O profissional destaca que há saída para que o profissional ou empresa não tenha uma maior carga tributária Na semana passada foi apresentada pelo governo federal, a segunda parte da reforma tributária. Na proposta, a Receita Federal deve aumentar a arrecadação. O advogado tributarista Eliézer Marins falou sobre as reformulações propostas. "Reforma por si só seria uma mudança, e quando se fala de reforma sempre entendemos que é pra melhor, ninguém pensa, por exemplo, de reformar sua casa para pior, sempre pra melhor. Então, eu entendo que reforma tributária seria uma mudança pra melhor do arcabouço tributário", disse o profissional, que acredita que os mais afetados serão os que não têm um bom compliance tributário. "Por não ter profissionais que debrucem sobre a lei para achar uma saída, saída essa que já existe". As mudanças, que parecem afetar apenas os mais ricos, vão afetar a renda dos mais pobres, de acordo com o advogado. "Ao contrário do que está sendo noticiado, a maioria desses contribuintes são classe média, são os que sustentam o país, são os pequenos empresários, são os que mais empregam. Vou citar como exemplo a manifestação do CFOAB que se manifestou contra, apontando um motivo real e justo. O mesmo acontece com vários profissionais que prestam serviços, exemplos: Corretores, contadores, arquitetos, médicos, fisioterapeutas e até mesmo um “mestre-de-obra” que tem uma construtora pequena", analisa. Eliézer critica o Ministro da Economia, Paulo Guedes. O advogado acredita que Guedes prejudica o país com a insistência em tratar de assunto que não entende. "Ele não é tributarista, não é advogado ou contador. Não sabe como é o dia a dia de um profissional da área tributária. Não conhece nem mesmo o dia a dia do pequeno empresário. Caso passe a proposta do jeito que está, ele ficará marcado como pior economista do Brasil, simplesmente porque o “super-rico” tem dinheiro pra pagar um bom advogado para achar uma saída tributária, essa que já existe". O tributarista pontua que Guedes também prejudica a imagem do presidente Jair Bolsonaro, que sempre defendeu a redução da carga tributária. "Para finalizar com chave de ouro, no dia 24 de Junho de 2021, Guedes fez o que o presidente nunca fez. Em videoconferência com a FIESP, ele fez promessa com vinculação eleitoral ao afirmar que promoverá a redução mais intensa de tributos sobre empresas se o presidente Jair Bolsonaro for reeleito", conclui. |
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