Por Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews) | Fotos: Reprodução
No mesmo período,as classes mais baixas cresceram. A categoria C2, que abrange família de rendimento médio de R$ 1,6 mil ganhoi 653,6 mil domicílios. Mais 260 mil casas passaram às classes D e E, com renda média de R$ 768.
"Porcentualmente, esse movimento é pequeno. Mas, em termos absolutos, estamos falando em um acréscimo de mais de 910 mil famílias nas classes pobres em apenas um ano", disse Luis Pilli, a Abep. Ao mesmo tempo, a classe A - com rendimento médio de R$ 20,8 mil - ganhou 109,5 mil famílias no mesmo período. Com renda menor, as famílias têm abrido mão de itens como segundo carro e casa maior.
"São decisões que geralmente demoram algum tempo para serem tomadas", avalia Pilli. Na visão de Naercio Menezes Filho, do Insper, as famílias vêm se desfazendo de ativos. "Isso era esperado, porque a crise é muito forte", diz. No entanto, não há números oficial do IBGE para estudar o movimento.
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