Deputada teria dito que líder de partido sugeriu golpe aos EUA.
País prevê 30 anos de prisão a quem 'conspirar contra a democracia'.
O Parlamento venezuelano aprovou nesta terça-feira (2) a investigação
de um áudio difundido pelo governo no qual uma deputada de oposição,
María Corina Machado, teria afirmado que um líder de seu bloco indicou a
Washington que a única forma de acabar com o regime no país é com um
golpe de Estado.
"Foi proposta a formação de uma comissão mista (...) que será encarregará de aprofundar as investigações em torno da antidemocrática, apátrida e fascista confissão feita pela deputada María Corina Machado", afirmou a segunda vice-presidente do Legislativo, Blanca Eekhout.
Durante a votação da proposta, deputados recordaram que as leis venezuelanas estabelecem penas de até 30 anos de prisão par quem dentro ou fora do país conspirar contra a democracia da nação.
Maduro participa de cerimônia relembrando quase três meses da morte de Hugo Chávez (Foto: Reuters)
O dirigente chavista Jorge Rodríguez e ministro da Informação, Ernesto
Villegas, revelaram uma gravação em áudio da conversa entre Machado e o
historiador e ex-diplomata Germán Carrera Damas.
Na gravação, a deputada indica que o coordenador da Mesa da Unidade Democrática (MUD), Ramón Guillermo Aveledo, teria indicado ao departamento de Estado americano que "a única maneira de sair" do governo de Nicolás Maduro "é provocar e acentuar uma crise, um golpe de Estado ou um autogolpe" na Venezuela.
Machado denunciou a ilegalidade e a manipulação da gravação.
Nos últimos meses, a oposição e o governo têm divulgados escutas que desataram a polêmica dentro da crise política que vive o país depois da eleição de Maduro em abril ao derrotar a Henrique Capriles por uma reduzida margem de votos.
"Foi proposta a formação de uma comissão mista (...) que será encarregará de aprofundar as investigações em torno da antidemocrática, apátrida e fascista confissão feita pela deputada María Corina Machado", afirmou a segunda vice-presidente do Legislativo, Blanca Eekhout.
Durante a votação da proposta, deputados recordaram que as leis venezuelanas estabelecem penas de até 30 anos de prisão par quem dentro ou fora do país conspirar contra a democracia da nação.
Maduro participa de cerimônia relembrando quase três meses da morte de Hugo Chávez (Foto: Reuters)Na gravação, a deputada indica que o coordenador da Mesa da Unidade Democrática (MUD), Ramón Guillermo Aveledo, teria indicado ao departamento de Estado americano que "a única maneira de sair" do governo de Nicolás Maduro "é provocar e acentuar uma crise, um golpe de Estado ou um autogolpe" na Venezuela.
Machado denunciou a ilegalidade e a manipulação da gravação.
Nos últimos meses, a oposição e o governo têm divulgados escutas que desataram a polêmica dentro da crise política que vive o país depois da eleição de Maduro em abril ao derrotar a Henrique Capriles por uma reduzida margem de votos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário