Rio de Janeiro, 5 de julho de 2021 –
“O novo aumento nos preços da gasolina, do diesel e do gás de cozinha
nas refinarias da Petrobrás anunciado hoje pela estatal é mais uma clara
demonstração da equivocada política de preço de paridade de importação
(PPI), adotada pelo governo Bolsonaro contra a população brasileira e
que penaliza sobretudo os mais pobres.
Baseada
em custos de importação e cotações internacionais de petróleo, esta PPI
privilegia apenas importadores de combustíveis e investidores do
mercado financeiro. Bastou esses agentes pressionarem publicamente a
Petrobrás, alegando “defasagem” dos preços da estatal, para a gestão da
companhia anunciar reajustes de gasolina e óleo diesel. Esses reajustes
são concedidos mesmo diante de uma inflação galopante e que vai sofrer o
efeito cascata deste novo aumento, assim como vem sofrendo com a alta
da energia elétrica.
É
inadmissível que com este novo aumento de 5,9% no gás de cozinha nas
refinarias da Petrobrás, a partir desta terça-feira, o sexto aumento
somente neste ano, o gás de cozinha já acumule uma alta de 37,9%. Nos
últimos 12 meses – ou seja, no período de um ano –, o IPCA registra
elevação de 8,06%. Em sete meses, o aumento do gás de cozinha já é quase
cinco vezes a inflação de um período de um ano”.
Deyvid Bacelar, coordenador geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP)
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