Abram os jornais e procurem uma boa notícia sobre o governo do PT. Não
há nenhuma. 13 milhões de analfabetos. O pior saldo da balança
comercial. Ações da Petrobras caem mais de 30% em dois meses. Os juros
sobem. O governo quer aumentar os atendimentos da Bolsa Família porque a
miséria aumentou. A inflação está contida artificialmente pela
manipulação dos preços públicos. A indústria caiu 3%. As novas projeções
do PIB para 2014 já estão abaixo de 2%, aproximando-se de 1,5%. Mas não
é só na economia.
O PT também mostra a sua cara na política. E não é só pela prisão dos
maiores nomes do partido. O vice-presidente da Câmara ofende o
presidente do STF na abertura do ano legislativo. Deputados condenados à
prisão por corrupção resistem a renunciar aos seus mandatos, além de
fazerem protesto em frente ao Supremo. Agora, pasmem, mal punido pelo
Mensalão, o partido é investigado pelo Ministério Público por lavagem de
dinheiro em doações para que os criminosos condenados paguem as suas
multas. Mas não para por aí.
Derrubam a ministra de Comunicações porque defendia compra de mídia
técnica, para que agora R$ 1,9 bi possam ser distribuídos para blogs
sujos e veículos de comunicação chapa branca. Investigados por
improbidade administrativa viram ministros. E ministros que saem fazem
convênios com ONGs de familiares. Isso para não falar do balcão de
negócios que Dilma Rousseff montou para trocar ministérios por segundos
no horário eleitoral. Cada segundo vale um 100 milhões!
Ontem, mais um passo rumo ao abismo. Um apagão atingiu milhões de
cidadãos, centenas de cidades de sul a norte do país. Até agora o
governo não sabe dizer o que aconteceu. Quem diz, com todas as letras, é
um ex-colega de Dilma Rousseff, o doutor pelo MIT, Hugo Sauer, maior
especialista em energia no Brasil, em artigo na Folha de São Paulo:
Explosão
tarifária, deterioração da qualidade e riscos de desabastecimento de
energia decorrem de escolhas equivocadas para promover a expansão da
oferta, sem respeitar a sequência de mérito; de insuficiente capacidade
instalada de usinas hídricas e eólicas, requerendo a operação térmica
muito acima do justificável; de modelo e critérios de operação
deficientes; de alocação de garantia física de venda superior à
capacidade confiável de geração para muitas usinas; da representação
errônea de parâmetros das usinas, reservatórios e da hidrologia no
modelo de operação; de custos de transação e de riscos que poderiam ser
evitados, especialmente nos contratos de suprimento de combustível; de
privilégios para os grandes consumidores, ditos livres, com alocação
assimétrica de riscos e custos entre os ambientes de contratação.
Nada mais funciona no Brasil da Dilma. Trocamo-la ou o último apaga a luz.
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