Rachaduras, forro cedendo e casas inclinadas são problemas encontrados.
Casas do residencial Miguel Arraes foram entregues em 2013.
As 500 casas do residencial foram entregues em junho de 2013, mas, um mês depois, algumas já começaram a apresentar rachaduras, deixando os moradores apavorados. A dona de casa Simone Silva mostrou que, no quarto do filho de 2 anos, a situação da parede é crítica. "É o quartinho que ele dorme só. À noite, fico preocupada, levanto, vou olhar. Ninguém sabe o momento que vai acontecer, porque pode chover, ventar, e com certeza a casa está cedendo", disse.
De acordo com os moradores, ao menos seis casas estão em situação de risco. Quatro delas foram demolidas e reconstruídas, mas a situação continuou a mesma. Roberta Pereira, dona de casa, preferiu desocupar a casa, preocupada com a segurança. Há um mês, ela mora em outro bairro e paga aluguel por conta própria. "Eles não mandaram o auxílo, nem a fiança. Todo dia ligo pra Caixa e dizem que vão resolver. Mas até hoje nada".
O mecânico Marcos Firmino da Silva também teve a casa reconstruída, mas continua insatisfeito. Agora, a casa está inclinando. "A situação é que todo mundo está com medo. A gente coloca o móvel em um lugar e, de repente, ele está do outro lado", reclamou. Na casa de Joelma França, o forro está cedendo. "Tem muito defeito nessa casa. Me entregaram essa nojeira e não ajeitei porque quero que resolvam", completou.
Procurado pela equipe de reportagem do NETV 1ª Edição, o superintendente da Caixa Econômica Federal, Paulo Nery, disse que uma equipe de técnicos está fazendo um projeto para corrigir as falhas na construção das casas. Só depois disso é que as obras poderão ser concluídas. Ele falou ainda que duas famílias estão recebendo auxílio moradia da construtora e que o prazo para que tudo seja resolvido é de 90 dias
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