MEDIÇÃO DE TERRA

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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Comunidade UX chega ao Oi Futuro conectando arte digital e artistas periféricos

 

Comunidade UX chega ao Oi Futuro conectando arte digital e artistas periféricos

OCUPAÇÃO COMEÇA EM FEVEREIRO COM PALESTRAS E EXPOSIÇÃO DIGITAL COM ARTISTAS FORMADORES, COM PATROCÍNIO DA OI E APOIO CULTURAL DO OI FUTURO. ATÉ ABRIL, PROJETO PROMOVIDO PELA BIENAL DE ARTE DIGITAL EXPÕE OBRA DOS FORMANDOS 

A Bienal de Arte Digital – a ser realizada no fim do ano, no Rio de Janeiro, inicia 2022 promovendo projeto que reúne expressões artísticas e ações de formação para jovens artistas natos digitais ou não de comunidades carioca: o Comunidade UX. Trata-se de uma plataforma de cooperação, informação e formação sobre arte digital, que culmina com a exposição dos trabalhos criados por seus participantes e seus formadores e curadores de maioria pretes, que são artistas com trajetórias já reconhecidas. De 23 de fevereiro até o mês de abril, a Galeria 3 do Centro Cultural Oi Futuro será ocupada pelo Comunidade UX em suas diferentes etapas.

“A ideia de projetos como o Comunidade UX, por parte da Bienal de Arte Digital, é demonstrar que temos, em nossa potência cultural de bases muito sólidas (raízes), a plena condição de protagonismo nas agendas sociotécnicas globais, ou seja, no digital geopolítico. Nossa forma e condição de absorver, refletir, projetar, ressignificar, produzir e fruir ciência e tecnologias através da arte é um papel exclusivamente nosso enquanto comunidade. E por isso ‘UX’, de usuários experientes. Estamos e somos uma sociedade pós-digital do UX em evidência, uma ‘sociedade do usuário’. A potência de novas gerações periféricas não emerge, ela já está lá. O olhar hegemônico das apropriações é que se demonstra desatento”, avalia Tadeus Mucelli, curador e organizador da Bienal.

O Comunidade UX é um espaço para experimentações artísticas digitais e aberto a expressões variadas como animações, design, games, filmes, netart, arte digital, crypto art, apresentações e performances digitais, dados, informação e cidadania digital. O projeto se divide em dois módulos de ação. O primeiro visa a promover um diálogo entre os desejos e as necessidades das comunidades cariocas em relação à arte e à cultura digital como movimento de ponta artístico e cultural. A proposta é ampliar o conhecimento de ferramentas e ajudar na formação artística local através de uma plataforma digital e de uma tutoria presencial – quando possível – e online, com o registro das formações disponibilizadas para futuras outras formações. Para isso, serão oferecidos workshops, palestras e rodas de conversa em temas como Arte Digital/Cultura Digital; Decolonialismo Digital; Afrofuturismo; Sociedade Pós Digital; Cidadania e Direitos Digitais / Web 3.0 e Blockchain / CryptoArt.

O segundo módulo contempla a exibição dos trabalhos integrantes da exposição digital em um framework construído como um cenário digital informacional. Inicialmente, serão apresentadas obras de autoria dos formadores e curadores das ações de formação. Ao longo do processo, até abril, serão substituídas pelas criações dos participantes. Além da galeria no Oi Futuro, irão integrar um circuito online de arte digital, através de uma plataforma digital criada especialmente para reunir artistas das comunidades cariocas, de outros locais do Brasil. 

Como parceiro estruturante, o Comunidade UX conta com a LabSonica, laboratório de experimentação artística do Oi Futuro, onde serão realizados os workshops sobre arte, ciência e tecnologia. O objetivo do Comunidade UX é possibilitar a produção de trabalhos de arte digital de artistas descentralizados, residentes de periferias, das regiões metropolitanas e que estão à margem dos grandes circuitos da arte e foram afetados sensivelmente pela pandemia. Seus participantes, acima de 18 anos, não precisam ser artistas natos digitais, mas preferencialmente com conhecimentos prévios sobre técnicas digitais ou artistas que estão em um modelo híbrido com tecnologias digitais em seus trabalhos.

