Neste
sábado (17) o Univerciência vai mostrar uma pesquisa sobre o
sequenciamento genômico do coronavírus e o desenvolvimento de método
mais apurado de identificação do cio da vaca, através da medição do
consumo de alimento. O programa destaca ainda um projeto de combate aos
efeitos das manchas de óleo no Nordeste, e o desenvolvimento de sistemas
inteligentes de monitoramento de dutos de transporte de gás. No ar pela
TVE aos sábados, às 14h30, o programa tem horários alternativos às
segundas-feiras, às 20h, e quartas-feiras, às 7h30
O
coronavírus mudou a vida das pessoas nos últimos tempos. De lá pra cá,
muitos são os esforços dos cientistas para entender o que é o vírus,
como ele se comporta e como combater a pandemia. Após mais de um ano, os
registros de reinfecção levaram cientistas da Universidade Federal de
Pernambuco (UFPE) a estudar o sequenciamento genômico do vírus. O
monitoramento de variantes do SARS-CoV-2 representa uma estratégia
necessária para as medidas de vigilância epidemiológica e tratamento da
doença.
Um
cientista da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), junto
com parceiros da Embrapa Gado de Leite, a Universidade de
Wisconsin-Madison (Wisc), nos Estados Unidos, e a Universidade Federal
de Minas Gerais (UFMG), desenvolveu uma pesquisa que consegue
identificar, de forma antecipada, o cio da vaca. O estudo é uma evolução
na questão, uma vez que entre as diferentes técnicas utilizadas nesse
processo, a mais tradicional é a observação visual, passível de falha,
podendo comprometer a eficiência reprodutiva e contribuir para altas
taxas de descarte de vacas e novilhas. A partir do conhecimento de que o
cio causa redução no consumo e comportamento alimentar, o estudo
mostrou que, antes de entrar no cio, as vacas consomem entre 25% e 35%
menos água e alimentos.
Para
combater os danos causados pela presença de resíduos químicos
provenientes da tragédia ambiental que manchou de óleo o litoral dos
nove estados do Nordeste e dois do Sudeste (Rio de Janeiro e Espírito
Santo), dois ex-alunos da Universidade Federal da Bahia (Ufba) criaram o
Bioação Garapuá, e se uniram a um time de cientistas do Instituto de
Geociências e da Escola Politécnica da UFBA, do Grupo Ambientalista da
Bahia (Gambá) e da Associação de Moradores do local, com apoio do Fundo
Socioambiental CASA. O projeto busca reflorestar os manguezais por meio
da fitorremediação, processo no qual plantas nativas da região são
introduzidas no ambiente para acelerar o processo de degradação de
resíduos químicos.
Na
Universidade Federal do Ceará (UFC), os cientistas trabalham no
desenvolvimento de um sistema sensorial óptico para o monitoramento de
dutos de transporte de gás natural. Os sistemas ópticos são compostos
por sensores de fibra ótica, com diâmetro próximo ao de um fio de
cabelo, que são imunes a interferências de campos eletromagnéticos,
podendo ser empregados para aplicações de longa distância. Através de um
edital lançado pela Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento
Científico e Tecnológico (FUNCAP), o grupo teve a oportunidade de
adaptar o sistema baseado em sensores óticos para a manutenção de uma
rede de 200 km de gasodutos da companhia de gás do estado.
O
programa Univerciência tem a participação de instituições de todos os
estados nordestinos a partir da parceria entre as universidades e
televisões públicas da região. A produção do conteúdo é colaborativa e a
veiculação acontece em TV’s públicas, educativas, culturais e
universitárias, e nos canais das emissoras e das universidades na
Internet.
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SERVIÇO:
Programa Univerciência
Sábado (17), às 14h30. Horários alternativos às segundas-feiras, às 20h, e quartas-feiras, às 7h30
Onde: TVE e no www.tve.ba.gov.br/tveonline
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