Pedro do Coutto
No final da tarde de quinta-feira, em pronunciamento transmitido pela Globonews e publicado nos jornais de sexta-feira, o presidente Mauricio Macri reconheceu erros de seu governo e, fato inédito em confrontos eleitorais, pediu ajuda de Alfredo Gonzales candidato peronista da oposição. Disse que assim agiu para conter o nervosismo do mercado financeiro.
A Argentina é um país que aceita depósitos internos em dólar e por isso possui uma estrutura muito sensível às variações do câmbio.
VOLTA DO PERONISMO – Com essas palavras, na realidade fortaleceu o opositor que já o derrotara nas primárias de agosto por 47 a 32. As urnas argentina vão receber os sufrágios na segunda quinzena de outubro. Ao que tudo indica o peronismo de Gonzales e Cristina Kirchner retornará à Casa Rosada.
Acredito que o recuo de Macri pode ter encontrado sua síntese na bela canção de Andrew Webber e Tim Rice, “Não chores por mim, Argentina”. O musical, calcado na imagem de Evita Perón, alcançou grande sucesso em New York, Rio de Janeiro e na própria Buenos Aires.
E O PIB DO BRASIL? – O ministro Roberto Campos, avô do atual presidente do Banco Central, sempre destacava que em matéria de percentuais estatísticos suas incidências teriam que explicar sobre quais valores absolutos elas se nortearam. Isso porque o crescimento de 0,4% encontrado pelo IBGE no segundo trimestre do ano foi um fato.
Porém, se compararmos essa fração sobre o recuo no período janeiro, fevereiro e março. vamos encontrar uma leitura diferente. Não só porque o crescimento do PIB ficou abaixo da taxa demográfica de 1% a/a, mas sobretudo porque, projetada sobre o resultado dos três meses iniciais de 2019, isso não tem correspondência com a euforia do setor econômico.
Devo frisar que a taxa a que me referi é anual. No trimestre portanto o aumento da população é de 0,25%. O país pode ter evitado cair em recessão. Mas a comparação tem que se estender a um prazo maior do que o de 90 dias.
OUTRO ASSUNTO – O presidente Jair Bolsonaro elevou o ministro Sérgio Moro à condição de patrimônio nacional. Isso de um lado. De outro iniciou a campanha pela sua própria sucessão em 2022. Tanto assim que passou a atacar o governador João Dória, possível candidato do PSDB.
Resta saber de que lado ficará Moro, quando chegar a hora H.
No final da tarde de quinta-feira, em pronunciamento transmitido pela Globonews e publicado nos jornais de sexta-feira, o presidente Mauricio Macri reconheceu erros de seu governo e, fato inédito em confrontos eleitorais, pediu ajuda de Alfredo Gonzales candidato peronista da oposição. Disse que assim agiu para conter o nervosismo do mercado financeiro.
A Argentina é um país que aceita depósitos internos em dólar e por isso possui uma estrutura muito sensível às variações do câmbio.
VOLTA DO PERONISMO – Com essas palavras, na realidade fortaleceu o opositor que já o derrotara nas primárias de agosto por 47 a 32. As urnas argentina vão receber os sufrágios na segunda quinzena de outubro. Ao que tudo indica o peronismo de Gonzales e Cristina Kirchner retornará à Casa Rosada.
Acredito que o recuo de Macri pode ter encontrado sua síntese na bela canção de Andrew Webber e Tim Rice, “Não chores por mim, Argentina”. O musical, calcado na imagem de Evita Perón, alcançou grande sucesso em New York, Rio de Janeiro e na própria Buenos Aires.
E O PIB DO BRASIL? – O ministro Roberto Campos, avô do atual presidente do Banco Central, sempre destacava que em matéria de percentuais estatísticos suas incidências teriam que explicar sobre quais valores absolutos elas se nortearam. Isso porque o crescimento de 0,4% encontrado pelo IBGE no segundo trimestre do ano foi um fato.
Porém, se compararmos essa fração sobre o recuo no período janeiro, fevereiro e março. vamos encontrar uma leitura diferente. Não só porque o crescimento do PIB ficou abaixo da taxa demográfica de 1% a/a, mas sobretudo porque, projetada sobre o resultado dos três meses iniciais de 2019, isso não tem correspondência com a euforia do setor econômico.
Devo frisar que a taxa a que me referi é anual. No trimestre portanto o aumento da população é de 0,25%. O país pode ter evitado cair em recessão. Mas a comparação tem que se estender a um prazo maior do que o de 90 dias.
OUTRO ASSUNTO – O presidente Jair Bolsonaro elevou o ministro Sérgio Moro à condição de patrimônio nacional. Isso de um lado. De outro iniciou a campanha pela sua própria sucessão em 2022. Tanto assim que passou a atacar o governador João Dória, possível candidato do PSDB.
Resta saber de que lado ficará Moro, quando chegar a hora H.
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