"É importante frisar que artistas descentralizados, residentes de periferias, das regiões metropolitanas, em sua maioria são pretes e, também, formam um circuito alternativo no campo das artes, ciência e tecnologias. Também transcendem a dinâmica de centralidade hegemônica por fomentarem realidades sociais, revisão histórica das epistemologias, problematizarem o universalismo abstrato, visibilizarem o epistemicídio histórico, verbalizarem o genocídio social e o racismo estrutural. A contribuição destes artistas híbridos no projeto Comunidade UX é uma encruzilhada, que conflui em trocas formativas que promovem a emancipação e visibilidade, a partir do momento em que se apresentam como curadores, formadores, palestrantes e constroem trânsitos com artistas em formação, que partem das mesmas vivências. Tudo isso culmina em uma proposição para o futuro, na construção de novas realidades”, analisa Zaika dos Santos, coordenadora das ações formativas, e palestrante com os temas “Afrofuturismo e Afrofuturismo 2.0 - Arte, Ciência e Tecnologia” e “Afrofuturalidades e BlackAcceleration”. 

O Comunidade UX é patrocinado pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura, Oi e SEREDE, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura - Lei do ISS.

Para baixar imagens, clique aqui: Imagens Comunidade UX 22

OS FORMADORES E CURADORES:

Diego Cerqueira: Engenheiro de Software, graduado em Sistemas de Informação, mestrando em Engenharia de Sistemas e Computação (PESC/COPPE) da UFRJ. Foi Pesquisador e Líder Técnico no ITS Rio, onde construiu inovações cívicas como Mudamos+, LGPDJus e Pegabot. Atualmente é Especialista Web Sênior no Ceweb.br do NIC.br, desenvolvendo projetos com foco em Inteligência Artificial e disseminação de tecnologias web abertas.

Fausto Vanin: Agente da transformação digital. Atua em iniciativas que usam a tecnologia para mudar o contexto social em que vive. Possui mestrado em Informática Aplicada pela PUC-PR e certificação em Inovação e Estratégia pelo MIT Sloan School of Management. Em processo de doutoramento no uso de Blockchain na área da saúde pela Universidade do Vale dos Sinos, é cofundador da OnePercent, empresa que desenvolve soluções com a tecnologia Blockchain. Mentor, palestrante e ativista por causas de impacto social e ambiental na redução de desigualdades.

Felipe Nunes: Artista visual multimídia. Transita entre o gráfico, o sonoro, o digital, a pintura e 3D. Assinou as identidades visuais do Encontro de Cinema Negro Zózimo BulBul de 2019; do espetáculo da Cia. Marginal “Hoje Não Saio Daqui”; do novo site do coletivo Batekoo, além de elaborar criações para GEGE Produções e para artistas como Marcelo Yuka e Rodrigo Maré.

Kerolayne Kemblim: Moradora da comunidade da José Prestes, periferia do bairro Japiim 1, em Manaus. Tem licenciatura em Artes Visuais pela UFAM e uma obra com forte influência dos rituais de cura, de suas vivências corporais e da necessidade de projetar um futuro de abundância. Em 2018, embarcou numa trajetória de viagens independentes de carona por estados brasileiros, em que pôde criar, empreender e desenvolver-se artisticamente de forma autodidata, pensando a memória e vivência do corpo negro no presente, por meio da rede social e de intervenções urbanas pelo Brasil. Sua obra foi tema da exposição “Para cada vela, um pedido”, em 2018, no Amazonas e, em 2019, no Festival de Grafite Pão e Tinta, em Pernambuco. Participou de exposições coletivas como Enciclopédia Negra (2021) e Residência de Arte Urbana Lambes Brasil - RJ (2020).

