MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 31 de julho de 2017

Se faltam líderes na política, também faltam líderes nas Forças Armadas


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Charge do Mandrake (Arquivo Google)
João Amaury Belém
O comandante do Exército, General Eduardo Villas Bôas, afirma que “o Brasil e suas instituições evoluíram e desenvolveram um sistema de pesos e contrapesos que dispensa a tutela por parte das forças armadas” e reitera que a constituição deve prevalecer: “todos devem tê-la como farol a ser seguido”. No entanto, o próprio guardião da Constituição Federal: o Supremo, através de seu presidente Ricardo Lewandoswki -, mancomunado com o então presidente do Senado, Renan Calheiros, estuprou a Lei Maior da nação brasileira quando manteve os direitos políticos de Dilma Rousseff após sofrer impeachment pelo Congresso Nacional.
Portanto, ao contrário do que afirma o comandante do Exército brasileiro, naquele absurdo episódio ficou claro que nem todos têm a Constituição Federal como farol a ser seguido.
EM NOME DO POVO – Se o general Villas Bôas acreditasse mesmo que a Constituição deve ser o norte de todo cidadão brasileiro, não se pronunciaria da forma como vem se comportando ultimamente, pois o parágrafo único do artigo 1º da tão decantada constituição federal estabelece que “todo o poder emana do povo e em seu nome será exercido por meio dos seus representantes eleitos ou diretamente nos termos da constituição”.
A questão que mais preocupa o comandante do Exército “são as consequências de caráter econômico que podem afetar, em termos de orçamento, os nossos projetos”. Seriam os seus projetos pessoais, general, ou os do Exército? Mas e os projetos do povo brasileiro?
O comandante do Exército está coberto de razão quando diz que faltam líderes ao Brasil. Porém, com todo o respeito, também podemos dizer que faltam líderes nas Forças Armadas.
PODER DO POVO – Segundo o parágrafo único do art. 1º da Constituição Federal, “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”.
Já o art. 142 estabelece que “As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem”.
Ora, induvidosamente, o maior poder constitucional é do povo brasileiro, a ele devem obediência todos os outros poderes. Infelizmente, porém, o povo brasileiro ainda não se deu conta disso!
DITADURA CIVIL – O povo brasileiro não quer ditadura militar, mas também não quer a ditadura civil em que vive atualmente em nossa amada pátria Brasil.
Nós estamos sob a ditadura civil há 32 anos, ou seja, desde 1985 com a implantação da “Nova República”, quando ascendeu ao poder federal o dono da capitania hereditária do Maranhão, José Sarney, em decorrência da morte de Tancredo Neves, que havia vencido Paulo Salim Maluf em eleições indiretas no Congresso Nacional.
Talvez em algum dia as Forças Armadas brasileiras venham a socorrer o povo brasileiro, assim como fizeram nos idos de 1964-1972, e nós só esperamos que não seja tarde demais.
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