Não demorou para ser apelidado de “botinha ortopédica” e, ao longo de 35 anos, o Uno acumulou 4 milhões de unidades produzidas, divididas em duas gerações. A mais recente já tem quase 10 anos de mercado. Mas longevidade nunca foi um problema para esse carrinho, que esperou 26 anos pela primeira reformu-lação completa.
Em todos esses anos, o Uno passou por diversos momentos. Foi o primeiro automóvel 1.0 do mercado, em 1991, que lhe rendeu a versão Mille, simbolizando a era dos carros populares, com tributação do IPI mais baixa.
O sobrenome Mille acabou se tornando o nome da primeira geração, quando a segunda chegou ao mercado. O carrinho também foi o primeiro modelo a receber ignição eletrônica.
Turbo
Quando se fala em Fiat Uno, é praticamente imediata a lembrança do Uno Turbo, versão de alto desempenho que estreou em 1994 como uma evolução do maneiro 1.5R.
O carrinho foi o pioneiro em adotar um motor equipado com turbocompressor. O bloco 1.3 entregava espantosos 105 cv e exigia um radiador de óleo para que o lubrificante não fervesse dentro dos dutos do bloco. Mas todo esse calor tinha um propósito e o Uninho acelerava de 0 a 100 km/h em 9,8 segundos.
Queda de posto
Mas com a chegada do Palio, em 1996, a Fiat reposicionou o Uno para a base da gama até restar apenas a versão Mille, que ficou em linha até dezembro de 2013, quando recebeu a edição de despedida Grazie Mille, numerada em 2 mil unidades. A produção esgotou rapidamente no início de 2014.
Segunda geração
A Segunda geração foi lançada em 2010, com formas mais arredondadas, e segue em linha até hoje. Nesses nove anos, já passou por duas plásticas. Atualmente, o Uno se posiciona entre o Mobi e o Argo. O carrinho é oferecido com motores 1.0 (três cilindros), 1.0 (quatro cilindros) e 1.3, partindo de R$ 46,5 mil.
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