MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Aos 4 anos, menino é mestre de bateria em escola de samba no AP


Garoto desfila ao lado do pai desde que tinha 1 ano e 9 meses.
Família incentiva estudo e treinamento da criança.

Gabriel Dias Do G1 AP

Garoto quer aprender a tocar todos os instrumentos (Foto: Gabriel Dias/G1)Garoto quer aprender a tocar todos os instrumentos (Foto: Gabriel Dias/G1)
Com o apito e a batuta nas mãos, o pequeno Luiz Carlos Picanço, mais conhecido como Luizinho, de apenas 4 anos, comanda ao lado do pai a bateria da escola de samba Boêmios do Laguinho, em Macapá. Em 2014, o menino desfila pelo terceiro ano consecutivo na agremiação.
Luizinho regendo a bateria ao lado do pai (Foto: Arquivo Pessoal)Luizinho regendo a bateria ao lado do pai
(Foto: Arquivo Pessoal)
Com muita espontaneidade, segundo a família de Luizinho, o garoto desfilou pela primeira vez em 2012 com apenas 1 ano e 9 meses. Desde então, passou a observar o pai Carlos Picanço, o Carlinhos Bababá, na condução da bateria 'Pororoca', como é chamada a bateria da Boêmios.
“Desde então Luiz, por conta própria, ele começou a imitar os meus movimentos e a pedir para estudar e treinar junto comigo. Agora ele já sabe exatamente como reger os instrumentistas”, diz o pai, orgulhoso. Carlinhos Bababá comanda a bateria da Boêmios há mais de 10 anos.
Nascido no dia 8 de abril de 2009, Luizinho carrega no sangue o talento. “Somos de uma família que nasceu no samba e no carnaval. Meu pai e meu avô foram mestres de bateria e acho que isso passou no sangue para o meu filho”, diz Bababá.
Luizinho e Carlinho a frente da bateria Pororoca (Foto: Arquivo Pessoal)Bateria 'Pororoca' comandanda pelos mestres Carlinhos e Luizinho, pai e filho (Foto: Arquivo Pessoal)
Marlene Picanço, mãe do pequeno mestre de bateria, conta que quando estava grávida frequentava os ensaios da agremiação e chegou a desfilar com seis meses de gestação.
“Desde o início eu sentia o Luizinho se remexendo na minha barriga no ritmo da batida da bateria. Às vezes ele dormia e quando o samba parava de tocar, ele despertava querendo mais”, brinca Marlene.
De acordo com a mãe, além de regente, Luizinho está apredendo a tocar todos os instrumentos de percussão da bateria. "Ele aprende apenas ouvindo e observando. Depois que a pessoa termina de tocar, ele vai lá pega o instrumento e começa a imitar os sons", diz Marlene
Família apoia o garoto (Foto: Gabriel Dias/G1)Família apoia o garoto (Foto: Gabriel Dias/G1)
Ansioso para o defile do dia 1º de março no sambódromo, Luizinho diz que está ensaiando para conduzir por mais um ano a bateria da escola junto com o pai. "Já está tudo pronto, minha roupa e meu ensaio estão preparados. Quero logo que chegue o dia", diz o garoto.
Luizinho conta que quando crescer, além de suceder o pai na regência da bateria, quer ser jogador de futebol.
"Vou estudar para me tornar jogador de futebol, mas um dia ainda quero substituir o meu pai na bateria da Boêmios do Laguinho, até lá vou continuar aprendendo com ele", conta o menino.
Carlinhos Bababá diz que o filho tem liberdade para decidir o que quer ser quando crescer, mas admite que fica emocionado quando vê que "o garoto tem tudo para se tornar um mestre de bateria". "Está no nosso sangue e ele tem bastante talento para isso", conclui.
Luizinho durante os ensaios para o desfile da escola (Foto: Arquivo Pessoal)Luizinho durante os ensaios para o desfile da escola (Foto: Arquivo Pessoal)

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