O
Univerciência deste sábado (24) vai revelar um estudo sobre a
escravidão em Sergipe, a partir de inventários nos Arquivos do Estado e
do Tribunal de Justiça. O programa vai mostrar também as pesquisas que
analisam as sequelas deixadas pelo coronavírus no organismo e uma nova
tecnologia que auxilia no tratamento de água. No ar pela TVE,
excepcionalmente neste sábado, às 13h, o programa tem horários
alternativos às segundas-feiras, às 20h, e quartas-feiras, às 7h30.
Uma
pesquisa, desenvolvida pela Universidade Federal de Sergipe (UFS)
apontou que três em cada quatro pessoas escravizadas no Estado, entre
1800 e 1849, eram nascidas no Brasil. A pesquisa surgiu do interesse de
responder questões como as origens da população no estado e a conclusão
veio a partir da análise de inventários nos Arquivos do Estado e do
Tribunal de Justiça. O estudo analisou 885 inventários com informações
de 7.052 pessoas em situação de escravidão para a partilha (divisão de
bens).
Na
Bahia, cientistas da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB),
estão analisando as sequelas deixadas pelo novo coronavírus. Embora
muitos aspectos ainda sejam desconhecidos o trabalho de estudiosos em
todo o mundo trouxe importantes avanços, como na produção de vacinas. A
pesquisa identificou efeitos nos sistemas imune, hematológico, pulmonar,
cardíaco, gastrointestinal, hepático, renal, dermatológico,
musculoesquelético, neurológico, além do tecido adiposo e, até mesmo, na
saúde mental dos pacientes. Até o momento o que se sabe é que pode
existir uma variabilidade da resposta imune de indivíduo para indivíduo,
e que a presença de comorbidades pode intensificar a resposta
inflamatória provocada pela ‘tempestade de citocinas’. Os estudos
contribuem ainda para a descoberta de novas vacinas e também para o
tratamento da doença.
Um
dos principais problemas decorrentes ao tratamento de água está
relacionado ao emprego de coagulantes à base de sais de alumínio, que
geram um lodo tóxico, capaz de causar doenças no sistema neurológico,
como mal de Parkinson e Alzheimer. Uma das alternativas promissoras para
amenizar esse problema é a substituição por coagulantes advindos de
vegetais. Dentre as várias espécies vegetais, a Mimosa tenuiflora,
conhecida popularmente como Jurema- preta, é a espécie mais abundante no
semiárido brasileiro e vem se destacando como grande produtora de
tanino para uso no setor industrial. Os estudos foram desenvolvidos em
laboratório e testados em escala piloto na Estação de Tratamento da
Universidade Estadual da Paraíba (UEPB).
O
programa Univerciência tem a participação de instituições de todos os
estados nordestinos a partir da parceria entre as universidades e
televisões públicas da região. A produção do conteúdo é colaborativa e a
veiculação acontece em TV’s públicas, educativas, culturais e
universitárias, e nos canais das emissoras e das universidades na
Internet.
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SERVIÇO:
Programa Univerciência
Excepcionalmente neste sábado (24), às 13h. Horários alternativos às segundas-feiras, às 20h, e quartas-feiras, às 7h30
Onde: TVE e no www.tve.ba.gov.br/tveonline
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