Publicada pelo Leia Já, site parceiro do Tribuna da Bahia
por
Nathália Guimarães
Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
Foto: Reprodução
Empresas de tecnologia terão que encontrar o equilíbrio entre a liberdade de expressão e conteúdo de ódio
As empresas de tecnologia Facebook,
Twitter, YouTube, do Google, e Microsoft, bem como a Comissão Europeia,
órgão executivo da União Europeia (UE), apresentaram nesta terça-feira
(31/5) um novo código de conduta para combater o discurso do ódio em
toda as plataformas de mídia social. A UE ampliou os esforços
conducentes a este código de conduta após os recentes ataques
terroristas em Bruxelas, na Bélgica, e Paris, na França.
As empresas de tecnologia terão que encontrar o equilíbrio entre a liberdade de expressão e conteúdo de ódio. Com base no código de conduta, elas terão equipes dedicadas a analisar denúncias em menos de 24h e, caso necessário, removê-las de suas plataformas. As regras valem para os 28 países que são membros da UE.
Também terão de informar seus usuários sobre assuntos proibidos e poderão até enviar notificações para isso. Facebook, Twitter e YouTube vão cooperar uns com os outros para compartilhar as melhores práticas.
As empresas de tecnologia provavelmente não quer ser responsabilizadas por discursos de ódio e agora estão tomando uma posição firme sobre o tema. Mas esta será uma mudança lenta e constante.
O Twitter, por exemplo, já suspendeu 125 mil contas relacionadas com o Estado Islâmico (EI), desde meados de 2015. O grupo extremista tem usado as mídias sociais com sucesso para recrutar integrantes nos últimos anos. O Facebook, por sua vez, concordou em trabalhar com o governo alemão contra o discurso de ódio.
"Reconhecemos que espalhar discursos ilegais de ódio não só afeta negativamente os grupos ou indivíduos a que se dirigem como também impacta negativamente aqueles que pedem por liberdade, tolerância, não discriminação em nossa sociedade aberta e tem um efeito de congelamento do discurso democrático nas plataformas online", informa a UE, em comunicado.
As empresas de tecnologia terão que encontrar o equilíbrio entre a liberdade de expressão e conteúdo de ódio. Com base no código de conduta, elas terão equipes dedicadas a analisar denúncias em menos de 24h e, caso necessário, removê-las de suas plataformas. As regras valem para os 28 países que são membros da UE.
Também terão de informar seus usuários sobre assuntos proibidos e poderão até enviar notificações para isso. Facebook, Twitter e YouTube vão cooperar uns com os outros para compartilhar as melhores práticas.
As empresas de tecnologia provavelmente não quer ser responsabilizadas por discursos de ódio e agora estão tomando uma posição firme sobre o tema. Mas esta será uma mudança lenta e constante.
O Twitter, por exemplo, já suspendeu 125 mil contas relacionadas com o Estado Islâmico (EI), desde meados de 2015. O grupo extremista tem usado as mídias sociais com sucesso para recrutar integrantes nos últimos anos. O Facebook, por sua vez, concordou em trabalhar com o governo alemão contra o discurso de ódio.
"Reconhecemos que espalhar discursos ilegais de ódio não só afeta negativamente os grupos ou indivíduos a que se dirigem como também impacta negativamente aqueles que pedem por liberdade, tolerância, não discriminação em nossa sociedade aberta e tem um efeito de congelamento do discurso democrático nas plataformas online", informa a UE, em comunicado.
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