MEDIÇÃO DE TERRA

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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Derrotado no Senado, Taques quer discutir representação contra Renan


Partidos independentes discutirão representação no Conselho de Ética.
Eleito presidente do Senado, Renan Calheiros, foi denunciado pela PGR.

Fabiano Costa Do G1, em Brasília

Os senadores Pedro Taques (PDT-MT), que em discurso, disse que disputava como "perdedor" (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)O senador Pedro Taques (PDT-MT) (Foto: Geraldo
Magela/Agência Senado)
Derrotado na eleição para a presidência do Senado, o senador Pedro Taques afirmou nesta sexta-feira (1) que partidos independentes vão discutir se apresentam representação contra o presidente eleito do Senado, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), no Conselho de Ética . O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, denunciou Renan ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelos crimes de peculato, falsidade ideológica e uso de documentos falsos.
“Analisaremos isso [representação contra Renan] com os outros senadores”, disse Taques.
O senador qualificou como “seríssima” a denúncia de Gurgel contra Renan.
“O procurador-geral da República ofertou denúncia seríssima em desfavor do senador Renan Calheiros. Agora, o judiciário terá de falar e nós aqui do senado teremos de ouvir”, afirmou Taques.
Para o senador, o fato de Renan Calheiros ter sido absolvido pelo Senado anteriormente não influencia na decisão do Supremo.
“O judiciário é independente e soberano. O judiciário tem de dar a resposta à sociedade. Confio no judiciário, o exemplo é o mensalão. Temos quadrilheiros e corruptos que dormirão em um lugar que não é sua casa”, disse.
Sobre o resultado da eleição, 56 votos para Renan Calheiros e 18 para o peemedebista, além de dois senadores que votaram em branco e dois senadores votaram nulo, Taques disse esperava “dois ou três votos a mais”. Em 2009, o candidato dos “independentes”, senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), teve oito votos contra José Sarney.
“Infelizmente, tivemos esse número de votos, mas a maioria na democracia vence, respeitando as minorias”, disse.
“Não concordo com votos e brancos e nulos. O cidadão não pode se esconder na covardia do anonimato”, completou.

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