Com dois anos de produção vendidos, a Ferrari Purosangue é um sucesso, mesmo custando muito mais que um Lamborghini Urus e com fila de espera bem longa para os interessados.
Diante disso, até então nada se sabia sobre como o Purosangue é de fato, um bólido que a Ferrari se recusa a classificar como um “SUV”, mas que reconhece ser seu primeiro carro de quatro portas.
Vendo o que a concorrência ajustou ao mercado, a Ferrari decidiu que um V8 biturbo não seria tão atrativo e adicionou um poderoso V12 6.5 aspirado de 725 cavalos e 72,7 kgfm.
Custando US$ 400.000, a Ferrari Purosangue acabou nas mãos da imprensa para apresentar aos clientes e potenciais compradores as críticas sobre seu mais novo carro.
Obviamente a Ferrari está segura em ter vendido dois anos de produção e assim, o impacto das críticas pode ser suavizado.
Mas, a questão aqui é saber se realmente a Ferrari Purosangue faz jus ao preço e ao que se propõe.
Alguns sites tiveram o privilégio de andar na Purosangue e deixaram suas impressões em vídeos de testes com a primeira Ferrari de quatro portas, ainda que não seja a primeira de quatro assentos.
A Motor Trend disse que o V12 6.5 da Purosangue “o ronronar evolui para um grito agudo, um tsunami de uivos agudos”.
Outra crítica ao ruído veio da Car & Driver, que reconheceu o ronco “em um rugido monótono”.
Top Gear e Autocar também andaram e reclamaram do espaço do bagageiro, do excesso de botões, direção menos responsiva, posição dos assentos traseiros e que a Purosangue merece a classificação de Sport Utility, no caso do primeiro veículo de imprensa citado.
Alguns como a Car & Driver acreditam que a Ferrari Purosangue deve dividir a garagem com uma 296 eventual, porém, numa escolha única, o recém-chegado seria a escolha natural.
De todo modo, a maioria dos que andaram reconhecem que se trata mesmo de uma Ferrari ao dirigir, ainda que tenha características distintas dos modelos mais conhecidos.
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