MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 27 de fevereiro de 2022

Conselho de Segurança da ONU deve analisar hoje crise na Ucrânia

 


O conselho pode invocar um mecanismo chamado Unidos pela Paz P


Tribuna da Bahia, Salvador
27/02/2022 17:38 | Atualizado há 2 horas e 39 minutos

Compartilhe
Foto: Reuters / Carlo Allegri / Direitos reservados

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) votará, ainda hoje (27), uma resolução pedindo uma reunião de emergência da Assembleia Geral da ONU sobre a ação militar da Rússia na Ucrânia. Na reunião desta tarde, o conselho vai invocar um mecanismo chamado Unidos pela Paz (Uniting for Peace, em inglês), com base na resolução 377 da Assembleia Geral, aprovada em 1950.

A resolução diz que a Assembleia Geral, composta pelos 193 países-membros, pode tomar medidas se o Conselho de Segurança não agir, devido ao voto negativo de um de seus cinco membros permanentes, em caso de ameaça ou uma violação da paz ou um ato de agressão.

A assembleia pode considerar o assunto imediatamente com a intenção de anunciar recomendações aos estados membros para tomarem medidas coletivas para manter ou restaurar a paz e a segurança internacionais.

Emergência
Na sexta-feira (25), a Rússia, um dos cinco países-membros com poder de veto, votou contra uma resolução que condenava a invasão à Ucrânia. Esta é a primeira vez, desde 1982, que o Conselho de Segurança pede uma sessão de emergência da Assembleia Geral.

Ontem (26), o secretário-geral da ONU, Antônio Guterres, telefonou para o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy. Na conversa, Guterres reafirmou a determinação das Nações Unidas em ampliar a assistência à população da Ucrânia. Ele informou, ainda, que a ONU lançará, na terça-feira (1º), um apelo para angariar fundos para as operações humanitárias.

Em balanço divulgado neste domingo, o Escritório da ONU para Coordenação de Assuntos Humanitários, informou que pelo menos 64 civis foram mortos e cerca de 180 ficaram feridos. Pelo menos 368 mil ucranianos já cruzaram as fronteiras em direção a países vizinhos.

Fonte: Agência Brasil

Nenhum comentário:

Postar um comentário