MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 27 de fevereiro de 2022

Nas próximas 72 horas, Belarus pode se juntar à Rússia contra a Ucrânia

 


Informação foi dada pelo encarregado de negócios da Ucrânia no Brasil, Anatoliy Tkach


Tribuna da Bahia, Salvador
27/02/2022 17:00 | Atualizado há 3 horas e 20 minutos

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Foto: REUTERS/Gleb Garanich

Por Isadora Duarte
O encarregado de negócios da Ucrânia no Brasil, Anatoliy Tkach, afirmou que, de acordo com informações da Inteligência do país, nas próximas 72 horas, Belarus pode se juntar à Rússia na ofensiva contra a Ucrânia.

"Estamos em guerra e nossa capital está sofrendo ataques. Acho que Ucrânia não tem medo de Rússia elevar a voz. Rússia está na mesma posições (geográficas) que estavam e levando perdas pesadas. Por isso estamos preocupados com a entrada de outro país nessa agressão com o apoio de Belarus contra Ucrânia", disse Tkach em coletiva de imprensa realizada neste domingo em Brasília.

Segundo ele, até o momento foram abatidas 27 aeronaves russas, 26 helicópteros, 146 tanques, 706 veículos blindados, 49 peças de artilharia, 1 sistema antimíssil antiaéreo, 30 automóveis. Cerca de 4,3 mil soldados russos foram mortos e mais de 200 presos, segundo ele. "As tropas russas estão sofrendo perdas pesadas. As tropas de invasão seguem violando as leis de guerra. Se deixar o Putin fazer o que ele quer, ele nunca para", disse.

De acordo com Tkach, a Ucrânia continuará lutando. "Continuaremos lutando porque é uma luta pelos valores democráticos, pelo sistema de segurança internacional criado depois da Segunda Guerra Mundial. Essa é uma ameaça à ordem mundial e não apenas à Ucrânia", afirmou. Tkach destacou também que a Ucrânia condena as prisões de manifestantes pacíficos que participaram de protestos em mais de 50 cidades do país contrários à invasão da Ucrânia. "É uma decisão insana", apontou

Conforme informações do Ministério da Saúde da Ucrânia, repassadas por Tkach, até o momento mais de 210 ucranianos morreram e mais de 1,10 mil ficaram feridos em virtude do conflito.

Fonte: Estadão Conteúdo

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