MEDIÇÃO DE TERRA

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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Única ambulancha para atender ribeirinhos em Macapá está parada


Embarcação teve hélice quebrada durante translado de paciente.
Semsa garantiu conserto para esta quarta-feira (5).

Abinoan Santiago Do G1 AP

Ambulancha está parada desde sexta-feira (31), segundo Semsa (Foto: Reprodução/TV Amapá)Ambulancha está parada desde o dia 31 de janeiro, segundo Semsa (Foto: Reprodução/TV Amapá)
A única ambulancha do município de Macapá está sem funcionar desde o dia 31 de janeiro quando a hélice da embarcação quebrou durante o translado de um paciente do distrito de Bailique até a capital. Na segunda-feira (3) um comerciante de 26 anos, vítima de golpes de faca, precisou ser transferido do Bailique para Macapá em uma embarcação sem suporte médico. Ele não resistiu e morreu durante o percurso realizado em cerca de seis horas.
"O atendimento de urgência foi realizado por médicos no Bailique. No translado, na voadeira alugada pelo Município, o médico avaliou que dificilmente o paciente sobreviveria por causa da gravidade do golpe. Logo depois ele veio a óbito", disse o secretário municipal de Saúde, Dorinaldo Malafaia.
Paciente morreu durante percurso do Bailique até Macapá (Foto: Reprodução/TV Amapá)Paciente morreu durante percurso do Bailique
até Macapá (Foto: Reprodução/TV Amapá)
A família do comerciante contou que durante o transporte a vítima chegou a pedir por oxigênio, mas a embarcaçao não era equipada para atendimento médico. A ambulancha que está sem funcionar é estruturada para prestar os primeiros socorros, além de ser mais veloz. O secretário ratificou que o estado de saúde do paciente era grave.
"Prestamos todo o amparo médico necessário. Ele não deixou de ser assistido no distrito, mas o golpe foi quase fatal. O diagnóstico do médico que acompanhava a família dizia isso. Chegamos até a ir ao velório da vítima para prestar apoio", afirmou Malafaia.
A ambulancha de Macapá é a única no município. Ela atende ao arquipélago do Bailique, onde o acesso é somente pelo rio Amazonas. A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) informou que das três embarcações antes existentes no município, apenas a que está sem a hélice está disponível.
"Uma [ambulancha] teria afundado, segundo informações que nos repassaram, e a outra, devido à falta de manutenção, ficou com o motor sem condições de uso. Já a embarcação sem a hélice, deverá ser consertada ainda nesta quarta-feira [5] para ser mandada no mesmo dia ao Bailique", concluiu Malafaia.

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