Após
ausência de cinco anos, o 911 GT2 RS retorna habilitado para uso
urbano, mas com características de um carro de competição capaz de
acelerar de 0 a 100 km/h em 2,8s
Calendário de lançamentos de automóveis,
salões, encontro de antigos e demais ocasiões “estáticas” sempre servem
de palco para apresentações. Mas quando se precisa ratificar a razão de
um carro vir ao mundo, o negócio e levá-lo ao Goodwood Festival of
Speed, na Inglaterra. O encontro em que a graça está em colocar carro de
todas as épocas para correr foi o cenário para o lançamento do Porsche
911 GT2 RS, versão mais veloz e potente da história do lendário
esportivo alemão.
Até então o GT3 RS era a opção mais bruta para quem buscava um automóvel com parâmetros de um carro de corrida, mas homologado para uso urbano. Mas com escalada geométrica de potência dos supercarros atuais, a Porsche viu que era necessário ressuscitar a versão, que andava sumida desde 2012.
O motor utilizado no GT2 RS é basicamente o mesmo do 911
Turbo S. Um boxer biturbo 3.8 litros que teve sua potência elevada de
580 cv para 700 cv. O torque também cresceu para cavalares 75 mkgf, que
permite ao bólido acelerar de 0 a 100 cv em 2,8 segundos e chegar à
máxima de 340 km/h. Como um 911 “cascudo”, a tração é apenas na traseira
e a transmissão utiliza caixa de dupla embreagem e sete marchas PDK.
Ajustes
No entanto, todo o ga]nho de potência e torque exigiram algumas alterações no arrefecimento do motor. O Intercooler passou a contar com sistema de borrifo de água vaporizada para reduzir a temperatura do ar comprimido e aumentar a massa injetada nas câmaras.
As tomadas de ar foram alargadas para aumentar o fluxo para os coletores, assim como os para-lamas foram redimensionados para acomodar as enormes rodas aro 20 (na frente) e 21 (na traseira), que calçam largos pneus (265/35 ZR 20 e 325/30 ZR 21, na ordem) e comportam discos de freio em composto de cerâmica.
O chassi adotado é o de competição, com santo-antônio atrás dos bancos. Ele também recorre ao eixo traseiro direcional Ultra High Performance (UHP), que contribui para melhor performance nas curvas.
Por dentro, é um carro de corridas. Bancos em fibra de carbono não permitem ajuste lombar e o deslizamento é limitado devido ao santo-antônio. As vendas começam ainda este ano na Alemanha, onde o preço sugerido é 285 mil euros (R$ 1.057.000).
Até então o GT3 RS era a opção mais bruta para quem buscava um automóvel com parâmetros de um carro de corrida, mas homologado para uso urbano. Mas com escalada geométrica de potência dos supercarros atuais, a Porsche viu que era necessário ressuscitar a versão, que andava sumida desde 2012.
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Ajustes
No entanto, todo o ga]nho de potência e torque exigiram algumas alterações no arrefecimento do motor. O Intercooler passou a contar com sistema de borrifo de água vaporizada para reduzir a temperatura do ar comprimido e aumentar a massa injetada nas câmaras.
As tomadas de ar foram alargadas para aumentar o fluxo para os coletores, assim como os para-lamas foram redimensionados para acomodar as enormes rodas aro 20 (na frente) e 21 (na traseira), que calçam largos pneus (265/35 ZR 20 e 325/30 ZR 21, na ordem) e comportam discos de freio em composto de cerâmica.
O chassi adotado é o de competição, com santo-antônio atrás dos bancos. Ele também recorre ao eixo traseiro direcional Ultra High Performance (UHP), que contribui para melhor performance nas curvas.
Por dentro, é um carro de corridas. Bancos em fibra de carbono não permitem ajuste lombar e o deslizamento é limitado devido ao santo-antônio. As vendas começam ainda este ano na Alemanha, onde o preço sugerido é 285 mil euros (R$ 1.057.000).
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