Lauro Gripa: Engenheiro de Software com 10 anos de experiência. Investidor e usuário de Ethereum desde 2016. Fundador e líder dos embaixadores da comunidade da língua portuguesa da Polkadot e membro da Sociedade Kusama. Utiliza a tecnologia como meio na luta por liberdade.

Lorran Dias: Diretor, roteirista, curador e artista visual, nascido e residente da favela da Maré, no Rio de Janeiro. É graduado em Cinema e TV pela Escola de Comunicação Social da UFRJ. Desde 2017, trabalha em equipes de assistentes de direção da indústria audiovisual, atualmente no Porta dos Fundos. É diretor artístico e executivo da TV Coragem (2020) e cofundador do coletivo Anarca Filmes (2014). Dirigiu e roteirizou filmes como “Entre a Colônia e as Estrelas” (Goteborg Film Fund, 2021) e “Perpétuo” (International Film Festival Rotterdam, 2019) e codirigiu e roteirizou “Usina-Desejo Contra a Indústria do Medo” (Prêmio Especial do Júri no Festival de Cinema de Vitória, 2021).

Lucas Lima: Engenheiro mecânico, professor de robótica, morador do Complexo do Alemão. Foi vencedor do Prêmio Pop da Feira de Negócios Shell Iniciativa Jovem; top cinco da Feira de Negócios Juventude Empreendedora e um dos 15 empreendedores selecionados do Programa de Aceleração Start Ambev. Foi homenageado com o Prêmio Parceiro dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e pela Beygood. Foi TEDx speaker, fellow Prolíder e membro da rede de líderes da Fundação Lemann. Atualmente trabalha como CEO da Infill.

Nicole Pessoa: Desenvolvedora Application Developer na Kyndryl. Autodidata, tem 25 anos e mora na Cidade de Deus, no Rio de Janeiro. Faz parte da equipe de organização da Wakanda Streamers. Envolvida em projetos como “Rabiola” - que transporta a experiência de soltar pipa na periferia para a realidade virtual - e “Beat Bike” - uma bicicleta que leva som aonde quer que vá. Fez parte da equipe Gato Mídia, projeto em que também atuou como educadora.

Pitter Rocha - Guitarrista, compositor, educador e pesquisador. Mestre em música pelo UNIRIO, investiga as relações conceituais, técnicas e ficcionais do som através da lente do afrofuturismo. Explora materiais sonoros pré-gravados, processamento de som em tempo real, guitarra elétrica e pedais de efeitos, dialogando com diferentes campos da música experimental. Entre trabalhos já realizados, está a curadoria e organização da coleção “Sonoridades Cósmicas Latino-Americanas”, com 17 artistas-cientistas de seis países que utilizam dados científicos e artefatos espaciais na criação de suas obras.

Podeserdesligado - Surgida como provocação partida da percepção do acesso rarefeito de pessoas pretas à equipamentos para se produzir música no Brasil, Podeserdesligado (1988, Rio de Janeiro, vive na zona norte de São Paulo, Brasil) é um projeto de Live PA que reflete, através de ritmos afro diaspóricos, narrativas pretas utilizando-se de elementos do Funk, Electro, Break e Gabber. Pode formou-se na Escola de Belas Artes da UFRJ onde começa a investigar sonoridades no campo majoritariamente visual da performance. Com lançamentos em selos como Mamba Rec, Cerealmelodia e Circa (PT), tem um trabalho que se desdobra em vários formatos: produção de beats, Live act, trilha sonora para filmes e oficinas. Assinou a produção musical do disco “Traquejos Pentecostais para Matar o Senhor” com Ventura Profana, fez parte da equipe de produtores do disco “Mozamba” de Josy Anne e recentemente lançou o disco “Especial de Natal” ao lado de Nãovenhasemrosto.

