mãos de Carlos Alberto de Oliveira Andrade Filho, que aos 23 anos assume uma das empresas mais importante do setor automotivo brasileiro.
Com duas fábricas sob seu controle, a CAOA atualmente mantém a produção de veículos apenas em Anápolis-GO, onde a unidade se divide entre carros da Chery e da Hyundai.
No primeiro caso, os modelos Tiggo 5x e Tiggo 7 são feitos na planta goiana, tanto em versões flex comuns quanto nas levemente híbridas, que chegam a 160 cavalos e 25,5 kgfm.
Já na Hyundai, o renovado New Tucson volta à linha de montagem, assim como o caminhão leve HR na versão 4WD. A unidade faz ainda o caminhão HD 78.
Retomando a importação de veículos, Andrade Filho aposta na eletrificação na nova fase da CAOA, com destaque para o bem-sucedido Kona em versões Hybrid e Electric, além do já conhecido Ioniq Hybrid.
Prometendo mais da Hyundai, o novo chefe da CAOA agora foca o olhar na marca chinesa, que após uma grande renovação e aposta em eletrificação, iniciada em 2022, deu marcha ré diante do avanço das francesas da Stellantis e até viu a Ford voltar a crescer.
Tida até então como maior potencial de crescimento no ranking nacional, a Caoa Chery perdeu o gás, mas para inverter isso, a Andrade Filho reafirma que a produção em Jacareí será retomada, mas somente em 2025.
A fábrica construída pela Chery ficou subutilizada por anos, mas a Caoa Chery iniciou uma tímida acelerada no ritmo da unidade, porém, mudou os planos e encerrou a fabricação de carros.
Na época, a promessa era de modernizar a planta para fazer carros híbridos e elétricos, mas é Anápolis que está fazendo isso, pelo menos no primeiro caso.
Andrade Filho disse: “Não mudamos nada em nossos planos, e a fábrica de Jacareí voltará a funcionar em 2025”.
Em viagem à China, o jovem CEO da CAOA lidera um grupo da empresa para discutir com a Chery novos produtos para o Brasil.
Simultaneamente, a Chery dá os primeiros passos na Argentina para produzir elétricos e Andrade Filho vê nisso uma vantagem, visto que a política bilateral prevê a exportação ao país vizinho, com a chegada dos carros chineses feitos por lá.
Pode ser que, adiante, a Chery decida pela produção de híbridos flex no Brasil e elétricos na Argentina, equilibrando assim as operações que, no momento, contemplam os dois tipos nos países sul-americanos citados.
[Fonte: Estadão]
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