Agroforte transforma, e torna útil, as partes do peixe que não servem para serem comercializadas | ||
Santa
Catarina continua mantendo o posto de um dos maiores produtores de
pescado do Brasil, fazendo com que a atividade desempenhe importante
papel na economia do estado. E um bom exemplo disso é o Mercado Público
de Florianópolis, que comercializa toneladas do produto por dia. Mas
você já parou para pensar para onde vão todos esses resíduos de peixe e
camarão que sobram no final do dia? Por aqui é a Agroforte quem
reaproveita o que seria lixo e transforma tudo em farinha, muito
utilizada na fabricação de ração animal, e óleo, que pode ser usado como
matéria-prima na produção de cápsulas de Ômega 3. Considerada
uma das maiores empresas de reaproveitamento de resíduos de pescados do
Brasil, a indústria de Biguaçu recebe toneladas de insumos por dia.
Desde pequenos fornecedores, como peixarias, até grandes comerciantes do
produto. E boa parte de sua produção é exportada para diversos países
da América Latina e Europa. “De
forma consciente e em parceria com peixarias, colônia de pescadores,
pequenas, médias e grandes empresas de pescados e mercados públicos, a
Agroforte transforma, e torna útil, as partes do peixe que não servem
para serem comercializadas. Em uma ponta nós recebemos as sobras e na
outra nós entregamos matéria-prima”, pontua José Humberto de Souza,
gestor da Agroforte. Com
papel fundamental no ciclo socioambiental do Estado, a indústria se
enquadra no critério de serviço essencial e não parou durante a
pandemia. A suspensão das atividades da fábrica acarretaria em um sério
problema ambiental aos municípios, com o acréscimo de todo esse resíduo
diariamente nos aterros sanitários. | ||
Nenhum comentário:
Postar um comentário