Familiares e amigos de vítimas querem solução dos homicídios em Goiânia.
Polícia Civil montou força-tarefa para investigar 15 assassinatos na capital.

Com cartazes e roupas brancas, os manifestantes partiram da Praça Cívica, no Centro, por volta das 16h30, e seguiram em caminhada até a Feira da Lua, na Praça Tamandaré. A Polícia Militar acompanhou o ato, que foi pacífico. “O nosso movimento se chama ‘Goiás Quer Paz!’ e esse é o sentimento que nos representa. Também sou mãe e não quero esperar que minha filha seja morta para pedir que façam alguma coisa para acabar com essa violência”, ressaltou Gilmara.
Gilmara questionou a demora em respostas. “Já faz quase um mês que eles estão trabalhando e até agora só prenderam dois suspeitos. Precisamos saber mesmo quem é responsável pelos crimes, pois ficar nessa dúvida só gera mais insegurança”, disse.
Procurada, a assessoria de imprensa da Polícia Civil disse que as investigações estão "em fase avançada" e que a corporação está sempre em contato com os familiares das vítimas para passar as informações necessárias.

A força-tarefa da Polícia Civil investiga 15 assassinatos de mulheres, a execução de um homem e a tentativa de homicídio da jovem. Participam do grupo de investigação 16 delegados, sendo os nove da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), três que atuam em outras delegacias e mais três do interior do estado. Além deles, 30 agentes e dez escrivães também integram a equipe.
Segundo as investigações, os crimes tiveram dinâmica semelhante. Porém, as motocicletas usadas são de marcas e cilindradas diferentes, além das descrições físicas dos suspeitos não serem as mesmas.

ponto de ônibus (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Série de assassinatos
O primeiro crime da série de assassinatos contra mulheres em Goiânia ocorreu em 18 de janeiro, quando Bárbara Luiza Ribeiro Costa, de 14 anos, foi executada por homens em uma motocicleta, no Setor Lorena Park, na capital. Na época, a polícia informou que eles roubaram o celular da vítima e fugiram.
Desde maio, quando surgiu a possibilidade de que exista um "serial killer" na capital, após uma mensagem de voz compartilhada pelo aplicativo de celular Whatsapp, a Polícia Civil tratava o caso como um boato.
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