MEDIÇÃO DE TERRA

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sábado, 22 de outubro de 2022

BMW lança novo M2 com tração traseira, motor longitudinal e caixa manual

 


Marcelo Jabulas
@mjabulas
HOJE EM DIA
 (BMW/Divulgação)

(BMW/Divulgação)


Um dos carros mais legais que já dirigi foi o BMW M2, sucessor do Série 1 M Coupé, que por sua vez era uma releitura do M3 (E36). Uma delícia, entre-eixos curto, um motor seis cilindros (em linha) de 371 cv, eixo cardã e tração traseira. A melhor coisa que você pode querer, além de um Porsche 911.

Agora a BMW apresenta a segunda geração do M2, que passa a ser fabricado na linha de montagem de San Luis Potosí, no México. E há uma razão para o M2 ter atravessado o Atlântico. Um de seus principais mercados é os Estados Unidos. 


Esse M2 mexicano chega para continuar a ser um dos melhores e apimentados BMW do cardápio. Diferentemente de M3 e M4, que se renderam à tração integral xDrive. O M2 manteve a tração traseira. 

Isso mesmo, ele é equipado com o bloco L6 3.0 biturbo, que entrega 460 cv e 55 kgfm de torque às rodas traseiras, transmitidas por uma caixa que pode ser automática de oito marchas, ou manual de seis velocidades. 


Como um bom carro esporte das antigas, ele gira alto. O pico de potência aparece a 6.250 rpm, mesmo com o auxílio das turbinas. Já o torque está todo disponível a partir dos 2.650 giros. Ou seja, esse carro tem força a todo instante. Basta pisar e ter sangue nos olhos.

Ele acelera de 0 a 100 km/h em 4,1 segundos, com caixa automática e 4,3 segundos na transmissão manual. A velocidade máxima é de 250 km/h, devido ao limitador eletrônico. Mas o cliente que optar pelo pacote M Driver's Package, consegue elevar até 285 km/h.

Estilo

O desenho do novo Série 2 está longe de ser tão sedutor quanto o da geração passada. E no M2 não é diferente. As formas poligonais, que parecem ter sido tiradas de "Grand Theft Auto III" revelam que a BMW não vive seus dias mais inspirados.

Mas mesmo assim, é um desenho muito melhor que o controverso focinho do M4, e vamos nos acostumando e torcendo para um facelift corretivo. Mas o grande barato é que o M2 manteve as proporções de seus antecessores: um cupê compacto, de entre-eixos curtinho.

Por dentro

Por dentro o M2 segue a tendência da marca alemã que tem adotado um grande módulo flutante para agregar quadro de instrumentos e multimídia. As telas agregam todas as funções do carro, que sao comandadas pelo joystick, junto à alavanca da transmissão.

Partida sem chave, climatização digital e um inconcebível freio de estacionamento eletrônico fazem parte da cesta de conteúdos. Ele ainda recebe apliques em fibra de carbono, bancos esportivos com forração em couro e assistentes de condução para quando estiver trafegando junto à civilização.

O M2 ainda pode receber teto em fibra de carbono e rodas de 20 polegadas. Itens que deixam esse cupê ainda mais endiabrado para rosnar forte diante dos rivais Mercedes-Benz A45 AMG e Audi RS3 e muscle cars como Camaro e Mustang.

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