Conforme o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), as estimativas começam a ultrapassar os 7%, quase dois pontos porcentuais acima do teto para a inflação
Foto: Ascom / SDE
A grande onda de frio em diversas regiões do país vão pressionar o preço dos alimentos dessa forma, os economistas estão revendo as projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2021.
Conforme o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), as estimativas começam a ultrapassar os 7%, quase dois pontos porcentuais acima do teto para a inflação perseguido pelo Banco Central. Caso isso ocorra, o país registrará neste ano a maior inflação desde 2015, quando foi de 10,67%.
“A onda de frio é mais uma incerteza que a gente tem na inflação, porque ela pode afetar a safra de vários alimentos que tem peso na cesta básica, como a carne bovina, o laticínio, o leite, os derivados da cana, como o açúcar e etanol, e todos fazem parte da variação do custo de vida”, afirma o economista do FGV Ibre, André Braz.
Segundo ele, além do impacto do clima nos preços dos alimentos, o aumento da energia elétrica e combustíveis eleva o risco de o país fechar o ano de 2021 com inflação acima de 7% no acumulado.
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