A especialista lembra que o surgimento de novas variantes pode aumentar o número de casos e de mortalidade, agravando o quadro da pandemia no país.
Para avançar ainda mais no controle da pandemia de Covid-19, os especialistas em saúde afirmam: vacina boa é vacina no braço. A infectologista da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Adielma Nizarala, adverte sobre os riscos de escolher a vacina contra a Covid com base no laboratório fabricante e defendeu o imunizante disponível nos postos, seja ele qual for, a fim conter a pandemia o mais rápido possível.
O
alerta é resultado da observação do comportamento de pessoas, que optam
por escolher a vacina com base nas marcas aprovadas por países cujas
fronteiras foram abertas ao turismo internacional, mediante comprovação
da imunidade. “Não existe a possibilidade de você escolher uma vacina. É
preciso entender que se a gente não frear a doença com qualquer vacina
aprovada, ninguém vai viajar para lugar nenhum”, explicou. A
especialista lembra que o surgimento de novas variantes pode aumentar o
número de casos e de mortalidade, agravando o quadro da pandemia no
país.
A vacinação contra a Covid-19 prossegue em Salvador, com
a aplicação das vacinas da CoronaVac, Pfizer/BioNTech,
AstraZeneca/Oxford e Janssen/Johnson&Johnson. As três primeiras
oferecem a imunização completa, após a aplicação da segunda dose, e a
Janssen em dose única.
A especialista reforça que é preciso
pensar no coletivo, lembrando que todas as vacinas disponíveis estão
aprovadas pela Anvisa, são seguras e eficazes. “Eu vou tomar aquela que
estiver disponível porque esse é meu papel, eu tenho que ajudar a
população e o país a saírem do buraco”, desabafou, se referindo às
crises sanitária e econômica que atingem o Brasil. “As pessoas precisam
ter noção do quão importante é a atitude de tomar a vacina”, reiterou a
médica.
Segunda dose – Adielma também falou sobre a
evolução do esquema vacinal, ao lembrar que hoje Salvador já conta com
26% da população imunizada, com duas doses ou dose única. A
infectologista reforçou a importância de tomar a segunda dose. Ela citou
a falsa impressão que a primeira dose dá, de já estar imunizado, “mas
isso só é possível com a Janssen, que tem dose única”, lembrou. As
demais foram testadas e aprovadas com o uso da segunda dose de reforço.
“Temos
um quantitativo alto de pessoas que deixaram de tomar a segunda dose,
creio que pela sensação de já estar já vacinado, ou devido às falsas
notícias de que a vacina provoca alguma doença no futuro. O fato é que
todas as vacinas são eficientes”, garantiu.
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