Plantas estão morrendo por causa da falta de água.
Doenças também prejudicam e o preço não está compensando.
Em Conceição do Coité, de onde sai grande parte da produção nacional, as plantas estão morrendo por vários fatores, como a podridão vermelha do tronco, que é causada por fungos e considerada a principal doença da cultura. As folhas das plantas infectadas tornam-se impróprias para o desfibramento.
Além da podridão vermelha do tronco, e ainda pior, tem sido a estiagem prolongada que se abateu sobre a região. No último ano, choveu apenas 270 milímetros em Conceição do Coité, dizimando 50% da lavoura.
Sem chuva e doente, a planta é arrancada facilmente. As fibras não servem para nada e o resultado é produção zero.
Para piorar ainda mais a situação do agricultor, o preço não tem ajudado. Desvalorizado no mercado internacional, hoje o quilo da fibra do sisal é vendido por R$ 1,24, preço mínimo pago pelo governo.
Em 2011, a Bahia produziu quase 80 mil toneladas de sisal. O ano passado, a produção caiu para pouco mais de 48 mil e a expectativa é de que este ano a queda seja ainda maior.
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