O cenário é desolador. São mais de 60 mil hectares de lavouras perdidas
nos municípios de Adustina e Paripiranga, dois dos maiores produtores da
região Nordeste da Bahia. A perda na safra de milho chega a 95% da área
plantada e a 90% das lavouras de feijão.
Os prejuízos ainda estão sendo contabilizados e se ao menos parte das
perdas deve ou não – e em que medida – ser repassada ao longo da cadeia
produtiva de alimentos até chegar ao consumido final. A chuva tardia no
início da colheita e a longa estiagem no período final do cultivo
fizeram ruir o sonho de mais de 4 mil agricultores.
Eles esperavam produzir mais de 3, 8 milhões de sacas de milho em 2018,
repetindo o feito do ano passado, quando colheram quase 250 mil
toneladas do cereal e mais de 210 mil sacas de feijão. Paripiranga e
Adustina estão, atualmente, entre os 10 maiores produtores de milho da
Bahia.
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