Profissionais
de saúde que querem atuar de forma voluntária em prol de comunidades
ribeirinhas e indígenas podem se inscrever no Projeto de Telessaúde na
Floresta, realizado pela Fundação Amazônia Sustentável (FAS), em
parceria com a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e a Universidade
Nilton Lins. A inscrição no programa de voluntariado deve ser feita no
link: https://bityli.com/medvoluntaria.
A
FAS executa programas para garantir a melhoria da qualidade de vida de
quem mora na floresta amazônica. Por isso, o atendimento de saúde tem
grande importância, principalmente na pandemia do coronavírus, quando as
consultas são mais necessárias e se tornam ainda mais difíceis de
acontecer. A telessaúde, com atendimentos básicos feitos de forma
digital, está gerando resultados positivos em comunidades distantes.
“A
FAS coordena a Aliança Covid Amazônia, com mais de 120 parceiros, para
diminuir os impactos da pandemia do coronavírus. Nas ações da Aliança,
descobrimos algumas deficiências no atendimento de saúde e, assim,
surgiu o Programa de Saúde na Floresta, com destaque para o projeto
Telessaúde que visa implantar mais de 60 pontos de conectividade em
comunidades tradicionais, garantindo teleatendimentos e ações de
educação em saúde para milhares de moradores de áreas remotas da
Amazônia. A iniciativa recebeu apoio do Todos pela Saúde, programa do
Itaú Unibanco para combater a Covid-19, além de outros parceiros. Para
garantir os teleatendimentos desta grande rede, estamos em busca de
voluntários da área da saúde”, comentou o coordenador do programa Saúde
na Floresta da FAS, Luiz Castro.
Podem
se inscrever no programa de voluntariado, médicos, enfermeiros,
psicólogos, técnicos em enfermagem, fisioterapeutas, fonoaudiólogos,
farmacêuticos, assistentes sociais ou profissionais de outra áreas da
saúde, que morem em qualquer parte do Brasil ou do mundo - com diploma
profissional validado no país - e que tenham disponibilidade para
realizar atendimentos pela internet.
O
profissional também pode escolher em qual comunidade, localizada em
Unidade de Conservação estadual ou federal, deseja atuar. São
comunidades ribeirinhas que ficam nos municípios de Eirunepé, Carauari,
Manicoré, Novo Aripuanã, Borba, Tefé, Coari, Uarini, Jutaí, Juruá,
Alvarães, Fonte Boa, Manacapuru, Novo Airão Iranduba, Itapiranga, São
Sebastião do Uautumã, Beruri e Maués, no interior do Amazonas, além da
comunidade Três Unidos, na zona rural de Manaus.
“Participando
do projeto, o profissional terá o necessário apoio da equipe da FAS
que atua de modo presencial ou virtual nas comunidades. Hoje, já
estamos próximos de 60 pontos de teleatendimento instalados e a maioria
fica em locais bem distantes e de difícil acesso. A telessaúde poupa as
pessoas de precisarem fazer longas viagens para uma consulta médica,
podendo realizá-la ali na sua própria comunidade. Além disso, com o
projeto garantimos atendimento de saúde, teleorientações, rodas de
conversas sobre educação e saúde, entre outras atividades. Então, vem
sendo um ganho importante e que se tornou imprescindível”, disse Luiz
Castro.
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