Thais Alvarenga - Fotógrafa documentarista da favela da Vila Kennedy, no RJ. Seu trabalho é voltado para o registro imagético de relações cotidianas na periferia, sobretudo na Zona Oeste carioca. Graduada em Comunicação Social pela Universidade Castelo Branco, tem formação pela Escola de Fotógrafos Populares do Imagens do Povo/UFRJ, entre outros cursos. Entre 2013 e 2021, teve obras expostas no MAM-Rio de Janeiro, na Biblioteca Parque Rocinha, na Galeria 535 do Observatório de Favelas, no Galpão Bela Maré, entre outros espaços.

Vítor Del Rey: Presidente do GUETTO: Gestão Urbana de Empreendedorismo, Trabalho e Tecnologia Organizada, detentor da Escola da Ponte, do Kilombu e do Hub A Ponte Para Pretxs. Cientista Social pela FGV, onde ocupa o cargo de Consultor no Centro de Desenvolvimento da Gestão Pública e Políticas Educacionais. É Mestre em Administração Pública pela EBAPE/FGV; é alumni no MIT-EUA; e MBA em Investimento de Impacto pela Universidad Torcuato Di Tella, Argentina. É ativista político dos direitos civis da pessoa negra e membro da Comissão da Verdade da Escravidão Negra no Brasil.

Vitor Milagres: Artista de Niterói, RJ. Sua atuação profissional inclui música e artes visuais. Desde a adolescência, adquiriu experiência com produção musical e gravações. Em 2017, cocriou o projeto ROSABEGE, um grupo de artistas multimídia que hoje reúne performances por todo o Brasil. Em 2020, iniciou seus estudos em Modelagem e Animação 3D e desenvolveu e participou de iniciativas como a 1ª Semana Imersiva de Moda da América Latina. 

Zadô - Artista multimídia trans não binárie (Ele/Elu). Zadô transita entre as artes visuais e a dança. Já fez parte do Coletivo O Somos e tem formação em ilustração, fotografia, audiovisual, artes cênicas, danças urbanas e dança contemporânea. É habilitade em fotografia pela Escola Guignard - UEMG e trabalha majoritariamente com questões relacionadas ao corpo e suas provocações, como a performance mesclada ao desenho e a expressividade corporal nos campos visuais. Sua pesquisa em arte passa pela ideia de corpos performativos, principalmente dentro da ilustração, da fotografia e do vídeo. Já realizou exposições individuais e coletivas no Brasil e na Argentina. Também trabalha como tatuadore e ilustradore sob o pseudônimo "LADOLIXO" e "GUAXINIM tatu".

Zaika dos Santos:  Natural de Belo Horizonte, é multiartista, pesquisadora e cientista/divulgadora científica do Afrofuturismo, African Futurism, Afropresentismo, NFT e Ciência de Dados. Cunhou o conceito de “Afrofuturalidades” em sua pesquisa acadêmica “Afrofuturismo: Arte, Ciência, Tecnologia e Inovação Africana e Afrodescendente – Processos Pedagógicos em STEM - Mancala Lab”, registrada no Sistema Único de Saúde e que tem sido modelo na discussão de futuralidades negras brasileiras. É Tecnóloga em Audiovisual, em Rádio e TV, em WebDesign; Licenciada em Artes Plásticas na Guignard – Universidade Estado de Minas Gerais - habilitada em Serigrafia e Fotografia e especialista em Ciência de Dados pela Digital House.

Fundadora das iniciativas científica/educacional Afrofuturismo: Arte e STEM, do coletivo artístico e educacional Saltosoundsystem, da iniciativa de multiartes Nok é Nagô, do projeto de cartografias fotográficas e performance Melanina Urbe e da curadoria coletiva Crypto Art Brazil. Coordenadora geral da Black Speculative Arts Movement - Brasil.

