Apesar
de algumas reentrâncias na demarcação da linha eleitoral-geográfica
respectiva ,bem como pequenas excessões nesse mapa,a eleição
presidencial de Primeiro Turno,em 2 de outubro,que
"estranhamente"consagrou o primeiro lugar ao candidato Luiz Inácio Lula
da Silva - ex-Presidente,ex-condenado, e ex-presidiário - à Presidência
da República,por força da votação assinalada no mapa eleitoral na cor
VERMELHA (48,42%,com 57.258.115 votos),e em segundo lugar,na cor AZUL ,
Jair Bolsonaro (43,20%,com 51.071.277 votos), poderia ser
interpretada,para fins meramente didáticos,como Metade Norte(N),e Metade
Sul(S) , do Brasil.
Mas como nessas eleições
presidenciais de 2022 não está havendo competição meramente de partidos
políticos ,ou nomes de candidatos propriamente ditos,mas muito antes
disso de uma eleição IDEOLÓGICA,entre ESQUERDA e DIREITA,e
considerando a "vermelhidão" que já se apossou de grande parte da
América Espanhola,ameaçando entrar agora no Brasil,evidentemente essa
eleição de 2 de outubro, se confirmada a vitória do candidato
esquerdista Lula da Silva,no Segundo Turno,em 30 de outubro,teria essa
eleição mais força de um PLEBISCITO SEPARATISTA , entre a ESQUERDA e a
DIREITA,"coincidentemente" entre duas "metades" territoriais do próprio
Brasil, não podendo ser considerado como mera repercussão de direito
eleitoral "pessoal" ,ou partidário,porém de um flagrante DIVÓRCIO
ideológico ,entre as Metades Norte(N) e Sul(S), do Brasil,não sendo
admissível que uma parte,no caso a Metade Sul(S),se submetesse aos
desígnios ideológicos dos vencedores da eleição de 30 de outubro,da
Metade Norte(N),flagrantemente de esquerda, os quais deverão
suportar,se for o caso,exclusivamente por "eles" mesmos,na própria
pele,todas as desgraças e maldições já plantadas pela ESQUERDA ,e que
já deram em grande parte da América Espanhola,não tendo o direito de
impor aos SULISTAS ,pela sua opção esquerdista,o estilo de vida
ideológico e político pelo qual optaram,nem a "vida" que escolheram.
Se preferirem viver nas trevas da
esquerda,que o façam,mas que aguentem sozinhos as consequências. Mesmo
porque talvez passem a ter alguns "probleminhas" sociais e
econômicos,se passarem a contar para a própria sobrevivência
exclusivamente com o "trabalho" de Lula,e com o próprio Produto Interno
Bruto-PIB,que é pífio,para se "sustentarem",abrindo mãos do enorme PIB
da Metade Sul,cujo povo não tem qualquer vocação para ser escravo de
quem quer que seja,nem de sustentar ninguém.
Na
eventual hipótese de "divisão" do país em dois,o que acontecerá
certamente se Lula for eleito,não haveria a superar o problema da
nacionalidade "única". O Brasil se trata de um Estado
(pluri)nacional,não-nacional propriamente dito,porquanto mais de uma
nacionalidade convivem no mesmo "teto" ,sob a mesma bandeira,um feito
extraordinário e quase mágico da Coroa Portuguesa,considerando que o
ideal seria a cada nação corresponder um estado
independente,soberano,autodeterminado,segundo os princípios mais
elementares das teorias que presidem o nascimento,a extinção e as
modificações dos estados. "Nacionalidade" não se trata de conceito
meramente político ou jurídico escrito nas constituições e nas
leis,porém de uma relação psicossociológica entre o homem e a sua
terra,não prevista nos "manuais"políticos e jurídicos.
Com
absoluta certeza um novo Governo Lula esfacelaria a já frágil
soberania brasileira,devido à sua confessada submissão aos desígnios do
Foro San Pablo,e sua obstinada pretensão de estabelecer a URSAL (União
das Repúblicas Socialistas da América Latina),já tendo conquistado
diversos países para tal fim,faltando o Brasil.
É
evidente que os sulistas não teriam o direito de impedir a adesão dos
nortistas à candidatura de Lula,e por consequência,ao Foro de San
Pablo. Mas se assim acontecer, que o façam por si mesmos,sozinhos,sem
contar com a adesão dos que rejeitaram Lula e seus projetos nefastos
contra os brasileiros..
Impõe-se,por
conseguinte,se a "coisa" acontecer ,que se faça logo após uma consulta
plebiscitária ao Povo da Metade Sul sobre a sua própria
independência,salientando-se que quando chegasse o momento, e batesse o
relógio da história ,nenhuma disposição constitucional,pétrea,ou não,
teria força para impedir que esse povo declararasse a sua
independência, e se libertasse antecipadamente das "garras" de Lula ,e
de seus seus prováveis "sucessores"e "predadores",bem como do maldito
Foro de São Paulo,uma organização criminosa e clandestina.fundada por
Lula e Fidel Castro,em 1990.
Se o povo
da Metade Norte quiser,que caminhe para o seu inferno com as próprias
pernas,"abraçado" a Lula,mas não arraste junto os seus "irmãos" da
Metade Sul.
É claro que o Presidente
Jair Bolsonaro,opositor radical de Lula,e candidato à reeleição,não
teria certamente nenhuma simpatia pela "dissolução" do Brasil,pelas
razões e nas condições aqui preconizadas,país que ele tanto diz amar e
defender. Porém Sua Excelência não teria o direito sobrepor os seus
próprios desejos,interesses e valores políticos ,bem como o seu
obstinado "amor" pelo país,aos interesses maiores das diversas gerações
porvindouras do povo da Metade Sul do Brasil,que rejeita Lula,o
comunismo,e o Foro de São Paulo. E o apoiou nas eleições presidenciais
de 2022.
Num gesto de exacerbada
democracia,seria cogitável facilitar às minorias "vermelhas" da Metade
Sul,adeptos de Lula,do comunismo, do Foro de São Paulo,e da URSAL,a sua
livre e expontânea "migração" para a Metade Norte,integrando-se às
forças do exército "vermelho",ao passo que a inversa também deveria
acontecer,ou seja,que a minoria dos "azuis" da Metade Vermelha,se
integrassem às forças da Metade Azul para construirem juntos uma
sociedade avessa ao valores desejados pela Metade Vermelha.
Alguma
experiência para esse desiderato "secessionista" entre as Metades Norte
e Sul do Brasil,se for o caso,poderia ser colhida junto antigo
"Movimento o Sul é O Meu País" e ao "Grupo de Estudos Sul
Livre-GESUL",que por conta própria,sem qualquer ajuda ou apoio oficial,
já organizaram dois plebiscitos informais,chamados Plebisul I e II,onde
em ambos mais de 90% dos votantes optaram pela separação da Região Sul
do Brasil. E no caso,tratar-se-ía de idêntica ideia,num território
ampliado,mas com muito mais força política.
Sérgio Alves de Oliveira
Advogado e Sociólogo
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