MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 29 de julho de 2017

A voz da experiência diz que Temer vai se safar


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Miro quer afastar Temer, mas ele vai se safar
Bernardo Mello Franco
Folha
Daqui a cinco dias, a Câmara decidirá se autoriza ou não a abertura de processo contra Michel Temer. O presidente é rejeitado pela maioria dos brasileiros, mas deverá ter votos suficientes para se salvar. É o que preveem os deputados com mais mandatos na Casa.
Para o decano Miro Teixeira, o espírito de corpo dos congressistas tende a beneficiar Temer. “O plenário atuará como um júri, e muitos jurados também respondem a inquéritos por crime comum. Ninguém quer se condenar. É a solidariedade dos culpados”, ironiza o deputado da Rede.
RUAS VAZIAS – No 11º mandato, Miro apoiou o impeachment de Dilma Rousseff e votará pelo afastamento de Temer. No entanto, ele diz que a batalha será inglória. “Os dois cometeram crime de responsabilidade, mas agora as ruas estão vazias. A realidade é que não conseguiremos os 342 votos”, prevê.
O deputado Bonifácio de Andrada, do PSDB, diz que o presidente vai se safar com folga. “Não tenho dúvida. O Temer ganha com mais de 200 votos”, projeta. No décimo mandato, ele reforça o discurso dos parlamentares contra a Lava Jato. “A Câmara é a representação do povo. Os deputados não são santos porque o povo também não é santo”, teoriza.
O tucano diz que o recesso de julho não piorou a situação do presidente, ao contrário do que previa a oposição. “O povo não gosta do Temer, mas também não aporrinha os deputados para votarem contra ele.”
Míseros 5% – Nesta quinta-feira, uma nova pesquisa CNI-Ibope mostrou que a aprovação de Temer caiu a míseros 5%. É o pior desempenho de um presidente desde o fim da ditadura. Para o petebista Paes Landim, que exerce o oitavo mandato, os números não terão qualquer influência no plenário.
“Para nós, políticos, o Temer é bom porque dialoga com o Congresso”, elogia. Ele defende o arquivamento da denúncia e não teme perder votos em 2018. “Se a economia melhorar, o pessoal esquece isso”, aposta. “O eleitor tem memória muito fraca. Daqui a um ano, já esqueceu.”
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