Artista multimídia com atuação em artes visuais, artes digitais e artes plásticas em diversas mostras, entre elas, Festival Internacional de Risografia - Artista residente no Faisca Lab (2020), Festival da Diversidade: Diversicon - Performance Transmidiática "Camadas.csv" (2021) - Brasil, Afrofuturism Festival - Carnegie Hall (2022 - EUA), entre outras. Por sua atuação no cenário independente da música eletrônica, possui dois álbuns independentes: o disco de Rap “Desabafo” (2013) e o álbum de música eletrônica “Akofena” (2019), em parceria com o engenheiro de áudio Dubalizer. É pesquisadora afiliada à ABPN (Associação Brasileira de Pesquisadores Negros); cientista filiada ao 500 Women Scientists e curadora da II Bienal Black Brasil Art - 2022 e da Curating the End of the World - Dark Winter – Black Speculative Arts Movement no Festival no New York Live Arts 2022.

BIENAL DE ARTE DIGITAL:

Realizada em 2018 no Rio e em Belo Horizonte, a Bienal de Arte Digital foi promovida pelo Festival de Arte Digital (FAD), com patrocínio da Oi e apoio cultural do Oi Futuro. A programação contou com artistas do Brasil, Chile, China, Espanha, Estados Unidos, Itália, México e Reino Unido, apresentando exposições, performances e simpósios com o tema “linguagens híbridas”. A proposta da Bienal é se tornar uma agenda nacional de arte digital e mostrar a cada dois anos obras e exposições que reflitam temas sociais importantes, evidenciando que a arte possibilita à tecnologia exibir suas experiências sociais.

O FAD é um projeto sobre a exploração inventiva de novas tecnologias no campo da arte, ciência e tecnologia. Um dos eixos do projeto é a exibição de instalações de performances e apresentações diversas privilegiando a arte digital (produzida por máquinas, softwares e programação). A formação de jovens criadores é outro objetivo do FAD, com o trabalho de mediação, oficinas do programa educativo nas exposições, além de palestras ministradas por artistas, profissionais de mercado acadêmicos e demais envolvidos nos campos de ciência e tecnologia, com nomes regionais, nacionais e internacionais.

Desde 2007, o FAD espalhou os temas da Arte através de Novas Tecnologias em quatro pilares de ação em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro em oficinas, palestras, apresentações, exposições de arte e intercâmbio com muitos profissionais pelo mundo, publicações, pesquisas e prêmios nacionais.

Oi FUTURO

O Oi Futuro, instituto de inovação e criatividade da Oi, atua como um laboratório para cocriação de projetos transformadores nas áreas de Educação e Cultura. Por meio de iniciativas e parcerias em todo o Brasil, estimulamos o potencial dos indivíduos e das redes para a construção de um presente com mais inclusão e diversidade. Há 15 anos, o Oi Futuro mantém um centro cultural no Rio de Janeiro, com uma programação que valoriza a convergência entre arte contemporânea e tecnologia. O espaço também abriga o Musehum – Museu das Comunicações e Humanidades, com acervo de mais 130 mil peças. Há 18 anos o Oi Futuro gerencia o Programa Oi de Patrocínios Culturais Incentivados, que seleciona projetos em todas as regiões do país por meio de edital público. Desde 2003, foram mais de 2.500 projetos culturais apoiados pelo Oi Futuro, que beneficiaram milhões de espectadores.

SERVIÇO:

Comunidade UX

Exposição: 24 de fevereiro a 03 de abril 

Quarta a domingo das 11h às 18h

Galeria 3 - Oi Futuro

Rua Dois de Dezembro, 63 - Flamengo 

Não é necessário agendamento

Para mais informações entre em contato:

Luisa Mattos:: luisa.mattos@agenciafebre.com.br 21 99888-0633

Katia Carneiro:: katia.carneiro@agenciafebre.com.br 21 99978-2881

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